Segundo Ferreiro (1996, p. 24) “O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem duvida, em um ambiente social. Mas as praticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.”.
A alfabetização consiste no processo de aprendizagem do sistema de representação dos sons da fala, ou seja, como transformamos os fonemas (sons) em grafemas (letras).
Segundo Soares (2006, p. 15): "Alfabetizar significa adquirir a habilidade de decodificar a língua oral em língua escrita [...]. A alfabetização seria um processo de representação de fonemas em grafemas (escrever) e de grafemas em fonemas".
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
Para Freire (1983) a alfabetização é um ato criador, no qual o analfabeto apreende criticamente a necessidade de aprender a ler e a escrever, preparando-se para ser o agente desta aprendizagem. E consegue fazê-lo na medida em que a alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler.
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Sua filosofia baseia-se no diálogo entre professor e aluno, procurando transformar o estudante em um aprendiz ativo. Nesse sentido, ele criticava os métodos de ensino em que o professor era tido como o detentor de todo o conhecimento, e o aluno apenas um “depositório” — o que ele chamava de “educação bancária”.
Esse modelo é baseado na visão de que o professor é o centro do processo e detentor do conhecimento das matérias, sendo o responsável por depositar aquilo que sabe em seus alunos.
Emília afirma que a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. Neste processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
O bê-á-bá dos métodos de AlfabetizaçãoMÉTODO ALFABÉTICO OU SOLETRAÇÃO. COMO É: É considerado o mais antigo dos métodos. ... MÉTODO FÔNICO OU FONÉTICO. COMO É: Desenvolvido na França e na Alemanha, parte da relação direta entre o fonema e o grafema. ... MÉTODO SILÁBICO. ... PALAVRAÇÃO. ... SENTENCIAÇÃO. ... MÉTODO GLOBAL.
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