Falácias ecológicas são interpretações estatísticas de dados em que inferências sobre a natureza individual são deduzidas a partir de um grupo ao qual o indivíduo pertence. Um exemplo de falácia ecológica é o Paradoxo de Robinson – deduzir correlações de um grupo a partir de correlações populacionais.
Os estudos ecológicos (também chamados correlacionados) usam dados sobre populações inteiras ou grupos de pessoas para comparar as frequências da doença ou outro efeito entre diferentes grupos durante um mesmo período de tempo ou na mesma população em diferentes pontos do tempo.
A maior limitação dos estudos ecológicos é o chamado viés ou falácia ecológica. A falácia ecológica resulta de se fazerem inferências causais em relação a indivíduos tendo como base observações de grupos e advém da distribuição heterogénea da exposição ao factor em estudo e outros cofactores dentro dos próprios grupos.
ESTUDOS ECOLÓGICOS - DESVANTAGENS �Não há acesso a dados individuais; �Possibilidade de falácia ecológica; �Diferentes fontes de informação; Qualidade duvidosa dos dados;�Qualidade duvidosa dos dados; �Dificuldades nos métodos estatísticos; �Correlações ao acaso; �Dificuldade em controlar fatores de confusão.
Estudos analíticos são aqueles delineados para examinar a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde. Os principais delineamentos de estudos analíticos são: a) ecológico; b) seccional (transversal); c) caso-controle (caso-referência); e d) coorte (prospectivo).
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Tipos de estudos epidemiológicosEstudos observacionais.Delineamentos observacionais analíticos.Estudos de caso-controle.Estudo de coorte.
A realização de estudos epidemiológicos é muito importante para que sejam identificadas as causas ou a etiologia das doenças e seus fatores de risco. Assim, é possível desenvolver estratégias preventivas que reduzam ou mesmo eliminem a exposição aos fatores de risco.
Nos estudos ecológicos, tanto a exposição quanto a ocorrência da doença são determinadas para grupos de indivíduos. Nos demais delineamentos, tanto a exposição quanto a ocorrência da doença ou evento de interesse são determinados para o indivíduo, permitindo inferências de associações nesse nível.
Em contrapartida, os estudos transversais apresentam também algumas limitações im- portantes como, por exemplo, a dificuldade para investigar condições de baixa prevalência, já que isto implicaria o estudo de uma amostra relativamente grande.
Em estudos ecológicos a unidade de observação é a população ou comunidade. As taxas, proporções ou medidas síntese de interesse (desfechos - em geral, a doença em estudo) e as medidas de exposições pertinentes são medidas em cada população de interesse. A relação entre a exposição e o desfecho é, então, examinada.
Estudos de coorte fazem parte do grupo de estudos observacionais de cunho epidemiológico que se propõem a observar, em uma população previamente definida, qual será a incidência de determinada doença ou fenômeno relacionado à saúde ou doença.
O que é prevalência
A prevalência refere-se ao número de casos de uma doença em uma população, durante um período específico de tempo. Deste modo, ela determina o número total de casos de uma doença em uma dada população e o impacto que isso tem na sociedade, levando em consideração casos antigos e novos.
O viés de perdas de acompanhamento pode ocorrer em estudos de coorte ou de intervenção. Por exemplo, os indivíduos que deixam de ser acompanhados podem diferir daqueles que são efetivamente estudados. Isto pode distorcer as medidas de incidência e de efeito, caso as perdas estiverem associadas com a exposição.
Estudo transversal é um tipo de estudo observacional em que o pesquisador não interage com a população amostral de modo direto senão por análise e avaliação conseguidas através da observação.
Os principais delineamentos experimentais são os seguintes: ensaios clínicos randomizados, cujos participantes são os pacientes; • ensaios de campo em que os participantes são pessoas saudáveis; e • ensaios comunitários, onde os participantes são os próprios membros da co- munidade.
A maior desvantagem dos estudos transversais prende-se com a impossibilidade de estabelecer relações causais por não provarem a existência de uma sequência temporal entre exposição ao factor e o subsequente desenvolvimento da doença.
O estudo transversal é aquele que levanta e analisa dados em um tempo definido como observacional. Seuobjetivo é coeltar dados para estudar uma população em um determinado ponto no tempo. Além disso, é importante para examinar a relação entre variáveis de interesse.
Uma grande vantagem dos estudos de coorte é a capacidade de avaliar múltiplos desfechos. Os pesquisadores das coortes em estudo são livres para estudar mais de um desfecho, desde que os sujeitos em estudo estejam livres de cada desfecho de inte- resse quando o estudo começou.
A principal característica de um estudo descritivo é a ausência de um grupo de comparação, ou seja, o objetivo é a descrição de um fato médico. O estudo de casos consiste na cuidadosa e minuciosa descrição, por um ou mais médicos, do diagnóstico e evolução da doença de um pequeno número de pacientes.
Relatar a disseminação e a importância do agente causador da doença em relação com as dificuldades da saúde entre as populações humanas. Gerar informações que sirvam de base para a prevenção, moderação e tratamento das doenças, estabelecendo prioridades. Identificar a causa e origem da doença.
estabelecer medidas preventivas; auxiliar o planejamento e desenvolvimento dos serviços de saúde; gerar dados para a administração e avaliação de serviços de saúde; estabelecer critérios para a Vigilância em Saúde.
Distingue-se e aceita-se, desde a década de 1980, ao menos quatro grandes áreas de aplicação e uso da epidemiologia nos serviços de saúde: 1) vigilância em Saúde Pública (ou epidemiológica); 2) análise da situação de saúde; 3) identificação de perfis e fatores de risco; e 4) avaliação epidemiológica de serviços.
A pesquisa epidemiológica tem caráter empírico, pois é baseada na sistemática observação, coleta de dados (ou informações) e quantificação sobre os eventos que ocorrem em uma população definida.
No estudo retrospectivo o pesquisador colhe informação pregressa dos fatores de exposição e acompanhar por um período de tempo os indivíduos. Já no estudo prospectivo o pesquisador está presente no momento da exposição de um ou mais fatores e acompanham por um período de tempo para observar um ou mais desfechos.
ROUQUAYROL, 1994, assim define a pesquisa transversal: é o estudo epidemiológico no qual fator e efeito são observados num mesmo momento histórico e, atualmente, tem sido o mais empregado. A pesquisa longitudinal ou horizontal se classifica em retrospectiva e prospectiva. Na retrospectiva estudam-se casos e controles.
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