Terapia de aceitação e compromisso é uma forma de aconselhamento e um ramo da análise do comportamento clínico.
A Terapia de Aceitação e Compromisso (doravante ACT) associa processos de aceitação e atenção a processos de compromisso e mudança de comportamento para a criação de uma flexibilidade psicológica.
O objetivo da ACT é “aumentar a flexibilidade psicológica, ou seja, a habilidade de entrar totalmente em contato com o momento presente e com as reações psicológicas que ele produz. A partir disso, manter ou mudar o comportamento na situação de acordo com os valores que a pessoa tem” (Fletcher & Hayes, 2004, p. 319).
A ACT é uma Terapia da abordagem cognitivo-comportamental da terceira onda ou geração, e tem como pilar central a prática da Atenção Plena ou Mindfulness. O objetivo da ACT é maximizar o potencial humano para uma vida plena e significativamente rica e com sentido.
A terapia de aceitação e compromisso convida as pessoas a se abrirem para sentimentos desagradáveis, e aprendam a não reagir de forma exagerada a eles, e não a evitar situações em que eles são invocados. Seu efeito terapêutico é uma espiral positiva em que sentir melhor leva a uma melhor compreensão da verdade.
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Principais conceitos que compõem a ACT
O objetivo principal da ACT é aumentar a flexibilidade psicológica e, para atingi-lo, faz uso de seis processos psicológicos de mudança: aceitação, desfusão cognitiva, estar presente, eu como contexto, valores e ações comprometidas (Twohig, 2012).
Desenvolvida desde o fim da década de 1980 pelo psicólogo americano Steven Hayes, a Terapia de Aceitação e Compromisso é uma espécie de terapia-prima dos métodos de exposição prolongada. Atualmente, é uma das tendências em Psicoterapia Cognitiva, conhecidas como terapias de terceira onda.
Luoma, Hayes e Walser (2007) apresentam a seguinte definição de valores no âmbito da ACT: "Os valores têm sido definidos na ACT como direções de vida escolhidas, globais, desejadas e verbalmente construídas" (p. 131).
Na ACT, a aceitação, a desfusão e o estar presente não possuem um fim em si, mas configuram-se como meios mais eficazes para uma vida de valores mais consistentes e cruciais. comportamento de curto, médio e longo prazo.
Na Psicologia, Aceitação consiste em acolher o outro da forma como ele se apresenta, com seus defeitos, qualidades e excentricidade, sem tentativas de modificá-lo para que satisfaça expectativas e se ajuste aos caprichos dos outros.
O que é e para que serve a terapia cognitivo-comportamental? É um tratamento psicoterapêutico que se propõe a ajudar o paciente identificando nele padrões de pensamentos, crenças e hábitos disfuncionais que, por sua vez, têm influência negativa em seus comportamentos e suas emoções.
O Hexaflex, de acordo com Steve Hayes e colaboradores (2012), trata-se de um processo para avaliação das funções dos comportamentos que compõem o repertório comportamental apresentado pelo indivíduo (o que inclui, identificar as variáveis mantenedoras do comportamento) e de como o indivíduo se relaciona com o seu ...
A fusão cognitiva é um conceito chave na Terapia de Aceitação e Compromisso, mecanismo em que a pessoa se funde com seus pensamentos e os toma como se fossem fatos reais.
Maria Amélia – A Terapia Focada na Compaixão (TFC), proposta por Paul Gilbert, é uma terapia que integra conceitos do Budismo, da Psicologia Evolucionista e das Neurociências para compreensão do sofrimento humano. A vergonha e autocriticismo são fatores que podem contribuir para manter problemas mentais.
A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem da psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas. A TCC entende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si.
A Gestalt-terapia, também conhecida como Abordagem Gestáltica, teve sua concepção na Alemanha, nos anos de 1920. ... A linha de trabalho da Gestalt-terapia enfatiza o autoconhecimento e o crescimento pessoal, focando no homem e em suas percepções do presente, como capacidade de se autogerir e regular.
ACT e Psicopatologia
A ACT busca descrever e mudar o que é o fundamento de toda psicopatologia, ou seja, o sofrimento (pathos). E, nesta abordagem, o sofrimento é sempre uma forma de inflexibilidade psicológica.
Busca-se o aprimoramento teórico e o desenvolvimento de habilidades práticas clínicas institucionais que contemple as especificidades do pensamento e da prática clínica nesse contexto, bem como, seus aspectos ético-filosóficos e políticos.
A terapia de aceitação e compromisso (ACT), criada por Steven Hayes, apresenta-se como modelo de psicoterapia, dentro do escopo da terapia cognitivo-comportamental (TCC) de terceira geração (Hayes & Pistorello, 2011), que promove intervenções que buscam a contextualização, sendo que a ACT aborda, mais especificamente, ...
Exemplos de valores humanos
Respeito. O respeito é a capacidade de ter em consideração os sentimentos das outras pessoas. ...
Honestidade. A honestidade é um valor fundamental para o ser humano e pode influenciar todos os aspectos da vida de uma pessoa. ...
Humildade. ...
Empatia. ...
Senso de justiça. ...
Educação. ...
Solidariedade. ...
Ética.
A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), proposta por Steven Hayes no final da década de 1980, tem sido colocada, frequentemente, inclusive pelo seu fundador, no rol das terapias cognitivas e comportamentais.
A inflexibilidade psicológica pode ser definida como a incapacidade de mudar de opinião ou pensar de forma diferente, mesmo após eventos que provem que o pensamento original não está correto.
Como, geralmente, a autoaceitação também tem como pressuposto o falso pensamento do julgamento dos outros para com você mesmo, a terapia cognitivo comportamental também ajuda as pessoas a considerarem formas mais úteis e realistas de pensar sobre si mesmo, focando em si mesmo.
Resumo: A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), proposta por Steven Hayes no final da década de 1980, tem sido colocada, frequentemente, inclusive pelo seu fundador, no rol das terapias cognitivas e comportamentais.
Você pode fazer este exercício: Pense em algo do seu passado, ou algo do seu presente, que você acha que DEVERIA ser diferente. E por alguns momentos, apenas deixe de lado essa ideia. Isso (seja lá o que isso for) é como é, ou foi como foi.
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