A teoria sociológica formulada por Elias concebe sua tarefa como a de analisar os processos sociais baseados nas atividades dos indivíduos que, através de suas disposições básicas - ou seja, suas necessidades - são orientados uns para os outros e unidos uns aos outros das mais diferentes maneiras.
Para ele, termos como indivíduo e sociedade são “aspectos diferentes, embora inseparáveis, dos mesmos seres humanos, e que ambos os aspectos (e os seres humanos em geral) habitualmente participam de um processo de transformação estrutural” (Elias, 1990: 220).
A alternativa correta é a letra (a) porque o conceito de Norbert Elias que afirma a interdependência entre indivíduo e sociedade é justamente o conceito de configuração.
Para este homem, civilizados são os costumes do seu tempo, de seu povo, de sua terra. Aqueles hábitos que sua sociedade abomina é que seriam considerados incivilizados, isto é, as pessoas que os praticaram, não foram educadas, refinadas para a sociedade daquele homem.
Para Giddens o indivíduo é um agente reflexivo. A reflexividade implica um posicionamento de cada um e uma co-presença. A sociedade é um conjunto de interesses entre cruzados. Um sistemas sociais é estendido como uma configuração sobre (lapsos) de tempo-espaço.
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Segundo Georg Simmel, a sociedade é produto das interações entre os indivíduos (concebidos como atores sociais). Dentro dessa perspectiva, o conceito de sociedade também muda, pois, na concepção corrente, uma sociedade é uma unidade que está limitada a um determinado território ou localidade.
Logo, a sociedade é estabelecida como o produto das manifestações de contato social, na medida em que “os indivíduos estão ligados uns aos outros pela influência mútua que exercem entre si pela determinação recíproca que exercem uns sobre os outros” (SIMMEL, 2006, p. ... 17).
A atitude blasé seria o resultado dos estímulos que são impostos aos indivíduos devido às rápidas mudanças, mas também estaria ligada à intelectualidade metropolitana.
Nas cidades há uma mutação constante, um devir permanente e um ritmo febril, não que transformações não aconteçam no meio rural, mas seriam mais lentas, graduais, enquanto nos centros urbanos seriam rápidas e efêmeras .
A presença de espaços públicos seguros e atrativos proporciona uma vivência ampla e aberta da cidade, à medida em que as pessoas são impelidas a usufruir a rua e espaços de convívio. São áreas diretamente relacionadas à qualidade de vida nas cidades e que, se acessíveis, também fomentam a mobilidade ativa.
Outros estudos epidemiológicos de diferentes países têm mostrado que os transtornos mentais tendem a ser mais frequentes em ambientes urbanos. De um modo geral, o tamanho e o desenvolvimento econômico da cidade interferem no risco de desenvolvimento de doenças mentais.
Os grandes centros urbanos abrigam empresas e serviços de alto padrão e sofisticação, neles estão presentes universidades, centros de pesquisas, laboratórios, clínicas especializadas, além dos meios de comunicação de massa e revenda de produtos importados.
Contrastando com a vida rural, com seu lento fluxo de estímulos sensoriais e a vida psíquica pautada no aspecto emocional, as metrópoles exigiriam de seus habitantes uma sensibilidade e uma vida psíquica capazes de se adequarem às vicissitudes da velocidade e heterogeneidade de estímulos que estas apresentam (Simmel ...
Simmel trabalhava com a ideia que a grande variedade de estímulos constantes que um cidadão transpassa em seu cotidiano, como atravessar a rua, olhar para o semáforo, ouvir o vendedor, olhar os carros e demais visualizações presentes nas grandes cidades, faz que os moradores dos grandes centros urbanos assumam uma ...
A cultura objetiva consiste no domínio dos conteúdos culturais - costumes, moral, conhecimento, arte, religião, formas sociais, formas de expressão (Simmel, 1934, p. 13, tradução nossa) -, que constitui o próprio desenvolvimento da essência humana.
Georg Simmel visava uma Sociologia pura, uma espécie de teoria formal da sociedade que ele procurou demonstrar como fenômenos grupais. Apesar da intenção formal, verifica-se que sua concepção está ricamente saturada da visão histórica, como na Filosofia do Dinheiro ou na Filosofia da Moda.
O termo relações sociais denomina o conjunto amplo de interações que os indivíduos estabelecem no convívio em sociedade. Como conceito, ele é explorado por diferentes campos de estudo, como a sociologia, história e psicologia.
Georg Simmel - Paradoxo
Verá como o excesso de informação disponível faz com que a sociedade apenas observe parte do que é divulgado. Entenderá de que maneira a enorme variedade de produtos e de propaganda provoca variadas sensações na sociedade. E de que maneira isso estimula o consumo e a solidão.
A Teoria da Estruturação, apresentada por Anthony Giddens no livro A constituição da sociedade, é uma abordagem de caráter crítico. Ela tem como meta analisar as práticas sociais ordenadas no espaço e no tempo, buscando entender como se mantêm estáveis as relações sociais e a reprodução das práticas sociais.
RESUMO. Uma das contribuições mais originais da teoria dos sistemas para a sociologia contemporânea é a ideia de que os indivíduos não são parte da sociedade, mas do ambiente. Se o indivíduo é entendido como corpo e consciência, não se pode conceber a sociedade como um conjunto de bilhões de corpos e consciências.
Socialização em Anthony Giddens
Para entendermos melhor, o sociólogo britânico Anthony Giddens aborda a ideia da socialização observando os seus diferentes agentes, isto é, grupos e processos que fazem parte da socialização de um sujeito e que possuem ação significativa.
3 O SER CIVILIZADO É TOLERANTE
Do bem quase não se fala, já, e em seu lugar se alude ao bem comum ou aos preceitos do Estado social e aos direitos . Ou seja, em vez das referências transcendentais, passa a valer critérios imanentes à comunidade, próprios dela, saídos dela e dirigidos a ela.” (SALDANHA, 2003, p. 108).
Costuma considerar-se que a civilização se inicia a partir do século XV, com a Era dos Descobrimentos, e se fixa a partir do século XVIII com a Revolução Industrial. A noção de civilização, por outro lado, pode usar-se como sinónimo de cultura.
Cultura, também, se refere à especificidade (a cultura de um povo ou de uma sociedade é uma cultura única e específica), já civilização se refere a um princípio de universalização, civilização é aquilo que todas as sociedades alcançariam num dado momento, é um movimento da “Humanidade”.
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