Segundo um artigo publicado na revista da Associação Brasileira de Cardiologia, indivíduos pouco ativos apresentam um risco de 20% a 30% maior de morte em comparação a indivíduos fisicamente ativos.
A realidade brasileira. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças relacionadas ao sedentarismo matam 300 mil pessoas por ano no Brasil. Esse número tende a continuar crescendo à medida em que as pessoas dizem “não ter tempo” para praticar atividades físicas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 47% dos brasileiros adultos não chegam a praticar 75 minutos de atividade física intensa ou 150 minutos de exercícios moderados durante a semana, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Isso significa que estão sujeitas a desenvolver doenças cardíacas, diabetes e obesidade. As estatísticas apontam ainda que a falta de atividade física é responsável por 54% do risco de morte por infarto, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer.
Mais de 60% dos brasileiros estão sedentários durante a pandemia, diz estudo. A principal atividade física praticada pela maior parte dos brasileiros durante a pandemia é o revezamento entre sentar-se em frente à televisão e ao computador.
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A ausência ou redução de atividades físicas são comportamentos que caracterizam uma pessoa sedentária. A Sociedade Brasileira de Cardiologia considera o sedentarismo o mal do século e um dos principais motivos para doenças cardiovasculares.
Uma pesquisa com 29 países realizada pela Ipsos mostra que o Brasil tem a adesão mais baixa à prática de atividades físicas, três horas por semana, em média, metade da média global que é de seis horas por semana.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas estão relacionadas a doenças que podem ser influenciadas pelo sedentarismo, como diabetes, câncer de mama e de cólon, e doenças cardiovasculares.
Estatísticas da OMS mostram que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Globalmente, estima-se que isso custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta e outros US$ 14 bilhões em perda de produtividade.
Na população de 15 e 16 anos, o sedentarismo chega a 32,7% e o índice cresce conforme a faixa etária aumenta, atingindo 40,7% na faixa etária de 25 a 34 anos e 64,4% entre 54 e 74 anos. A chegada ao mercado de trabalho é apontada como uma das causas para o abandono da atividade física.
O sedentarismo possui alta incidência na população, sendo considerado um problema de saúde pública. Acredita-se que 46% da população brasileira seja sedentária. Ainda, estima-se que o sedentarismo esteja relacionado com quase 14% das mortes no Brasil.
São Paulo - A prática de atividades físicas vem cada vez mais aumentando entre a população brasileira.
O principal fator que contribui para o aumento do sedentarismo no trabalho é a tecnologia, pois trouxe modos de trânsito mais inativos, causou um aumento nos empregos sedentários e desenvolveu mais atividades sociais que podem ser feitas sentado (ou seja, assistir TV, navegar na web, jogar videogames).
A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo. Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.
Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), 1 em cada 4 adultos e 4 em cada 5 adolescentes no mundo não praticam atividade física dentro do volume esperado (a recomendação é a de que adultos façam de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana).
As novas diretrizes recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para adultos, incluindo pessoas que vivem com condições crônicas ou deficiências, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
Incorporar os exercícios nos serviços de saúde. Oferecer programas de atividade física em diferentes espaços, como parques e praias, e mesmo em ambientes privados. Criar atividades específicas para a população mais velha. Priorizar iniciativas voltadas para os indivíduos menos ativos.
Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população.
Além disso, uma pessoa sedentária tem um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, tais como infarto e AVC, pressão alta e de diabetes do tipo 2, pelo fato de que pode acontecer resistência à insulina, especialmente quando o sedentarismo é acompanhado por uma alimentação rica em açúcar e alimentos ...
Em vida sedentária, o Brasil só fica atrás de Kuwait (67% dos adultos), Samoa americana (53%), Arábia Saudita (53%) e Iraque (52%), segundo o estudo de pesquisadores da OMS e publicado pelo jornal “The Lancet Global Health”.
Estados Unidos, México e Brasil são as nações ocidentais mais ociosas. Ao menos é o que diz um estudo da Universidade Stanford (EUA). Os espanhóis, por exemplo, estão bem melhor colocados.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial. Diante de um momento de tantas incertezas e inseguranças, o desenvolvimento de doenças é comum e maior devido ao estresse diário.
Os pesquisadores lembram que a inatividade física está ligada a um risco aumentado de doenças não transmissíveis, como enfermidades cardíacas, diabetes e cânceres. O sedentarismo é a causa de 5 milhões de mortes por ano, em todo mundo.
De acordo com o IBGE, em 2019, 30,1% dos brasileiros praticaram o nível recomendado de atividade física no lazer, enquanto esse percentual foi de apenas 22,7% em 2013. Entre homens, esse percentual foi de 34,2%, enquanto para as mulheres foi de 26,4%.
Resultados: Trabalho, tempo livre que os indivíduos da pesquisa não possui e família, são os indicadores maiores que influencia no sedentarismo, por não praticar exercício físico. Dos indivíduos que praticam atividade física são os que possuem renda familiar alta e que estão entre a faixa etária de 24 a 26 anos.
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