Devido à gravidade, o corpo humano é constantemente forçado para baixo. ... Porém, no espaço, a gravidade é um pouco diferente da existente no nosso planeta (ela pode ser chamada até de microgravidade) e isso faz com que os astronautas percam uma grande quantidade de densidade muscular e óssea.
A baixa pressão do espaço impede que o oxigênio seja dissolvido na corrente sanguínea do ser humano. O ambiente de vácuo produz o mesmo efeito para outros gases, como o nitrogênio. A exposição do ser humano no espaço faz com que pequenas bolhas de nitrogênio sejam formadas em todo o sistema circulatório.
A gravidade ajuda a manter as vértebras “pressionadas” umas contra as outras. Sem essa força, elas se distanciam entre si. Isso aumenta a altura do astronauta em até 3% (para uma pessoa com 1,80 m, isso significa “crescer” para 1,85 m). Legal, né?
Ficar muito tempo no espaço também pode comprometer nossa visão devido a mudanças na pressurização espacial. Os efeitos mais comuns se assemelham aos sintomas de pessoas com hipertensão intracraniana idiopática, uma condição em que a pressão do sangue e de outros fluidos é anormalmente elevada no cérebro.
Se o ser humano em contato direto com o espaço resolver prender a respiração, a perda de pressão externa faria com que o gás presente nos pulmões se expandisse, rompendo os órgãos e liberando todo o ar no sistema circulatório.
Se o ser humano em contato direto com o espaço resolver prender a respiração, a perda de pressão externa faria com que o gás presente nos pulmões se expandisse, rompendo os órgãos e liberando todo o ar no sistema circulatório.
Sem gravidade, o destino do universo como um todo não seria nem um pouco brilhante: aos moldes do ocorrido com Terra e Sol, os corpos celestes também seriam desintegrados. Adeus, portanto, a planetas, estrelas, asteroides, cometas e tudo mais.
Sergei Krikalev | |
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Nacionalidade | russo |
Carreira espacial | |
Cosmonauta da AER | |
Tempo no espaço | 803d 09h 38min |
O corpo dos astronautas se adapta a isso ao reduzir o volume de sangue no corpo, efeito que não é perceptível no espaço. No entanto, na volta à Terra, o sangue dos astronautas é, abruptamente 'puxado' para baixo, o que faz com que o cérebro receba pouco sangue rico em oxigênio. Isso pode levar a tontura e desmaios.
Há pesquisas científicas que avaliam a influência das emoções em um momento de dor e o impacto no corpo físico e como elas se relacionam constantemente. Pesquisas também apontam que quando experimentamos uma dor física e uma dor emocional, são ativadas áreas similares do cérebro.
O medo se expressa no corpo físico em sintomas como dor de estômago, tensão corporal, coração acelerado, suor, diarreia, mudança de apetite, insônia… Esses sintomas não são exclusividade do medo, mas podem estar presentes na expressão dessa emoção.
Então, nosso corpo reagiria de maneira parecida no espaço. Após 10 segundos de exposição no vácuo, sua pele e o tecido embaixo dela começariam a inchar. Isso aconteceria porque a água em seu corpo iria vaporizar-se devido à ausência de pressão atmosférica.
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