O papilomavírus humano (HPV) é um fator etiológico bem estabelecido para o câncer cervical. Esse vírus de DNA infecta primariamente o epitélio e pode induzir lesões benignas ou malignas na pele e na mucosa.
O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual. O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV.
Estrutura viral Seu genoma é composto por uma dupla hélice de DNA circular, com aproximadamente 8 mil pares de bases. O genoma é pequeno e contém apenas alguns genes, todos codificados na mesma cadeia. O capsídeo é icosaédrico, com um diâmetro de 50 a 60nm e não é revestido por envelope lipídico 12.
O potencial carcinogênico do HPV é relacionado a duas proteínas virais, E6 e E7, as quais são capazes de interagir com proteínas que regulam o ciclo celular e que atuam como supressoras de tumores, como a p53 e pRb.
Comentou-se que a infecção pelo HPV esteve associada a alterações prolife- rativas no epitélio (condilomas), neoplasia intra epitelial e/ou câncer cervical e lesões sabidamente infiltradas por células alvo do HIV (linfócitos e macrófagos), o que poderia explicar esse achado.
Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.
Ou seja, o HPV infecta e se replica nas células epiteliais do cérvix, amadurecendo e liberando vírus conforme amadurecimento do epitélio. A multiplicação das células basais gera a verruga. Em algumas células, no entanto, o genoma circular se quebra e se integra ao genoma do hospedeiro, inativando o E2.
As infecções virais são produzidas por micro-organismos de estrutura simples, denominados vírus, com tamanho menor que um fungo ou uma bactéria e que necessitam ...
Uma infecção viral não implica obrigatoriamente o aparecimento de doença, se os mecanismos de defesa do corpo funcionarem eficazmente. O hospedeiro destrói o vírus ou permanece infectado sem apresentar sintomas. Neste último caso, o hospedeiro é caracterizado como portador de um vírus.
Outros vírus infectam outras partes específicas do corpo: Trato gastrointestinal: as infecções do trato gastrointestinal, como gastroenterite, são comumente causadas por vírus, como norovírus e rotavírus. Fígado: essas infecções resultam em hepatite.
Uma infecção viral que produza reacções adversas num hospedeiro susceptível é denominada de doença viral ou virose. Para que uma infecção ocorra é necessário que haja uma fonte de vírus com virulência e em número suficiente para iniciar o contágio do hospedeiro com maior ou menor resistência. Virulência
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