Segundo a MetSul Meteorologia, esse aspecto alaranjado se deve às nuvens e é resultado do fenômeno de refração dos raios de sol nos núcleos de granizo presente nas nuvens frias.
Mas, ao início da manhã e ao fim da tarde, a posição da Terra em relação ao sol é de maior distância, devido à rotação. Nesse longo caminho, as cores, por causa dos pós e das partículas de água na atmosfera, dispersam, ficando apenas as mais fortes e, de entre elas, a mais forte de todas, a vermelha.
Acontece que as partículas da nuvem vulcânica refletem a luz do Sol, quando ele está baixo no horizonte, em tons avermelhados. Portanto, o fenômeno pode ser observado tanto pela manhã, antes do raiar do dia, ou logo após o Sol se pôr.
A luz solar não é amarela nem vermelha, é branca. O branco resulta da soma das sete cores do arco-íris – o violeta, o azul, o anil, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. Nós enxergamos o Sol com tonalidades diferentes, ao longo de um dia, porque a atmosfera filtra os seus raios, separando as cores.
Quando o sol está no horizonte (nascer ou pôr do sol), os raios solares atravessam um caminho mais longo pela atmosfera e, como as partículas da atmosfera são boas para refletir e dispersar as cores de comprimentos de onda mais curtos, chegam aos nossos olhos as cores de comprimentos de onda mais longos, como o amarelo ...
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Não deu para ver do Brasil, mas o primeiro e último eclipse solar total de 2021 aconteceu na madrugada do último sábado (4). O fenômeno, dessa vez, só pode ser visto de um ponto do planeta: a Antártida.
Halo solar é uma coroa policromática formada ao redor do Sol. Halo solar é um fenômeno óptico ao redor do Sol causado pelas refrações e reflexões da luz em pequenos cristais de gelo suspensos nas nuvens da troposfera.
Ela explica que isso acontece porque a luz solar percorre um caminho maior na atmosfera e interage mais com as partículas. "Temos condição de espalhamento da luz do sol. E aí as partículas se espalham na cor laranja, vermelho e algumas vezes até em tons de rosa.
Assim, quando o Sol está próximo do horizonte, nós o enxergamos através de uma enorme quantidade de atmosfera, espalhando as cores azuladas, fazendo-o parecer avermelhado. Quando o Sol está mais alto e, portanto, sofre menos interferência da atmosfera, ele parecerá mais próximo de sua cor real, o branco.
Do espaço, o Sol aparece em sua verdadeira cor: o branco. No entanto, quando os raios solares passam pela atmosfera da Terra, algumas moléculas do ar distorcem os fótons das ondas mais curtas, fazendo com que as ondas mais longas cheguem até nós de forma antecipada.
"Ele ocorre através do espalhamento da luz solar provenientes de partículas suspensas (poeira, poluição) no ar, na faixa de comprimento entre o vermelho e o laranja", diz o Instituto. E, por conta dessa variação entre o vermelho e o laranja, o rosa também pode ser visto, apesar de ser mais raro.
Além disso, a cor das estrelas nos indica outra informação importantíssima: a temperatura delas. As estrelas mais frias são mais avermelhadas, e as mais quentes são azuladas.
A explicação por trás do fenômeno vem da forma como a luz se espalha pelas moléculas na atmosfera. É a luz azul — que tem o comprimento mais curto — que se espalha mais por essas pequenas partículas, o que leva à coloração azulada que observamos.
Nosso cérebro “mistura” essas informações e acabamos interpretando a cor do Sol como sendo amarela. Mas, na verdade, o Sol é verde-azulado, se fôssemos realmente definir uma cor para a sua superfície.
O “céu laranja” é um sinal de que a atmosfera está muito fria. “No interior, quando esse fenômeno acontece é muito comum falar que é um sinal de tempestade.
Isso porque não há nenhum elemento para absorver a luz. A atmosfera do planeta Terra é a responsável por dar cor ao nosso céu. Formada principalmente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%), ela espalha a luz em todas as direções pelos gases e partículas no ar.
No caso da Lua (e até o Sol) próxima do horizonte, a atmosfera mais densa “absorve” a cor verde, azul e violeta e deixa passar somente os tons vermelhos. ... O tom avermelhado fica mais intenso quando há partículas de queimadas, erupções vulcânicas ou poluição na atmosfera.
O Sol está “queimando” hidrogênio a pelo menos 4,6 bilhões de anos. Alguns modelos físicos indicam que a estrela fica até 10% mais brilhante a cada bilhão de anos, de modo que o Sol dos dias de hoje é cerca de 40% mais brilhante do que era no momento de sua criação.
O halo solar ocorre sempre que a luz do Sol, ao passar pela atmosfera terrestre, ultrapassa cristais de gelo. Os halos se formam entre 5 a 10 quilômetros na troposfera superior, causados por nuvens do tipo Cirrostratus, que são carregadas com esses cristais de gelo.
O eclipse total começa às 7 UTC. O eclipse máximo ocorrerá às 7:34 UTC (ou seja, às 4h34 AM hora Brasil).
Os gigantes vermelhos queimam seu combustível de hidrogênio e se expandem, consumindo todos os planetas próximos ao seu caminho. Depois que a estrela perde sua atmosfera, tudo o que resta é o núcleo colapsado – a anã branca. Esse remanescente, geralmente do tamanho da Terra, continua a esfriar por bilhões de anos.
Onde e quando acontecerá
O eclipse parcial começa a ser visto a partir das 5h29 UTC (2h29 AM no horário do Brasil) no primeiro local. O eclipse total se inicia às 7 UTC. Já o pico máximo do eclipse ocorrerá às 4h34 AM no horário do Brasil, ou seja 7:34 UTC.
Como não há atmosfera, os raios do sol não são espalhados, e o espaço fica escuro. Isso nos mostra que a cor do céu depende das partículas presentes na atmosfera.
"Quando o Sol está baixo no horizonte, estamos espalhando todos os azuis e verdes e obtemos aquele brilho alaranjado e vermelho nas coisas", diz Bloomer. Isso ocorre porque a luz de comprimento de onda mais curto (violetas e azuis) se espalha mais do que a luz de comprimento de onda mais longa (laranja e vermelho).
Como dissemos anteriormente, as temperaturas no Sol variam de acordo com a camada. Em conclusão, o núcleo solar é a camada mais quente. Dentro do núcleo as temperaturas não ficam abaixo de 15 milhões de graus Celsius.
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