A ideia do etnocentrismo surge a partir do século XVI, em função do encontro entre os europeus e as sociedades das Américas, da África e da Ásia.
O termo é formado pela justaposição da palavra de origem grega "ethnos" que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem juntas" e centrismo que indica o centro. Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas.
O relativismo cultural foi uma reação à escola positivista criada por Auguste Comte, que defendia que a história humana era um caminho contínuo ao progresso científico, aos moldes europeus. Aqueles povos que não estivessem no mesmo estágio que a Europa Ocidental eram julgados inferiores.
A catequização dos índios pelos jesuítas é um caso de etnocentrismo. A própria história do Brasil é contada como se nada existisse antes da chegada dos portugueses, ignorando também a história do continente africano. ... Mas, comportaram-se ao rés da história com práticas que levaram à destruição das culturas nativas.
Entenda o que significa etnocentrismo
Logo, etnocentrismo nada mais é do que enxergar a sua etnia como o centro de tudo, ou seja, ter uma visão de mundo em que todo o resto é avaliado a partir da sua etnia. Nessa visão se desconsidera outras culturas ou, então, se coloca a própria cultura como superior às demais.
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Já no final do século XIX, o antropólogo alemão Franz Boas construía uma crítica à ideia de civilização das teorias evolutivas. Embora não tenha sido o primeiro a utilizar o termo cultura, esse antropólogo foi o primeiro a empregar a palavra em seu sentido moderno, propriamente antropológico.
Se o etnocentrismo é um comportamento muito generalizado – e até mesmo tido como normal – de se reagir à diferença, privilegiando o seu próprio modo de vida em relação aos outros possíveis, o racismo, ao contrário, é uma forma de se usarem as diferenças como um modo de dominação.
Ao criar resistência a vontade dos colonizadores de implantarem suas culturas em terras brasileiras, os Índios começam a ser vítimas de um etnocentrismo mais violento, pois se tornaram um empecilho ao que os portugueses justificavam ser a evolução daquela região, mais no fundo eles desejavam escravizar aquele povo, ...
Os portugueses consideravam o modo de vida tribal como desordenado porque eles buscavam deliberadamente apenas o modo europeu de viver como referencial cultural. No Brasil o etnocentrismo prevalece ainda hoje, pois o homem branco que aqui vive ainda enxerga o indígena como alguém atrasado socialmente.
Assim, são as nossas próprias noções de mundo que servem de referência para o que seria uma análise de mundo correta (isso ocorre na visão etnocentrista, mas não é verdadeiro), tornando o diferente algo menor, causando estranhamento, preconceito, falsas justificativas de dominação e até mesmo a hostilidade.
A partir do relativismo sofista, constrói-se uma corrente chamada de Relativismo Moral, a partir da interpretação dos sofistas de que também a moralidade é importante para o processo de construção do conhecimento. O que vai influenciar na ideia de bem e mal.
Que se considere o relativismo histórico, teoria segundo a qual cada época possui sua própria verdade. Pois bem. Se os relativistas históricos estivessem certos, seria necessário concluir (como eles o fazem) que o conhecimento humano não progride — todas teses científicas e filosóficas não passando de criações datadas.
Boas introduziu o paradigma do relativismo cultural, que combate a classificação hierarquizante das culturas com base nas suas diferenças culturais, foi pioneiro no método etnográfico, em que a convivência do pesquisador com o povo estudado é parte do processo de pesquisa.
A) Etnocentrismo é um termo criado em 1906 pelo sociólogo americano William Graham Summer (1840- 1910).
José Bonifácio acreditava que essa integração seria feita através da mestiçagem, que possibilitaria o surgimento de uma nova raça e a criação de uma cultura comum, na qual prevaleceria o elemento branco e civilizador.
A demarcação de uma terra indígena tem por objetivo garantir o direito indígena à terra. Ela deve estabelecer a real extensão da posse indígena, assegurando a proteção dos limites demarcados e impedindo a ocupação por terceiros.
O etnocentrismo denota a maneira pela qual um grupo, identificado por sua particularidade cultural, constrói uma imagem do universo que favorece a si mesmo. ... Sendo baseado numa preferência que não encontra uma validade racional, o etnocentrismo é encontrado, em diferentes graus, em todas as culturas humanas.
O povo brasileiro foi originado a partir da miscigenação entre diferentes etnias. A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. ... Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
A Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participaram da formação da população brasileira. ... Foram eles, os colonizadores, os responsáveis pela formação inicial da população brasileira. Isso decorreu do processo de miscigenação com índios e negros africanos, de 1500 a 1808.
Esse tipo de preconceito influenciou tanto a forma de observar e classificar outras culturas que começou a ganhar outras dimensões, sendo a mais danosa delas, a ideia de superioridade racial. Foi por conta desse raciocínio que muitos absurdos, como a escravidão, o apartheid e o holocausto foram permitidos.
O conceito de Etnocentrismo é simples, e pode ser aplicado nos dias de hoje, por exemplo: Quando julgamos um comportamento, hábito, costume, valores utilizando o nosso como padrão, estamos agindo de forma etnocêntrica. Sendo essa atitude até hoje comum ao ser humano.
Enquanto o termo eurocentrismo é utilizado somente em relação a Europa e sua posição de centralidade e importância ante as outras histórias e culturas, o etnocentrismo designa um tipo de preconceito donde a cultura em que o indivíduo pertence é considerada correta, enquanto as demais são consideradas absurdas.
O relativismo cultural é importante para que as culturas não sejam estratificadas em camadas hierárquicas, como se existisse “cultura pior” e “cultura melhor”. O relativismo cultural é importante na prática do “olhar o outro” sem, contudo, olhar a partir de “onde estamos”.
O etnocentrismo é a tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence.
Antropólogo polonês, considerado fundador da escola funcionalista da Antropologia. Para ele a cultura é uma totalidade em funcionamento que integra hábitos, costumes, técnicas e crenças. Todo elemento cultural deve ser estudado em seu contexto.
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