A América Latina é a região mais urbanizada do mundo em desenvolvimento. Dois terços da população latino-americana vivem em cidades de 20.000 habitantes ou mais e quase 80% em zonas urbanas.
[EcoDebate] A América Latina é a região mais urbanizada do mundo em desenvolvimento. A transição urbana aconteceu de forma acelerada na segunda metade do século XX. ... No ano 2010, última rodada dos censos, a população urbana latino-americana chegou a 78,8% e a população rural caiu para 21,2%.
Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.
O aumento do número de habitantes nas grandes cidades fez com que houvesse maior produção de lixo, que, por vezes, é descartado de maneira incorreta, provocando outros problemas urbanos e também problemas ambientais.
Mais de 80% dos latino-americanos vivem em cidades onde a insegurança urbana aumentou entre os seus cidadãos. É a cidade perfeita. Não há quase crime, nem engarrafamentos, nem contaminação ou sujeira, e o lixo é recolhido a tempo. O transporte público é pontual e sempre há onde se sentar.
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Nos países latino-americanos, o processo de urbanização foi particularmente dinâmico; assim o constata o fato de que, no período 1970-2000, a população urbana cresceu 240%, o que atualmente coloca esta região como uma das mais urbanizadas do mundo em desenvolvimento.
A desigualdade tem muitas faces. A riqueza obscena de poucos, contra a pobreza de muitos; a falta de oportunidades educacionais para as crianças, porque a educação é cara na América Latina; o racismo latente; a violência contra mulheres, povos indígenas, negros ou membros de minorias sexuais; a criminalidade.
O acelerado crescimento urbano latino-americano se alimentou, em primeiro lugar, de um significativo crescimento natural da população; em segundo, de um êxodo rural importante; e, em terceiro, de uma intensa imigração estrangeira.
A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água.
Algumas das consequências desse crescimento urbano desordenado podem ser enumeradas: proliferação das favelas, desemprego, marginalidade e carência de infra-estrutura básica.
Divida o quantitativo da população urbana pelo da população total e multiplique por 100. Assim você encontra a taxa de urbanização, que corresponde ao percentual de população urbana de cada estado em relação à população total.
Definição: Taxa de urbanização é porcentagem da população residente constituída pelos moradores em domicílios em situação urbana em relação à população total.
No Brasil, a taxa de urbanização, medida pela proporção de pessoas que viviam em áreas urbanas, passou de 82,7% em 2004 para 85,1% em 2014. Na Região Norte, houve o principal aumento, passando de 71,0% para 75,9%. O Nordeste apresentou a menor taxa de urbanização, 73,7%.
O que é – Urbanização é o aumento da proporção da população que vive nas cidades em relação à que vive no campo. Atualmente, ela é mais acelerada em países em desenvolvimento, como o Brasil, ou pouco desenvolvidos. Desde 2008, a população urbana mundial é maior que a rural, e essa proporção continua crescendo.
A partir de meados do século XX, principalmente com o processo de industrialização e o surgimento de empregos e oportunidades nas cidades, a urbanização se intensificou em alguns países sul-americanos. Desse modo, grande parte da população migrou das áreas rurais para as áreas urbanas, praticando o êxodo rural.
O processo de urbanização ocorre justamente pela movimentação populacional do campo para a cidade, chamada de êxodo rural. Essa movimentação foi marcada pela modernização do campo e pela industrialização da cidade.
Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor, inversão térmica, chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os diferentes tipos de poluição, como a poluição do ar, das águas e do solo, são problemas ambientais urbanos muito comuns nas cidades brasileiras.
luoman / iStock / Getty Images Plus A urbanização acelerada trouxe diversas consequências negativas ao meio ambiente, assim como a destruição dos rios, aumento das inundações, desmatamento e diminuição dos recursos naturais.
O processo de urbanização ocorreu principalmente devido ao desenvolvimento industrial, modernização do campo, crescimento natural provocando o processo de metropolização.
A pobreza é um dos maiores problemas das áreas urbanas latino-americanas. Muitas famílias desmatam áreas de risco como as vertentes de morros, pois o custo dos imóveis nas áreas com relevo plano é mais elevado, o que repercute em verdadeiras favelas.
Falamos de "cidade latino-americana", por um lado, quando nos referimos de modo geral às grandes metrópoles e aos seus problemas prementes: pobreza e marginalidade, fragmentação e violência, encortiçamento dos centros históricos, urbanização descontrolada do campo, desequilíbrios regionais.
Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), até o final deste ano, o PIB per capita da Venezuela deve cair para US$ 1.630, o menor valor entre os países das Américas, incluindo o Haiti (US$ 1.690).
A África do Sul é o país mais desigual do mundo, com a raça a jogar um factor determinante numa sociedade onde 10% da população possui mais de 80% da riqueza, Segundo um relatório do Banco Mundial.
Tem mais depois da publicidade ;) No continente da América do Sul um dos maiores problemas enfrentados está relacionado ao narcotráfico, que corresponde ao segundo ramo comercial do mundo, um dos principais produtores são latinos, como Peru, Bolívia e Colômbia, os que não produzem atuam na comercialização.
A construção de novas vias, a partir do modelo rodoviário de transporte, facilitou o processo migratório e o acesso aos centros urbanos. Os valores da vida urbana vão ser amplamente disseminados pelos meios de comunicação, principalmente rádio e televisão, como forma de seduzir a população rural a migrar para a cidade.