Além da função missionária, a Companhia de Jesus sempre esteve envolvida com a educação. Quando foi dissolvida, por exemplo, administrava mais de 800 instituições de ensino na Europa e América Latina. Em 1814, através da bula estabelecida pelo Papa Pio VII, pôde retomar os serviços educacionais.
Apesar de ter sido fundada por um espanhol, a Companhia de Jesus teve um papel relevante em Portugal e, consequentemente, nas colônias portuguesas, principalmente no Brasil. Tanto na metrópole lusa quanto em sua colônia americana, a Companhia de Jesus foi responsável pelo sistema educacional.
A Companhia de Jesus foi criada com a finalidade de combater o movimento protestante, e tinha como lema “Para a Maior Glória de Deus” (“Ad Majorem Dei Gloriam”). Tinham como prioridade a atividade missionária e a educação religiosa, fato que os levou a influenciar até mesmo as Índias e o Extremo Oriente.
Os jesuítas eram padres que pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa vinculada à Igreja Católica que tinha como objetivo a pregação do evangelho pelo mundo. Essa ordem religiosa foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540.
No Brasil, a Companhia de Jesus chegou no ano de 1549, liderada pelo padre Manuel da Nóbrega. A ordem integrava a comitiva do primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Sousa, e tinha o objetivo de converter os nativos à fé cristã e dar continuidade aos ensinamentos da igreja.
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Hoje há mais de 20 mil membros da ordem em mais de cem países. A missão da ordem sempre foi "evangelizar" e expandir conhecimento e educação, conta o padre João Roque Rohr, reitor do Colégio Pio Brasileiro em Roma, em entrevista à BBC Brasil. "O jesuíta sempre foi um viajante.
Os jesuítas atuaram em missões internas pela Europa, em missões pelas novas terras conquistadas ao cristianismo, atuaram na administração e manutenção de escolas, nos colégios, nas universidades e na atuação destacada no Concílio de Trento.
A partir das missões e da institucionalização dos colégios combateram o protestantismo; difundiram a cultura cristã europeia e conquistaram novos fiéis e súditos para o rei contribuindo para o êxito da colonização brasileira.
Tendo a Reforma Protestante iniciado em 1527, abrangeu como meta o combate à reforma da qual Martinho Lutero foi o precursor. O objetivo da Companhia, cujo lema é Ad maiorem Dei gloriam (Para a maior glória de Deus), era realizar trabalho missionário, dar assistência a enfermos e acatar solicitações do papa.
Seguindo atribuições diretas do rei Dom João III, o governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549 trazendo vários padres jesuítas que deveriam propagar a fé católica.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus.
Em 1758, o Padre Gabriel Malagrida foi acusado de colaborar com um atentado ao Rei de Portugal. Em 1759, a Companhia de Jesus foi oficialmente expulsa dos territórios portugueses. Nas regiões urbanas, os jesuítas deixaram imediatamente o Brasil.
Porém, em decorrência dos ideais iluministas e da influência que exercia sobre alguns governantes do século XVIII, a Companhia de Jesus foi suprimida dos territórios portugueses: pelo Padre Antônio Vieira.
A Companhia de Jesus havia sido fundada em 1534, pelo militar Santo Inácio de Loyola, no contexto da Reforma e da Contrarreforma religiosa. Na colônia, pretendiam também impedir que os protestantes realizassem a catequização indígena.
O movimento teve início após a realização do Concílio de Trento, reunião convocada pelo Papa Paulo III para discutir formas de opor às ideias de Lutero. O encontro aconteceu na cidade de Trento, na Itália, entre os anos de 1545 e 1563, sendo o mais duradouro concílio ecumênico da história.
No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial. Incumbidos dessa missão, promoveram a criação das missões, onde organizavam as populações indígenas em torno de um regime que combinava trabalho e religiosidade.
A instrução era feita por meio do estudo da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina, pois assim se poderia compreender melhor o mundo supostamente desconhecido pelos nativos. Os jesuítas perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
O objetivo daqueles religiosos era a difusão do catolicismo pelo mundo evitando o avanço do protestantismo, principalmente nas regiões recém-incorporadas aos impérios ibéricos católicos (Tavares, 1985). Pretendia-se, através da missionação e da caridade, converter pagãos e punir os hereges e infiéis.
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
Os franciscanos são ontológicos e medievais, quer dizer, auscultam a lógica da vida e se submetem as suas exigências. Os jesuítas são modernos, valorizam a subjetividade e confiam no poder da razão e na razão do poder.
Ao longo da história, a Companhia de Jesus se viu no centro das mais estrambóticas teorias conspiratórias. O Superior Geral da Ordem dos Jesuítas tem tal poder sobre seus comandados que é chamado “Papa Negro”, numa alusão à batina preta. Também ele exerce cargo vitalício, a exemplo do papa.
Papa Francisco é da ordem dos jesuítas, a Companhia de Jesus. Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1.549, em Salvador. Eles tinham como missão catequizar os índios. Quatro anos depois, três jesuítas rumaram para São Paulo, Manoel da Nóbrega, Manoel de Paiva e José de Anchieta.
No norte do Brasil
Como resultado da expulsão, todos os bens da Companhia de Jesus foram confiscados pelo Império Português.
Foram essas perspectivas que motivaram os jesuítas a se deslocarem da Eu- ropa em direção ao novo mundo: o fortalecimento do cristianismo, o impedimen- to de avanço do protestantismo, a conversão do nativo americano e a concepção de uma igreja universal, a partir da perspectiva de direito natural.
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