Infância e Juventude Filho de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos era o primogênito de quinze filhos, de uma família de classe média do Sertão nordestino. Passou parte de sua infância na cidade de Buíque, em Pernambuco, e parte em Viçosa, Alagoas, onde estudou no internato da cidade.
Assim como José Lins do Rego, Graciliano vai descrever os tipos e as paisagens do nordeste evocando os problemas que ali se encontram. Seus melhores romances (São Bernardo, Angústia e Vidas Secas), mostram um perfil psicológico e sociopolítico que nos indica uma versão crítica dos rumos que a sociedade moderna toma.
Na obra de Graciliano, a infância funciona como “força de evocação do passado”, “fonte de sabedoria” e experiência. ... Não para o escritor erigir uma imagem ideal do passado, de si mesmo, ou de sua infância, mas para fazer do passado, da infância, uma experiência comunicável e essencial para a compreensão do presente.
Otacília Ramos
Leonor RamosClodoaldo Ramos
Graciliano Ramos/Irmãos
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Graciliano Ramos/Local de falecimento
20 de março de 1953 Graciliano Ramos/Data de falecimento
O autor Graciliano Ramos não faz grandes inovações linguísticas, o foco dele é na narrativa. Como o importante é o retrato da situação do homem nordestino, os floreios na linguagem são evitados. O estilo de escrita é claro e conciso. Em certos trechos, lembra o modo de fala mais rude do interior que Ramos retrata.
Literatura. Escritor, jornalista e preso político, Graciliano Ramos é considerado o mais importante prosador da Geração de 30. O estilo próprio de sua narrativa, sem floreios, seco e simples, propicia uma abordagem direta e profunda das situações e personagens retratadas.
No meio de tanta brabeza e secura da vida, aos dez anos, o menino descobriu um tesouro, a biblioteca de Jerônimo Barreto. Riqueza que, quando chegar a hora, você também encontrará na brabeza e na secura dos livros de Graciliano.
É um texto escrito a quatro mãos e duas vozes narrativas: do eu adulto, do presente da escrita, e do eu menino, do passado da memória. Há uma identidade pessoal (do autor) e narrativa (do narrador), ambos projetados na personagem. Por se tratar de memórias, flerta entre a história de vida e a ficção (fabulação).
Publicado em 1945, Infância é uma autobiografia de Graciliano Ramos que prova ser possível uma obra somar os elementos pessoais com os sociais. Muito do que o autor confessa em suas memórias são problemas que afetaram não só a ele mesmo, mas também o seu meio.
O primeiro aspecto que chama a atenção é a descrição de Graciliano como uma criança oprimida e humilhada, pois é um ser fraco diante de adultos, mais fortes. Este é um dos cernes de sua visão de mundo: a opressão. Quem tem poder, naturalmente massacra, sufoca. Também faz parte do seu escopo a secura das relações humanas.
Nele vemos temáticas que vão povoar suas obras-primas: São Bernardo, Vidas Secas e Angústia. Em toda a narrativa de Infância, a criança, Graciliano, passa por um processo de aprendizagem e amadurecimento interior, principalmente ao aprender lidar com as perdas e as dores.
Como é que se escreve mosquito?
Qual o correto rabugento ou rabujento?
Como inserir mais um item no sumário do Word?
Como inserir uma série no gráfico?
Como depilar com cera em folhas?
Como usar chá de hortelã no rosto?
Como usar chip internacional no Brasil?
Como usar o chuchu para baixar pressão?
Porque a casca de ovo é bom para as plantas?
Como faço para mudar o nome fantasia da empresa?
Quando usar Seção sessão cessão?
Como usar o celular de cabeça para baixo?
Como usar casca de batata no cabelo branco?