O álcool também pode envenenar fibras musculares. A cerveja, em particular, afeta as fibras anaeróbicas de rápida contração, inibindo uma enzima que ajuda a alimentar o músculo. Quando isso acontece, as fibras não se adaptam como deveriam por até três dias. O resultado: um período de recuperação mais longo.
– Beber uma cerveja ou outra não faz mal, mas pode atrapalhar o rendimento quando em quantidades altas, pois a bebida pode trazer desidratação no pós-treino. ... – É importante dizer que o consumo moderado da cerveja não influencia no desempenho final do atleta.
As pessoas que praticam exercícios regularmente e têm boa capacidade aeróbica tendem a consumir uma quantidade surpreendente de bebida alcoólica, segundo um novo estudo (bem adequado ao fim de ano) sobre a interação entre condicionamento físico, exercício e ingestão de álcool.
- Quem pratica atividade física e consome o álcool tem uma deterioração da qualidade física, pois a bebida diminui a força, a velocidade, a capacidade respiratória e muscular, o equilíbrio e prejudica a respiração.
Lembrando que após a curtição o corpo precisa se recuperar, assim, não existe um tempo definido, portanto, este processo pode demorar entre 12 a 36 horas. Na ressaca vale repor os líquidos e não se esquecer do consumo de água, ou bebidas isotônicas, além de alimentos saudáveis que possam repor a glicose.
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Ocorre a diminuição dos níveis de testosterona o que altera o crescimento muscular e faz um “down-regulation” no anabolismo muscular. De fato, nas duas situações o consumo de álcool parece levar ao menor ganho de massa muscular e a diminuição da recuperação muscular a longo prazo.
Os resultados mostraram que mulheres nas categorias de condicionamento físico moderado e alto tinham 58% mais chances de beber mais álcool (mais de nove doses semanais), em comparação com mulheres que praticam menos atividade física.
Como as bebidas alcoólicas desidratam, interferem na absorção de vitaminas e minerais, atrapalham a síntese proteica e diminuem os níveis de testosterona no organismo, os processos relacionados à manutenção e ao crescimento muscular são prejudicados.
De acordo com os autores, isto ocorre porque o álcool interfere com a atividade dos genes responsáveis pelo ganho de massa muscular, afetando a sinalização dos famosos IGF-1 e mTOR, termos muito conhecidos por aqueles que buscam a hipertrofia.
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