Elias David Neto – A última estatística indica que a sobrevida média de um rim está em torno de quinze anos. O que quer dizer sobrevida média? Quer dizer que, no fim de quinze anos, 50% dos órgãos transplantados não estarão funcionando e que 50% estarão funcionando.
Atualmente os médicos calculam que, em média, um transplante de um doador vivo pode durar 20 anos. En 1973, quando Sue recebeu seu órgão, entre 30% e 40% dos rins duravam 5 anos. Sue diz que a longevidade também pode ser atribuída aos cuidados tomados por ela.
As taxas de sobrevida dos pacientes com doadores vivos, após 1, 3 e 5 anos do transplante foram, respectivamente, 97,8%, 94,1% e 92,9%. Para transplantes com doador falecido, as taxas de sobrevida para 1 e 3 anos foram, respectivamente, 95,6% e 95,6%.
Por isso, a média de vida do rim transplantado agora é de 15 anos – há casos conhecidos de pessoas que vivem com o mesmo rim transplantado há 40 anos.Ao todo, a Pró-Rim já transplantou pacientes de 17 Estados brasileiros.
A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.
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Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.
Isenção de Imposto de Renda, aposentadoria por invalidez, compra de carro com desconto do IPI, renda mensal vitalícia e a concorrência em cotas de vagas reservadas a deficientes em concursos são alguns direitos que podem beneficiar os doentes renais crônicos.
Além dos cuidados com a segurança alimentar, pacientes transplantados renais devem ter uma alimentação adequada para minimizar as chances do aparecimento de distúrbios como diabetes, dislipidemias, hipertensão e sobrepeso.
O QUE MUDA? Após a realização do transplante, a pessoa vai ser sujeita a acontecimentos positivos e negativos, com expectativas, sentimentos ambíguos, incertezas e até mesmo frustrações, principalmente nos casos da perda do rim transplantado. Há estudos que indicam que os sintomas depressivos são frequentes.
PL 293/11 (clique aqui) que tramita na Câmara propõe dispensar a exigência de contribuição mínima de 12 meses para a Previdência Social para a concessão de auxílio-doença a doador de órgão. Assim, o doador receberá o benefício durante o tempo necessário para a sua recuperação após o procedimento cirúrgico.
Apesar de parecer uma escolha fácil, o transplante de fígado só é considerado quando não há mais outras formas de combater a doença e o paciente corre risco de morte.
Atualmente o transplante é um tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta um índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicado nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses.
O hepatologista Carlos Baía, do Hospital de Transplantes aconselha que antes de consumir bebida alcoólica é importante preparar o estômago e fígado, ou seja, escolhendo, sobretudo, alimentos ricos em gordura. É importante também beber bastante água para manter a hidratação, evitando a perda de líquido no organismo.
Dá para viver normalmente com um rim só? A maioria das pessoas vive sem restrições, desde que o rim que fica esteja saudável. Isso porque ele naturalmente aumenta de tamanho para assumir a função daquele que foi removido.
As complicações urológicas geralmente são mais frequentes após o transplante renal, no qual a fístula uri- nária é mais frequente e precoce, seguido por obtrução, e mais tardiamente a estenose (Tabela III).
A doação de medula óssea no centro cirúrgico é feita sob anestesia geral e dura em média duas horas. Para aspirar a medula são feitas punções com o auxílio de agulhas nos ossos da bacia. O volume retirado é de até 15% e não causa nenhum prejuízo à saúde do doador.
Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.
Preferir os alimentos integrais (arroz, macarrão, pão, entre outros) Ingerir frutas diariamente, lavar bem antes de consumir. Se for diabético, dê preferência àquelas frutas com menos calorias. NUNCA ingerir alimentos crus como carnes, peixes, mariscos, ovos.
Os cuidados de enfermagem incluem: monitorização dos sinais vitais, balanço hídrico rigoroso, acompanhamento e coleta de exames laboratoriais, monitorização de sinais de sangramentos, troca de curativos, vigilância do padrão respiratório e cuidados relativos à imunossupressão, dentre outros.
A carteirinha de doador é o único documento de comprovação de cadastro emitido pelo REDOME e para solicitá-la, basta entrar em contato com o hemocentro em que realizou seu cadastro. Caso seu cadastro tenha ocorrido em uma campanha, procure o hemocentro do seu estado.
A evolução de uma criança com um rim único é boa e não parece existir maior risco de desenvolver insuficiência renal na criança com rim único, desde que o outro rim seja normal. Assim, desde que seja uma anomalia isolada e que o rim cresça bem, o seu filho(a) poderá ter uma vida normal.
O Projeto de Lei 1996/07, da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), estende o Benefício de Prestação Continuada (BPC-Loas) aos portadores de insuficiência renal que dependem de hemodiálise e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
O benefício corresponde a 91% do salário-de-benefício, que é a média de 100% dos salários recebidos pelo trabalhador ao longo da carreira. Em outras palavras, se o trabalhador contribuiu por dois anos, todo o valor recebido no período é somado e então divido por 24 (total de meses de contribuição).
O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
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