O choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente, afeta vários órgãos e pode levar à morte. É mais comum em pessoas mais fracas, que não conseguem controlar a infecção, como crianças, idosos, e pacientes com câncer, insuficiência nos rins ou no fígado.
O choque séptico é um estado de falência circulatória aguda associada a foco infeccioso ou predomínio de componente endotóxico, constituindo-se em grande desafio médico devido à sua prevalência, morbimortalidade, e custo do tratamento.
As infecções que levam ao choque séptico podem surgir em qualquer local do corpo, e algumas das mais comuns são pneumonia, infecção urinária, meningite, erisipela, celulite infecciosa, infecção de feridas cirúrgicas ou contaminação de cateteres.
O choque séptico é um subconjunto da sepse e é definido como a evolução do quadro do paciente com SEPSE para uma hipotensão persistente que requer o uso de drogas vasoativas para manter uma pressão arterial média (PAM) acima de 65 mmHg e um lactato sérico acima de 2 mmoL/L a despeito de ressuscitação volêmica.
Choque séptico é uma fase risco de vida da infecção generalizada, onde a possibilidade da sobrevivência paciente é somente aproximadamente 50%, devido à deficiência orgânica múltipla do órgão associada com a hipotensão.
O choque séptico é classificado como um choque distributivo, ou seja, causado por diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito cardíaco e oligúria.
O que caracteriza o choque séptico é a queda drástica da pressão arterial. Assim, o mal evolui da sepse para o choque. Essa evolução resulta, principalmente, da migração do agente infeccioso (bactéria, fungo ou vírus) do órgão de origem da infecção para a corrente sanguínea.
Sepse pode ser definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa (provável ou con- firmada), seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. (definição antiga) ou uma resposta desregulada a infecção levando a disfunção orgânica (definição atual).
As infecções que levam ao choque séptico podem surgir em qualquer local do corpo, e algumas das mais comuns são pneumonia, infecção urinária, meningite, erisipela, celulite infecciosa, infecção de feridas cirúrgicas ou contaminação de cateteres. Quem tem mais risco
Sepse e choque séptico são síndromes clínicas cada vez mais graves de disfunção orgânica com risco de morte causada por uma resposta desregulada a infecção. Um componente importante é a redução crítica na perfusão tecidual, o que pode levar a uma falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado.
Alguns exames são muito comumente usados pelos médicos para diagnosticar caso de choque séptico. Veja: Exames de sangue, feitos para investigar ocorrência de infecção, baixo nível de oxigênio no sangue, distúrbios no equilíbrio ácido-base do organismo, redução na função dos órgãos ou falência dos órgãos
A mortalidade total de pacientes com choque séptico está diminuindo e a média atual é 30 a 40% (faixa de 10 a 90%, dependendo das características do paciente). Resultados precários frequentemente ocorrem após a incapacidade de se instituir uma terapia agressiva precoce (p. ex., dentro de 6 h após a suspeita diagnóstica).
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