Complementação – Após passar nas duas etapas do Novo Revalida, o candidato precisa revalidar o diploma em uma universidade pública brasileira. Essa revalidação pode precisar de uma complementação de grade curricular. Existem, por exemplo, questões epidemiológicas.
O curso de complementação é um mecanismo permitido por lei. A ideia é que estudantes de medicina de outros países possam ter um “reforço” nos conteúdos para poder prestar o Revalida ou outra prova de revalidação do diploma.
Atualmente, para ter validade nacional, o diploma de graduação tem que ser revalidado por universidade brasileira pública, regularmente credenciada e mantida pelo Poder Público, que tenha curso reconhecido do mesmo nível e área ou equivalente.
Conforme o MEC, a taxa da primeira fase do exame de 2020 foi equivalente a 10% do valor mensal da bolsa do médico-residente, com custo de R$ 330. Na segunda etapa do Revalida, segundo o ministério, o valor será de R$ 3,3 mil.
Uma boa estratégia para não precisar passar pelo processo de revalidação do diploma estrangeiro no Brasil é fazer a transferência para uma instituição brasileira antes de terminar o curso. Assim, ao concluir o curso no Brasil, o diploma já será nacional.
De acordo com edital publicado na sexta-feira, 6, o Revalida será realizado em duas etapas. A primeira, em 20 de julho, é composta de prova objetiva, que será aplicada das 8 às 13 horas, com 110 questões de múltipla escolha e outra, discursiva, aplicada no mesmo dia, das 15 às 18 horas, com cinco itens.
Provas – O Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil. ... É uma avaliação escrita, composta de uma prova objetiva com 100 questões de múltipla escolha e uma prova discursiva, com cinco questões.
Os países que são credenciados ao ARCU-SUR são: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia e Venezuela. Os países do Mercosul que ainda não são associados ao ARCU-SUR também podem realizar a revalidação simplificada de diplomas.
Por lei, são as universidades públicas que têm a competência de validar qualquer diploma estrangeiro (desde que a instituição ofereça o curso em questão).
No Brasil, o Revalida é o exame responsável pela revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior. Entretanto, é conhecido por ser extremamente difícil: a taxa média de aprovação em cada ano, considerando as seis edições aplicadas entre 20, é de apenas 21,4%.
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