Guerra é uma disposição, uma tensão permanente, uma preocupação constante com a sobrevivência diante da ameça de morte violenta que caracteriza a vida de maneira "sórdida, pobre, embrutecida e curta", nos termos por ele expostos no capítulo XIII do Leviatã.
Ora, como diz o filósofo, o estado de natureza é estado de guerra, um estado marcado por iniciativas invasivas e ofensivas de cada indivíduo contra qualquer outro. Este estado, que vem a ser obrigatoriamente toda vez que o poder soberano é removido, é a pior situação coletiva possível.
Ele não estuda a essência dos homens, mas sim, as condições objetivas dos homens no seu estado natural. A convivência dos homens sem um Estado que os tutele, acarreta uma igualdade aproximada que leva à "guerra de todos contra todos". Neste estado de natureza todos os homens têm direito a todas as coisas.
Assim, generaliza-se o estado permanente de conflito entre os homens, o chamado estado de guerra de todos contra todos (HOBBES, p. 57), uma condição sob a qual se encontra toda sociedade desprovida da tutela daquele que seria, para Hobbes o maior dos poderes humanos: a autoridade do Estado-Leviatã.
Hobbes afirma que, em seu estado de natureza, “o homem é o lobo do homem”. O estado civil seria a solução para uma convivência pacífica, em que o ser humano abriria mão de sua liberdade para obter a paz no convívio social. O monarca, argumenta o filósofo, pode fazer o que for preciso para manter a ordem social.
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O pensamento hobbesiano, divide-se em três fases: Estado de natureza, de guerra e de segurança. Hobbes idealizou a humanidade semelhante a animais selvagens incapazes de desenvolver uma vida em sociedade, pois, segundo seu pensamento, todos eram iguais e essa igualdade era ponto de partida para um estado de guerra.
Contrato Social segundo Thomas Hobbes
Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra. O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior, somente para que pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar.
Essa é a situação dos homens no estado de natureza em que tudo lhes parece ameaçador; estado em que todos têm desejo e vontade de se ferirem, em que vivem em mútua desconfiança, fuga, cautela em suas falas e ações e até mesmo, em certas situações, ameaças e ataques.
Locke é famoso por sua comparação da mente humana com uma folha em branco, tabula rasa, na qual as experiências derivadas das impressões dos sentidos são impressas. Desta forma, haveriam duas formas de surgimento de ideias, pela sensação e pela reflexão, com ideias podendo ser simples ou complexas.
Locke, assim como Hobbes, acredita no ser humano no seu estado de natureza. ... Ao contrário de Hobbes; em que o estado de natureza é um estado de guerra, insegurança e violência; o estado de natureza lockiano é um estado de paz e harmonia com homens dotados de razão e consumidores da liberdade e dos direitos naturais.
No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.
Resumo: Para Thomas Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos. Cada homem, ao querer possuir o que entende ser necessário para si mesmo, pode entrar em conflito com outro que poderá querer a mesma coisa.
Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões.
Em relação ao papel do Estado, Hobbes consi- dera que: A) O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato so- cial deve assiná-lo, para submeter-se aos compromissos ali firmados.
Na visão de Locke a mente do ser humano recém nascido é como um papel em branco (tabula rasa). Somente com o decorrer de sua existência é que o homem, através das percepções dos objetos sensíveis, vai adquirindo o conhecimento, e com isso esta folha em branco (que foi comparada com a mente) vai deixando suas marcas.
No século 17, o filósofo inglês John Locke definiu a mente de um bebê como uma "tábula rasa", como uma folha de papel em branco, que seria marcada por impressões obtidas por meio das experiências e, a partir daí, surgiria o entendimento, a inteligência.
Isso representa dizer que, para ele, não existem ideias inatas, ou seja, com as quais já nascemos (como defendia Descartes), mas o conhecimento é, antes de tudo, obtido por meio da experiência sensível, ao longo de nossas vidas (“somos tábulas rasas”).
De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória. A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a segurança; e a terceira, a reputação.
Para Rousseau o Estado livre é aquele em que os cidadãos participam diretamente dele não substituindo essa participação por dinheiro, onde os negócios públicos são majoritários na mente dos cidadãos, seguindo a mesma linha do pensamento ateniense, pois só era feliz aquele que participava da Ágora (Coisa pública).
O contrato social é o momento em que o ser humano deixa de viver como um ser natural e passa a viver como um ser que se destaca da natureza, criando suas próprias leis, sua moral, os costumes e um conjunto de instituições para que a convivência seja mais harmônica.
O que é o Contrato Social? Para os denominados Contratualistas, o Contrato Social é o que marca a transição do estado de natureza para um contexto de sociedade, através de um pacto com um Estado.
Desse modo, o objetivo da criação do Estado para Hobbes é preservar a vida, é deixar de viver sob o constante medo, para Locke é preservar a propriedade que já existe desde o estado de natureza, e para Rousseau é preservara liberdade civil.
A Filosofia Política de Thomas Hobbes apresenta-se como importante construção doutrinária do século XVII, a qual exerce forte influência na Teoria do Estado e do Direito nos séculos supervenientes, deixando suas marcas nos pilares do pensamento jurídico moderno.
De acordo com Hobbes, a sociedade civil é a "ordem" que resulta do controle do Estado sobre os súditos pelo poder de um contrato (HOBBES, 1967. Leviathan.
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