Tanto ludistas quanto cartistas reivindicavam, através de ações (como a quebra de maquinarias das indústrias), o retorno ao emprego dos trabalhadores desempregados. Outra forma de reivindicação operária que não surtiu tanto efeito foi a tentativa de alcançar melhores condições de trabalho solicitando-as ao governo.
Eram precárias as condições de vida e trabalho dos artesãos no início da primeira revolução industrial: as fábricas tinham um ambiente insalubre; o tempo de trabalho chegava a 80 horas semanais; os salários eram bem abaixo do nível de subsistência.
O ludismo foi um movimento que ocorreu na Inglaterra durante o século XVIII, onde os ludistas quebravam as máquinas como forma de protesto frente as más condições de trabalho. A quebra de máquinas era a mais recorrente manifestação do ludismo.
Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.
As principais greves operárias ocorridas no Brasil durante a Primeira República tiveram como motivos a luta pelo aumento salarial, melhores condições de trabalho, melhores condições de vida (alimentação, moradia), por uma legislação previdenciária, direitos trabalhistas e sindicais.
Durante a colonização belga no Congo as condições de trabalho dos congoleses eram terríveis, trabalhando 12 ou mais horas por dia, tendo de "curar" a borracha na sua própria pele e sendo ameaçados e vítimas de violências terríveis se não cumprissem as metas de produção.
Constituído pela “Associação dos Operários” e derivado das mudanças trazidas pela primeira Revolução Industrial, o movimento cartista reivindicava direitos políticos dos operários, como o sufrágio universal (direito ao voto), voto secreto e melhoria nas condições e jornadas de trabalho.
Anarquismo e socialismo cristão A partir de contribuições de teóricos como Mikhail Bakunin e Joseph Proudhon, o anarquismo propunha a ruptura não apenas com o capitalismo e a propriedade privada, mas negava do mesmo modo a existência de qualquer tipo de governo e autoridade.
Os reflexos das reivindicações operárias foram sucessivas greves. Em 1905, os trabalhadores dos portos de Santos e do Rio de Janeiro paralisaram suas atividades; e no ano de 1906 foi a vez dos ferroviários decretarem greve.
Fale sobre o trabalho e a classe operária brasileira em diferentes contextos históricos. No início do século XX, a economia brasileira vivia uma situação de caráter transitório. Por um lado, o meio rural ainda representava uma parcela significativa dos contingentes populacionais e da movimentação da economia nacional.
Entre os 374 operários recenseados, a nacionalidade predominante é italiana, vindo em seguida a espanhola e depois a brasileira: dos brasileiros, 44 são menores de 12 anos. Esqueléticos, raquíticos, alguns!
História do movimento operário. Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a formação de grandes monopólios no século XIX, diversos países europeus (como a Inglaterra, a França e a Alemanha) se destacaram com o fortalecimento de suas economias.
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