Pesquisas sugerem que jovens usuários frequentes de mídia social gastam mais do que duas horas por dia com o uso de redes sociais como Facebook, Twitter ou Instagram irão, provavelmente, relatar problemas de saúde mental, incluindo sofrimento psicológico.
O Instagram foi considerado a pior rede social quando se trata de impacto negativo para os jovens, já o YouTube apresentou aspectos mais positivos em termos de saúde mental, seguido por Twitter e Facebook e Snapchat.
Como qualquer outra rede social, o Instagram tem o objetivo de agregar pessoas, fazer com que compartilhem momentos e se aproximem. Como efeito colateral, há a inserção das marcas na plataforma. Assim, o Instagram torna-se também uma ferramenta para alimentar estratégias de marketing de empresas de todos os tamanhos.
O uso excessivo das redes amplifica emoções de caráter negativo, as quais podem afetar o seu bem-estar emocional e agravar sintomas da depressão, estresse e ansiedade.
Os efeitos nocivos das redes sociais Segundo pesquisa da FGV – Fundação Getúlio Vargas – 41% dos jovens dizem se sentir tristes, depressivos ou ansiosos em contato com as redes sociais. Esse número é quase a metade, o que acende um sinal de alerta muito grande.
"O Instagram é uma maquiagem da vida do outro", comenta. Devido à comparação excessiva com outras pessoas, além da exposição própria na web à espera de curtidas e visualizações, o usuário se sente frustrado, nutrindo um sentimento de insuficiência - o que pode levar à ansiedade, depressão e até suicídio.
Piores redes sociais para a saúde mental
Devido à comparação excessiva com outras pessoas, além da exposição própria na web à espera de curtidas e visualizações, o usuário se sente frustrado, nutrindo um sentimento de insuficiência — o que pode levar à ansiedade, depressão e até suicídio.
Instagram é uma rede social de fotos para usuários de Android e iPhone. Basicamente se trata de um aplicativo gratuito que pode ser baixado e, a partir dele, é possível tirar fotos com o celular, aplicar efeitos nas imagens e compartilhar com seus amigos.
Para 27% dos jovens, bullying e boatos disseminados na internet são o maior problema. Para 15%, a visão alterada sobre a vida “vendida” nas redes sociais é o que mais os prejudica. ... Para 4%, a maior possibilidade de desenvolver problemas relacionados à saúde mental é o maor impacto das redes sociais.
Entre as meninas, o efeito Instagram foi ainda mais devastador: nove em cada 10 se sentem infelizes com seus corpos e pensam em mudar a própria aparência, cogitando, inclusive, procedimentos cirúrgicos. O Snapchat também não foi tão animador.
Instagram, em contrapartida, recebeu mais da metade das avaliações negativas. Sete em cada 10 voluntários disseram que o app fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem.
E, dentre elas, o Instagram foi avaliado como a mais prejudicial à mente dos jovens. Os resultados mostram que 90% das pessoas entre 14 e 24 anos usam redes sociais – mais do que qualquer outro grupo etário, o que os torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais.
O estudo mostrou que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente o sono, a autoimagem e a aumenta o medo dos jovens de ficar por fora dos acontecimentos e tendências (FOMO, fear of missing out). Segundo a pesquisa, o site menos nocivo é o YouTube, seguido do Twitter.
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