A resposta de Kant é clara: “Sim! Enquanto se relaciona à religião, porque a religião não é nada mais do que a aplicação da teologia à moralidade, isto é, aos bons princípios, e uma conduta agradável ao supremo ser”.
Kant chamou essas coisas de “fenômenos”. O que nem os sentidos nem a experiência captam, o que só pode ser postulado pela razão pura ou intelecto, não pode ser conhecido. Leia-se Deus, definido como uma figura imaterial, infinita e criadora de todas as coisas, logo fora do espaço, do tempo e sem causa nenhuma.
De acordo com Kant, a existência de Deus e os conceitos de liberdade e imortalidade não podem ser afirmados ou negados no campo teórico, nem podem ser cientificamente demonstrados. Porém, Kant expressou a necessidade da crença em Deus e nos conceitos de liberdade e imortalidade em sua filosofia moral.
Para Immanuel Kant (1724-1804), moral e religião estão ligadas de modo estreito, diferenciando-se apenas pelo fato de que na moral os deveres são praticados como princípios fundamentais de todo ser racional, e pelo fato de que esse último deve agir como membro de um sistema universal de fins, enquanto que na religião ...
Principais Ideias de Kant
Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. O julgamento estético e teleológico unem nossos julgamentos morais e empíricos, de modo à unificar o seu sistema.
39 curiosidades que você vai gostar
A crítica kantiana deriva do seguinte fato: o filósofo alemão colocou a própria razão e as possibilidades reais de conhecimento em questão. Isto é, em vez de questionar como eu conheço os objetos, perguntou se o próprio conhecimento é possível.
A grande característica dos pensamentos que envolvem Kant está em seu julgamento estético e teleológico, onde estes se unem a fim de juntar os julgamentos empíricos e morais; unificando o sistema social como um todo.
Moral trata-se de um conjunto de valores, normas e noções sobre o que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade.
Embora alicerce as religiões, a ética as suplanta, pois seus princípios são universais, ou seja, valem em qualquer tempo e em qualquer lugar – enquanto a moral muda conforme os hábitos e costumes e interesses característicos do tempo e do lugar.
Por isso que, nesse aspecto, segundo Kelsen, a religião se aproxima mais do Direito do que a moralidade, pois as religiões são socialmente organizadas e conseguem ameaçar o assassino com a punição por uma autoridade, ainda que essa seja sobre-humana (Deus), possuindo um caráter transcendental.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa. No entanto, para Aristóteles, além de causa primeira, Deus é também a causa final que cria a ordem do universo.
Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão, fundador da “Filosofia Crítica” - sistema que procurou determinar os limites da razão humana. Sua obra é considerada a pedra angular da filosofia moderna.
Por que é tão difícil ler Kant? Porque é preciso ter “chaves de leitura” para sua compreensão. E é o que nos oferece a leitura deste livro de Luc Ferry. “Sem essas e algumas outras chaves da mesma ordem, hoje é quase impossível ler diretamente Kant.
No pensamento monoteísta, Deus é o Ser Supremo e principal foco de fé. No teísmo, Deus é o criador e sustentador do Universo, enquanto no deísmo, Deus é o criador, mas não o sustentador do Universo. No panteísmo, Deus é o próprio Universo.
Para Kant, a liberdade relaciona-se com a autonomia, é o direito do indivíduo dar suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. E, só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e, não apenas pela própria vontade da pessoa.
Deus e a alma não podem ser conhecidos porque não aparecem como fenômenos no espaço e no tempo. A liberdade, porque contraria o princípio de causalidade: liberdade é aquilo que não tem causa, e o que é absolutamente livre não pode ser matéria de conhecimento.
Moral representa os hábitos e costumes de uma sociedade, enquanto ética é um comportamento moral individual racionalizado e uma espécie de filosofia da moral.
Em suas visões, enquanto a ética tem seus próprios princípios e sua razão de ser, não necessitando da religião, a religião, por sua vez, por abarcar todas as dimensões da vida humana, deve ter uma dimensão moral, de maneira que a religião necessita da ética, não podendo ser reduzida a ela.
De qualquer modo, a religião pode contribuir para a moral, de múltiplos modos. A religião autêntica deverá constituir mais um impulso para a acção ética. Quando se pergunta pelo fundamento último da moral na sua incondicionalidade, é difícil não ser confrontado com a religião e o absoluto de Deus.
b) Moral é a reflexão sobre a conduta humana que orienta os princípios sobre o bem e o mal, visando o bem comum. c) Moral é um conjunto de hábitos e costumes colocados à disposição dos indivíduos em determinado contexto social. d) Moral é um conjunto de leis que compõem a constituição que rege cada organização social.
“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de decisão da vontade que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir contra as regras morais.”
Uma moral (do latin morālis) é uma mensagem transmitida ou uma lição a ser aprendida a partir de uma história ou evento. A moral pode ser deixada ao ouvinte, ao leitor ou ao espectador para determinar por si mesmo, ou pode ser explicitamente encapsulada em um aforismo.
A filosofia de Kant possui duas fases: a pré-crítica (1755-1780) e a crítica (1781-1800). Na pré-crítica, há a afinidade do filósofo com o pensamento metafísico e racionalista. Essa fase termina em 1770, ao assumir a Cátedra de Lógica e Metafísica na Universidade de Königsberg.
De acordo com Kant, os racionalistas fingem tudo saber e tudo compreender, além de elevar a razão ao patamar de tudo conhecer e poder determinar a existência das coisas sem recorrer a uma prova que aponte a verdade e a realidade daquilo que ela postula, como sendo verdadeiro e existente.
A crítica é o tema fundamental da filosofia de Immanuel Kant (1724-1804), a qual aparece em sua obra Crítica da Razão Pura (1781). ... A principal motivação para a crítica contra a metafísica tradicional foi a investigação da incerteza dessas conclusões e da fraqueza dos argumentos em que se assentavam.
Que benefício os cristãos acreditavam ganhar ao participar das Cruzadas?
Como os Eteres eram utilizados durante o século xvii e xviii?
O que é renda mensal individual?
Porque os átomos se unem para formar as moléculas que compõem as substâncias?
Como se diz paraíso em tupi-guarani?
Como saber o endereço do servidor proxy?
Pode lavar as frutas com detergente?
Como descobrir a senha eletrônica da Caixa?
Quais são os planos da Oi fibra?
Qual a senha do Internet Banking Caixa?
Como descobrir sua posição no futsal?
Como saber a senha do meu dotz?
Como saber o nível No Duolingo?
Como saber quais números estão cadastrados no meu CPF Vivo?