A partir de então, o feminismo e a luta pela valorização da mulher começou a ganhar espaço. No final do século XIX, o primeiro movimento feminista surgiu entre mulheres brancas e de classe média que lutavam por direitos jurídicos e políticos. Elas reivindicavam o direito de voto e uma vida (trabalho) fora do lar.
A chamada Primeira Onda Feminista teria ocorrido no século XIX e avançado pelo começo do século XX. Este período aborda uma grande atividade feminista desenvolvida no Reino Unido e nos Estados Unidos. Foi o momento em que o movimento se consolidou em torno da luta pela igualdade de direitos para homens e mulheres.
Libertação dos padrões de beleza impostos pela sociedade, Combate aos diferentes tipos de assédio, tanto moral como sexual, Fim de qualquer tipo de violência contra a mulher: violência doméstica, violência sexual, assédio moral, entre outras, Direitos relacionados à maternidade e amamentação.
Do ponto de vista brasileiro, as três primeiras ondas do feminismo podem ser brevemente descritas, respectivamente, através das lutas: pelo direito da mulher ao voto; contra a ditadura; por políticas públicas.
Mary Wollstonecraft publicou um dos primeiros tratados feministas, A Vindication of the Rights of Woman (1792), em que ela advoga a igualdade social e moral dos sexos.
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Charles Fourier, um socialista utópico e filósofo francês, é creditado por ter inventado a palavra "feminismo" em 1837. A expressão "feminismo" e "feminista" apareceu pela primeira vez na França e nos Países Baixos em 1872, no Reino Unido na década de 1890 e nos Estados Unidos em 1910.
Nísia Floresta, educadora e escritora, é considerada a primeira das feministas do Brasil, publicando em 1832 o livro Direitos das mulheres e injustiças dos homens, e deixando artigos na imprensa e outros livros como Conselhos à minha filha (1842), Opúsculo humanitário (1853) e A mulher (1856).
A história do feminismo brasileiro é oficialmente dividida em “três ondas”, e já há quem fale em uma quarta. Vem conhecer! A chamada primeira onda do feminismo foi no início do século 20, e tinha foco na igualdade de direitos no exercício da vida pública. A principal reivindicação era o direito ao voto.
Autoconhecimento, Autoconfiança e Autogestão – os três pilares que podem mudar a vida das mulheres.
A segunda onda do feminismo é um período de atividade feminista que começou na década de 1960 nos Estados Unidos e se espalhou por todo o mundo ocidental e além. Ela foi precedida pela primeira onda do feminismo e sucedida pela terceira onda do feminismo.
Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.
O eixo que marcou esse primeiro período de atividade feminista foi a reivindicação por direitos iguais de cidadania (direito à educação, propriedades e posses de bens, divórcio, etc.), tendo como auge a luta sufragista pelo direito ao voto feminino, que aconteceu em diversos países no mundo.
O movimento feminista contemporâneo surgiu nos Estados Unidos, na segunda metade da década de 1960, e se alastrou para diversos países industrializados entre 1968 e 1977. A reivindicação central do movimento feminista contemporâneo é a luta pela "libertação" da mulher.
O feminismo da terceira onda visa desafiar ou evitar aquilo que vê como as definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda onda que colocaria ênfase demais nas experiências das mulheres brancas de classe média-alta e é a percepção de que as mulheres são de "muitas cores, etnias, nacionalidades, religiões, ...
A terceira onda do feminismo começou no início da década de 1990, como uma resposta às supostas falhas da segunda onda, e também como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela segunda onda. ... Rebecca Walker cunhou o termo "terceira onda do feminismo" em um ensaio de 1992.
Atualmente, existem várias organizações feministas no Brasil que defendem a equiparação do direito das mulheres ao dos homens. Igualmente, há organizações específicas de feministas negras, indígenas, homossexuais, trans, etc. Inclusive, existem movimentos de mulheres que são contra o feminismo.
Bertha Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras. Zoóloga de profissão, Bertha Maria Júlia Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras.
O maior expoente do feminismo no Brasil foi a estudante de direito Mietta Santiago, pseudônimo de Maria Ernestina Carneiro Santiago de Souza.
6 pensadoras feministas que você precisa conhecerSimone de Beauvoir. A francesa nasceu em 1908 e foi um dos maiores ícones do feminismo. ... Angela Davis. ... Judith Butler. ... Linda Nochlin. ... Djamila Ribeiro. ... Chimamanda Ngozi Adichie. ... Fonte: Revista Galileu.
O feminismo teve sua origem nos movimentos sociais que surgiram no período das revoluções liberais inspirados nos ideais iluministas, tais como a Revolução Francesa e a Revolução Americana. Nesse contexto, esses movimentos sociais concentravam sua luta, principalmente, na busca por mais direitos políticos e sociais.
Estudiosos do tema explicam que o surgimento do feminismo pode estar associado ao adventos da Revolução Francesa (1789), pois nessa época foi escrita a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”.
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (francês: [simɔn də bovwaʁ]; Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa.
Nesse período, a luta das mulheres era focada em algumas carências extremamente significativas à época: direito à vida política, educação, direito ao divórcio e livre acesso ao mercado de trabalho.
Contra a violência doméstica; Contra o abuso sexual; A favor do direito ao aborto; Por direitos iguais.
Sua principal caraterística é a luta pela igualdade de gêneros (homens e mulheres), e consequentemente pela participação da mulher na sociedade. Vale lembrar que em grande parte nossa cultura está alicerçada numa sociedade patriarcal, pautada na dominação masculina.