A mastite é uma das doenças mais comuns nos rebanhos bovinos e pode afetar a qualidade do leite. A enfermidade causa inflamação na glândula mamária do animal, prejudicando a qualidade e a quantidade de leite produzido. A vaca infectada pode deixar de produzir até três litros de leite por dia.
São 3 os fatores que influenciam diretamente no aumento da qualidade do leite: a nutrição das vacas leiteiras, o bem-estar animal e a capacitação da equipe de tratadores. São ações diretas, pois lidam e condicionam o estado físico e mental dos animais.
A qualidade do leite é definida por parâmetros de composição química, características físico-químicas e higiene. A presença e os teores de proteína, gordura, lactose, sais minerais e vitaminas determinam a qualidade da composição, que, por sua vez, é influenciada pela alimentação, manejo, genética e raça do animal.
O leite de vaca possui um pH levemente ácido de 6,6. Em caso de mastite, inflamação da glândula mamária causada por bactérias, o pH torna-se alcalino. Portanto, qual deve ser o valor do pH do leite de um animal com mastite? pH = 6,6.
Além do aumento do número de células, a mastite provoca alterações nos três principais componentes do leite, gordura, proteína e lactose.
25 curiosidades que você vai gostar
A mastite é a principal doença da glândula mamária responsável por prejuízos financeiros ligados a diminuição na produção do leite, tratamento de animais afetados e até mesmo descarte e morte de animais (DEMEU et al., 2016).
Segundo Auldist e Hubble (1998), a diminuição na produção de leite ocorre em razão das lesões causadas às células epiteliais da glândula mamária, que reduzem a capacidade de síntese e a secreção da glândula mamária.
A mastite é uma das doenças mais comuns nos rebanhos bovinos e pode afetar a qualidade do leite. A enfermidade causa inflamação na glândula mamária do animal, prejudicando a qualidade e a quantidade de leite produzido.
De maneira pratica, podemos destacar que o leite de descarte, principalmente de vacas em tratamento com antibiótico pode ser utilizado para o aleitamento de bezerros depois das primeiras semanas, devendo-se porém evitar o fornecimento para animais que estão alojados em bezerreiro coletivos.
(2007), o pH do leite recém-ordenhado de uma vaca sadia pode variar entre 6,4 a 6,8 e também pode ser um indicador da qualidade sanitária e da estabilidade térmica do leite. Nos casos graves de mastite, o pH pode chegar a 7,5 e, na presença de colostro, pode cair a 6,0.
Esses testes são: análise de temperatura, teste do alizarol, análise de índice crioscópico, densidade, teor de gordura, pesquisa de fosfatase e peroxidase, EST e ESD, neutralizantes de acidez e pesquisa de agentes inibidores do crescimento microbiano, (BRASIL, 2011).
São eles:Garanta a sanidade do ambiente dos animais.Procure cumprir uma rotina para ordenhar as vacas diariamente.Oriente que o ordenhador tenha bons hábitos de higiene.Faça o teste da caneca telada ou de fundo preto antes de iniciar a ordenha.Desinfete os tetos das vacas.
O leite de boa qualidade deve apresentar coloração branca opalescente e ser homogêneo, ou seja, não conter grumos ou material sólido disperso. Não deve apresentar sabores e odores estranhos (BRASIL, 2011). O controle da temperatura de armazenamento do leite é um fator muito importante para garantir a sua conservação.
Outros fatores que afetam a composição do leite são os ambientais, relacionados ao estágio de lactação, persistência na lactação, ordem de lactação, prática de ordenha e clima, além do manejo da alimentação, nutrição e incidência de doenças.
No caso das mastites, as opções de tratamento podem ser injetáveis, por via intramuscular, tais como as penicilinas associadas à diidroestreptomicina (Agrovet®) com período de carência de 72h, ou pomadas intramamárias (Vetimast® Plus VL), com associação de antibióticos e um antifúngico com período de descarte de 96h.
Uma das formas de reduzir os gastos com a mastite é trabalhar na prevenção de novos casos da doença, adotando manejos dentro da fazenda, tais como: teste da caneca de fundo escuro, uso de pré-dipping e pós-dipping (desinfecção dos tetos antes e depois da ordenha), secagem dos tetos com papel toalha, higienização das ...
– Na prevenção e controle da mastite: imergir os tetos previamente lavados em PREVINE MASTITE imediantamente após cada ordenha. Para eficaz prevenção da mastite, efetuar este tratamento também no período seco, uma vez ao dia, diminuindo o número de bactérias nos tetos.
O sangue pode aparecer no leite devido alguma infecção no animal ou até mesmo ferimentos ocasionados acidentalmente. O leite é formado através de células do úbere que recebem nutrientes que, por sua vez, chegam pelo sangue.
A mastite contagiosa é aquela onde uma vaca doente transmite essa mesma bactéria para outras vacas do rebanho, ou seja, a transmissão é feita entre animais. Já na mastite ambiental, a origem da bactéria fica no ambiente frequentado pela vaca.
É tanto pus que a lei permite a presença de 1.000.000 de células somáticas (vulgo pus) por mililitro no leite vendido ao consumidor brasileiro.
O CMT (California Mastitis Test) é um teste que pode ser realizado na sala de ordenha, e é muito prático, devendo porém ser executado por profissional treinado. A contagem de células somáticas CCS é um exame laboratorial que é usado para o diagnóstico da mastite.
O tratamento para mastite bovina clínica poder ser feito com o produto Gentatec – 250 mg para animais de alta produção leiteira ou Gentatec- 150 mg para animais com baixa produção. Deve ser feita a aplicação de 1 seringa em cada quarto afetado.
A mastite pode ser classificada como clínica ou subclínica. A mastite clínica é aquela onde se observa alterações clínicas no leite e no animal, enquanto a mastite subclínica possui caráter silencioso, não sendo detectada a olho nu.
A mastite é a inflamação da glândula mamária que se caracteriza por apresentar alterações patológicas no tecido glandular e uma série de modificações físico-químicas no leite. As mais comumente observadas são: alteração de coloração, aparecimento de coágulos e presença de grande número de leucócitos.
A mastite contagiosa é causada por microrganismos comuns no corpo do animal e a transmissão ocorre de uma vaca doente para as vacas saudáveis do rebanho. É muito comum que a transmissão destas bactérias aconteça durante a ordenha, devido acontaminação dos utensílios utilizados ou das mãos dos ordenhadores.
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