A educação do campo é a educação formal oferecida à população do campo. De acordo com Roseli Salete Caldart, autora da obra "Pedagogia do Movimento Sem Terra" a Educação do campo pode ser compreendido como fenômeno social constituído por aspectos culturais, políticos e econômicos.
Educação no campo é uma modalidade da educação que ocorre em espaços denominados rurais. Diz respeito a todo espaço educativo que se dá em espaços da floresta, agropecuária, das minas e da agricultura e ultrapassa, chegando também aos espaços pesqueiros, a populações ribeirinhas, caiçaras e extrativistas.
A Educação do Campo é uma política pública que expressa e promove uma política nacional oriunda de uma dívida histórica social, a qual oferta uma educação que atinja a totalidade da população, e tende a estimular à construção de relações baseadas no respeito buscando valorizar o grande montante de brasileiros que ...
A educação do campo é uma proposta abrangente que visa à formação do homem do campo e também a valorização no que diz respeito ao espaço, tempo e modelo de currículo, que mobilize as atividades campesinas abrangentes a toda a família, bem como as estratégias para o desenvolvimento sustentável.
Ao contrário da educação rural, a educação do campo é proposta de diversos movimentos sociais ligados ao campo, por isso, quando se fala em educação do campo é inevitável não pensar em lutas sociais, trabalhadores como protagonistas e sujeitos das ações pedagógicas.
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CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
Para Caldart (2009) esse modelo de educação nasceu vinculada aos trabalhadores pobres do campo, aos trabalhadores sem-terra, sem trabalho, dispostos a reagir, a lutar, a se organizar contra situação em que se encontravam ampliando o olhar para o conjunto dos trabalhadores do campo.
As propostas da Educação do Campo
As principais características são: ... Pedagogia da alternância, ou seja, o respeito ao calendário produtivo local: adequação e organização das atividades escolares e educativas ao planejamento dos produtores locais, buscando promover experiências práticas e teóricas de aprendizagem.
Para a atuação profissional docente no contexto das Ciências Humanas na Educação do Campo, as prescrições da BNCC não elucidam, segundo as participantes do estudo, possibilidades de melhorias, uma vez que a própria Educação do Campo não é pautada no texto normativo.
A escola do campo é assim definida por receber quilombolas, índios, pescadores, extrativistas, agrícolas, assentados, dentre outros, e não por localização espacial. Esta diversidade, constituída por 30 milhões de pessoas, extrapola os limites do “rural” ou do “urbano”.
Em 11 de agosto de 1971, é sancionada a Lei nº 5692, que fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. A propósito da educação rural, não se observa, mais uma vez, a inclusão da população na condição de protagonista de um projeto social global.
Após a CF/88 surge a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) que vai delinear as principais ideias que norteiam as práticas educativas no campo, quanto à metodologia, à didática, ao calendário escolar, etc.
O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), lançado em 2011, tem modificado a realidade das regiões rurais, O país tem hoje 73.483 instituições de ensino municipais e estaduais no campo, das quais 1.856 quilombolas, 2.823 indígenas. As demais 68.804 são escolas rurais ou unidades em assentamentos.
A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que ...
A educação no/do campo surge como expectativa de uma proposta educativa que esteja emaranhada na cultura, tempos e ritmos dos sujeitos do campo em prol de uma sociedade justa que possa ser construída por todos e não imposta por poucos, uma sociedade na qual cidadãos tenham voz e respeito mútuos.
O documento em destaque está organizado a partir dos eixos temáticos: Trabalho: Divisão Social e Territorial; Cultura e Identidade; Interdependência Campo-Cidade, Questão Agrária e Desenvolvimento Sustentável; Organização Política, Movimentos Sociais e Cidadania (PARANÁ, 2006).
A BNCC é um documento que define os conteúdos mínimos a serem trabalhados na formação básica dos alunos. O intuito é promover e garantir e pleno desenvolvimento cognitivo, social e cultural dos estudantes. ... As escolas devem utilizar o documento para nortear a construção dos currículos das redes escolares nacionais.
“Uma das principais estratégias para fortalecer a educação no campo é a formação de professores”, destaca Rita Gomes, do MEC. Segundo ela, um educador que atua no campo deve compreender que a sua atuação docente ocorre em um contexto não homogêneo, em escolas pequenas e com turmas multisseriadas.
Para concretizar a educação do MST é preciso ter: relação teoria e prática; combinação metodológica entre processos de ensino e de capacitação; a realidade com base na produção de conhecimento; conteúdos formativos socialmente úteis; educação para o trabalho e pelo trabalho; vínculo orgânico entre processos educativos/ ...
A educação do campo, como um processo histórico, vincula-se diretamente às lutas dos trabalhadores do campo organizados na forma de movimento social.
Dentre os princípios teóricos e metodológicos da educação do campo que devem orientar as ações das escolas do campo destacam-se: a formação humana em todas as suas dimensões como primazia do ato educativo; o compromisso com um projeto de sociedade, de campo e de agricultura familiar; promover uma leitura crítica e ...
O baixo número de estudantes na zona rural é resultado da falta de políticas públicas voltadas para a permanência daqueles que vivem no campo. ... Sendo assim, professores e alunos enfrentam várias problemáticas como a falta de infraestrutura, alimentação, formação continuada, recursos e materiais didáticos.
Os princípios da educação do campo, explícitos pelo GPT, são os seguintes: a educação do campo de qualidade é um direito dos povos do campo; a educação do campo e o respeito às organizações sociais e o conhecimento por elas produzido; a educação do Campo no campo; a educação do campo enquanto produção de cultura; a ...
Segundo Caldart (2004) o educador do campo deve ser “aquele cujo trabalho principal é o de fazer e o de pensar a formação humana, seja na escola na família, na comunidade, no movimento social” (p. ... Para a autora, a formação humana dos sujeitos é um dos focos principais na atuação dos educadores/professores.
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de- obra dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de ...
No final dos anos 90, os movimentos sociais do campo conseguem articular o movimento “Por uma Educação Básica do Campo” que teve na I Conferência, em julho de 1998, em Luziânia-Go, seu ponto alto e desencadeou todo um processo que vem crescendo, possibilitando o aprofundamento e a construção de um projeto de educação ...
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