A cicatrização é um processo complexo, que envolve mecanismos celulares, moleculares e bioquímicos, visando a restauração da função e estruturas normais dos tecidos. Envolve três etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação.
O processo de cicatrização é dividido didaticamente em três fases: inflamatória, proliferação ou granulação e remodelamento ou maturação.
Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses.
Para tornar o local da ferida mais forte e resistente, acontece a produção de colágeno pelos fibroblastos, que se originam a partir de células mesenquimais quiescentes. A função delas é formar o colágeno, considerado a proteína estrutural do corpo e responsável pela força e sustentação de tensão da cicatriz.
Aplicar calor na ferida por 15 minutos
Aplicar uma compressa quente sobre o curativo ou sobre a ferida por 15 minutos ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, aumentando a quantidade de nutrientes e células no local, acelerando a cicatrização.
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Uma das principais causas da ferida na pele que não cicatriza são os problemas de circulação no sangue. Por exemplo, a má circulação pode afetar as artérias, reduzindo a irrigação sanguínea nas pernas e contribuindo para a dificuldade de caminhar e feridas que levam muito tempo para cicatrizar.
A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).
É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Nela ocorre a proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado “fibroplasia”. Nesse período, as células endoteliais se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos. Esse conjunto forma o tecido de granulação.
Tipos de CicatrizaçãoCicatrização por primeira intenção ou imediata (União primária) Incisão limpa em que as bordas estão aproximadas; ... Cicatrização por segunda intenção ou mediata (Contração e Epitelização) É aquela que permanece aberta; ... Cicatrização por terceira intenção.
A cicatriz hipertrófica é aquela cicatriz que fica um pouco endurecida e mais alta, ou grossa como popularmente é chamada. Já a caracterização de queloide é quando o tecido cicatricial é extremamente duro e isso ocorre fora dos limites da cicatriz.
Segunda intenção: neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes: de acordo com a maneira como foram produzidas, de acordo com o grau de contaminação e de acordo com o comprometimento tecidual. Quanto ao mecanismo de lesão as feridas podem ser descritas como incisas, contusas, lacerantes ou perfurantes.
Fase inflamatória
Essa fase tem um período de duração entre um a quatro dias, sendo que é preciso levar em conta a extensão do ferimento. Ocorre a presença de secreção (exsudato). Além disso, acontece a coagulação sanguínea durante esse estágio, que é formada pelo rompimento de vasos sanguíneos.
– Cicatrização de segunda intenção: quando há perda acentuada de tecido. As bordas da ferida não se unem e, portanto, esse espaço precisa ser preenchido por tecido de granulação que, na sequência, irá reepitelizar. O processo todo pode durar meses.
a) Intenção da ferida: 1ª intenção ou primária – a cicatrização primária envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada; 2ª intenção ou secundária – é uma ferida que envolve algum grau de perda de tecido; 3ª intenção ou terciária – ocorre quando intencionalmente a ferida é mantida aberta para ...
Quando o piercing puder ser retirado sem nenhum esforço, sem sangue e sem secreções, é sinal de que o local já está cicatrizado.
Aspecto rosa-claro – maturação: considerada uma fase de tempo indeterminado, esse é o momento de reparo da pele, que, com a ajuda do colágeno e outros importantes fatores, começa a regenerar o que um dia foi lesionado. Essa fase pode durar de semanas a meses até que a pele esteja completamente regenerada.
Os pontos são retirados em sua totalidade ou de forma alternada dependendo da condição da ferida ou do machucado; O fio é cortado abaixo do nó da sutura e a outra extremidade é puxada lentamente para ser totalmente retirado da pele.
Existem vários fatores que influenciam no reparo total do tecido. Fatores locais, ou seja, ligados à ferida podem interferir no processo cicatricial, como: a dimensão e profundidade da lesão, grau de contaminação, presença de secreções, hematoma e corpo estranho e necrose tecidual e infecção local.
Margarina, salgadinhos, bolachas, macarrão instantâneo, comidas congeladas, refrigerantes, sucos de caixinha e sorvetes, entre outros produtos industrializados, costumam ter grandes quantidades de substâncias que aumentam o estado inflamatório do organismo e dificultam a cicatrizaram.
Conheça alguns fatores que interferem na cicatrização de feridasDimensão e profundidade da lesão;Tipo de tecido lesado;Localização da lesão;Infecção local e grau de contaminação;Presença de secreções;Necrose tecidual;Falta de oxigenação;Tensão na ferida;
Fase inflamatória
O dano tissular é o evento inicial que desencadeia todo o processo de restauração. Imediatamente, o corpo tenta fazer a hemostasia com a contração dos pequenos vasos próximos, agregação plaquetária, ativação da cascata de coagulação e formação de uma matriz de fibrina.
O processo inflamatório leva o organismo a produzir cinco sinais clássicos: calor, rubor (vermelhidão), tumor (inchaço, edema), dor e perda da função. Calor e rubor são causados pela dilatação dos vasos e o aumento de fluxo sanguíneo local leva à coloração avermelhada.
Em alguns casos, o médico pode optar por iniciar tratamento com antibiótico para eliminar uma possível infecção e analgésico para alívio da dor. Casos mais graves podem exigir que o paciente volte ao centro cirúrgico para limpeza e fechamento da ferida.
Abertas: quando ocorre a descontinuidade e rompimento da barreira de proteção da pele, aumentando os riscos de infecção; Simples: evoluem rapidamente para a cicatrização; Complexas: com evolução mais lenta e progressiva, têm maior tendência para cronicidade.
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