Entre 1900 e 1920, Freud fala do sintoma como um conflito, uma angústia, uma expressão de algo que existia internamente, mas que não estava sendo administrado por mecanismos de defesa.
Freud conceituou o sintoma escutando as queixas de suas pacientes. Era um olhar médico, curioso. Concluiu que o sintoma não era sinal de uma doença, e sim, a expressão particular de um conflito psíquico. O sintoma ganhou o estatuto de formação do inconsciente, assim como os sonhos e os esquecimentos.
Na teoria psicanalítica, o sintoma é uma formação do inconsciente, que deve ser valorizada justamente por ser uma das principais vias de acesso àquilo que o paciente guarda de mais íntimo e precioso: sua subjetividade – na contramão do que é apreciado pela Medicina, que o considera como carência ou distúrbio.
Desde suas primeiras publicações psicanalíticas, Freud concebia os sintomas como formações de compromisso entre as forças recalcadas e as recalcadoras ocasionadas pelo retorno das lembranças recalcadas, isto é, pelo fracasso da defesa (Freud, 1896c, p. 169-170).
A psicanalise não tem como objetivo a remoção de alguma coisa, o sintoma. Nosso objetivo é curar: quer dizer cuidado, cuidar de alguma coisa, quase não se usa a palavra cura nesse sentido, mas usa-se descurar, como, por exemplo, em descurar da aparência. Mas, também quer dizer, em latim, direção ou administração.
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Para a psicanálise, a dor pode comparecer como formação inconsciente ou como fora da palavra, não simbolizada; por isso, a dor crônica é concebida como um fenômeno transestrutural, que pode ocorrer na neurose e na psicose, como sintoma ou fenômeno psicossomático.
Com isso, Freud concluiu que os sintomas de neuroses como ansiedade e depressão podiam ser aliviados pelo que foi chamado de cura pela fala , ou seja, deixar o paciente divagar sobre suas ideias, memórias e sonhos, criando novos significados e aprendendo a conviver com o passado e olhar para o futuro.
Em “Inibição, sintoma e angústia” (1926/1980), Freud apresenta o sintoma como “um sinal e um substituto de uma satisfação pulsional que permaneceu em estado jacente; [o sintoma] é uma conseqüência do processo de recalcamento” (Freud, 1926/1980, p. 112).
Os principais mecanismos de defesa são: repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção e regressão. A repressão consiste em afastar da consciência eventos e ideias provocadores de ansiedade.
Vamos conhecer os 9 mecanismos de defesa pesquisados por Freud:Negação. A negação, na psicologia, é a recusa em aceitar a realidade, pois a verdade pode ser dolorosa demais para o indivíduo conseguir aceitar e lidar com ela. ... Deslocamento. ... Regressão. ... Repressão. ... Projeção. ... Intelectualização. ... Racionalização. ... Formação reativa.
O sentido do sintoma na psicanálise, como sintoma neurótico, leva ao sujeito do inconsciente. O sintoma neurótico é, assim, uma formação do inconsciente, como o são o sonho, o chiste e o ato falho. O sentido do sintoma na psicanálise só poderá ser apreendido dentro da história de cada sujeito.
O sintoma surge como uma solução que visa re-estabelecer uma suposta homeostase que teria sido quebrada pelo conflito psíquico, e chega a cumprir sua função, no sentido de resolver o conflito, ao mesmo tempo que tem como produto uma satisfação que perturba.
Antes que se inicie a análise, o sintoma é considerado um signo (sinal): aquilo que representa alguma coisa para alguém. Quando esse sintoma se transforma em questão, ele aparece como a própria expressão da divisão do sujeito. Nesse momento, o sintoma, ao ser endereçado ao analista, é transformado em sintoma analítico.
Adoecemos por aquilo que não dizemos. ?? Algumas pessoas deixam de falar e expressar seus sentimentos, escondendo o que realmente sentem de verdade, e isso pode causar problemas de relacionamento, sintomas emocionais e físicos.
Então, estabeleceu dois tipos de neurose: a neurastenia (enfraquecimento do sistema nervoso central) e a psiconeurose (histeria e obsessões, como hipocondria). Neuroses narcísicas: resultantes do conflito entre o ego e o superego. A pessoa sofre com sentimento de inadequação e exílio do mundo.
A resistência e transferência em psicanálise são conceitos que sustentam a atuação do analista, dando base para a compreensão das dores no processo terapêutico. Desse modo, saber trabalhar com esses dois elementos melhora a sua forma de atender, aperfeiçoando o seu nível de excelência.
Os mecanismos de defesa são: negação, formação reativa, projeção, deslocamento, identificação, isolamento, racionalização, intelectualização, sublimação. O mecanismo de defesa da racionalização é considerado maduro por envolver pouca distorção.
Mecanismos de Defesa do EgoRepressão: Movimento que o Ego realiza para rebaixar conteúdos. ... Negação: Consiste na recusa da aceitação da realidade incômoda ao. ... Deslocamento: Consiste na transferência de um impulso para outro. ... Racionalização: É um processo pelo qual a pessoa elabora desculpas.
Assim, o sintoma é uma solução porque é a resposta a um problema, a um obstáculo que a satisfação do neurótico encontrou. Trata-se da famosa concepção freudiana do sintoma como “solução de compromisso”.
O sintoma pode ser interpretado, e assim podemos dizer que há solução para o sintoma. No entanto, para o sinthoma não há interpretação, permanecendo um resto inominável. Portanto, “o sintoma é curável; o sinthoma não” (JIMENEZ, 2005).
O sintoma é este retorno do material que percorre caminho distinto ao da força que objetiva manter o recalque, em suma, uma dupla exigência se efetiva na formação do sintoma: a exigência de censura do material inconsciente e a exigência de satisfação que comporta toda e qualquer pulsão.
Ela coloca o sujeito a questionar-se sobre seus sintomas, historicizando seu discurso e elaboração por parte do analista, de uma hipótese diagnóstica. Isso transforma a doença em neurose de transferência, e ao eliminar esta neurose, elimina-se a doença inicial e o paciente fica curado.
Falar para curar.
São os efeitos da fala. Quando contamos um problema, dividimos uma emoção ou desabafamos, estamos criando oportunidades de cura e resolução! Isso acontece porque estamos, em primeiro lugar, nos ouvindo, e com isso, encarando melhor o problema, que começa a virar familiar.
Quem foi Freud? ... Frases de Freud: ““Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte” ... “O outro desempenha sempre na vida de um indivíduo o papel de um modelo, de um objeto, de um associado ou de um adversário” ... “Não permito que nenhuma reflexão filosófica me tire a alegria das coisas simples da vida”
A Psicologia e Dor representam uma interface que tem interessado clínicos e pesquisadores de muitas áreas das ciências humanas e biológicas. A dor é um fenômeno complexo multideterminado por variáveis biológicas, psicológicas e sociais sendo entendida em diversos níveis da interação do sujeito com o seu ambiente.
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