O que fazer se alguém for atingido? Ao presenciar alguém ser afetado, não se aproxime ou encoste na pessoa de imediato (pois a eletricidade pode se propagar por você também). Após descarga acabar, primeiramente, cheque se a vítima está respirando, se está consciente ou se precisa ser reanimada.
Muitas funções corporais funcionam por meio de eletricidade, como os músculos ou os nervos cerebrais. Uma forte descarga atrapalha esse sistema. Se os músculos são afetados, ficam flácidos e não podem mais ser controlados. A vítima tomba ao chão, fica caída e não consegue se mexer, paralisada.
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
Segundo o infográfico produzido pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat/Inpe), imagem acima, até 2019 o Brasil registrou 2.194 mortes devido às descargas elétricas e cerca de 43% dessas mortes ocorreram durante o verão.
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Mas afinal, qual a chance de ser atingido por um raio? Bem, esse índice varia em cada país, mas o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estima que essa probabilidade é de 1 em 1 milhão no Brasil.
Os raios podem causar sérias queimaduras, danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo através do aquecimento e uma variedade de outras reações eletroquímicas (provocadas pela descarga elétrica).
Na verdade, o que pode atrair um raio em sua direção são objetos metálicos grandes, como varas de pesca, tripés e tacos de golfe. Veículos sem capota, tais como tratores, motocicletas ou bicicletas, também oferecem risco, e a própria água atrai eletricidade.
Mesmo que a maior parte da corrente do raio leva outros caminhos para a terra, o sistema elétrico da casa vai experimentar o aumento significativo da corrente causando danos potencialmente significativos para qualquer coisa ligada ao sistema elétrico/eletrônico.
Segundo Sílvio Dahmen, professor de Física da Universidade Federal o Rio Grande do Sul, é apenas uma questão de probabilidade: “Como há vários locais onde os raios podem atingir, e isso depende de condições atmosféricas ideais, é muito pouco provável que dois raios sejam observados atingindo um mesmo local”.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Não use o telefone celular para fazer ou receber ligações, se estiver conectado na instalação elétrica, durante uma tempestade ou com relâmpagos em dia chuvoso. Pode-se correr o risco de acontecer a explosão da bateria, de levar um choque, sofrer queimaduras e até mesmo a morte provocada por uma descarga elétrica.
Chuvas e tempestades
Se estiver chovendo forte ou trovejando, é importante se manter dentro de casa e procurar um local seguro, que não corra risco de desabamento ou de ser atingido por raios elétricos. Procure ficar longe de árvores e janelas, e não fique próximo de eletrodomésticos que puxem energia.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
“Pode acontecer de o raio cair próximo a rede telefônica, induzir uma onda de alta tensão, que vai se propagar através da rede, da fiação, pode chegar até o aparelho e a pessoa pode tomar um choque”, explica Alexandre Piantini.
Como não ser atingido por um raioFicar afastado a mais de 2 metros de objetos altos, como postes, árvores ou quiosques;Não entrar em piscinas, lagos, rios ou no mar;Evitar segurar objetos altos, como guarda-chuva, vara de pesca ou guarda-sol;Ficar longe de tratores, motos ou bicicletas.
O raio costuma cair num ponto mais alto, onde as cargas positivas tendem a se acumular. No meio de um descampado, o ponto mais alto é você. Ficar dentro (ou perto) d água, no mar ou piscina, durante uma tempestade, também é a pior das ideias.
Os locais mais altos são pontos em que os raios caem mais frequentemente, pois neles as cargas positivas se acumulam. No meio de um local aberto, a pessoa fica totalmente expota.
As ondas sonoras (ou seja, o som) geradas pelo movimento das cargas elétricas na atmosfera são denominadas trovões. O trovão é o efeito sonoro da expansão do ar quando este é aquecido pela passagem do raio. O trovão é uma onda sonora, e seus meios de propagação são o solo e o ar.
As trovoadas ocorrem quando o ar quente e húmido ascende em pouco tempo, formando nuvens do tipo cúmulos-nimbos. Dentro das nuvens, rápidas correntes de ar geram fricção entre gotas de água e gelo, levando à formação e acumulação de eletricidade estática.
A conclusão é que tomar um banho, enquanto está chovendo muito, é uma péssima ideia. Mesmo se o chuveiro não for elétrico, os encanamentos também podem ser condutores. A água pode favorecer a condução dessa corrente elétrica e o corpo humano molhado acaba ficando menos resistente à eletricidade.
Sendo assim, não há com o que se preocupar. Na hora de dormir, você pode deixar o seu celular carregando na tomada sem nenhum problema. O único alerta fica por conta do carregador a ser utilizado. Evite usar carregadores que não sejam os originais do produto.
Isso pode queimar os aparelhos ligados no momento ou mesmo transferir essa carga para quem estiver usando, ou seja, dar um choque. Portanto, é sim perigoso tomar banho quando está relampejando, assim como é perigoso ficar próximo de telefones, computadores e outros aparelhos elétricos ligados na tomada.
Observou-se que as trovoadas foram encontradas em todo o ano, exceto em setembro, sendo mais frequentes nos meses em que predominam as temperaturas mais altas (dezembro a abril). Ressalta-se que nesse período, a maior média de atividade de trovoadas foi encontrada em março com 2,8 dias de trovoadas a cada ano.
Muitas funções corporais funcionam por meio de eletricidade, como os músculos ou os nervos cerebrais. Uma forte descarga atrapalha esse sistema. Se os músculos são afetados, ficam flácidos e não podem mais ser controlados. A vítima tomba ao chão, fica caída e não consegue se mexer, paralisada.
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