O conceito de Indústria Cultural surgiu no contexto da Escola de Frankfurt, uma vertente que estudou a teoria social e a filosofia. Ela recebeu esse nome por estar associada a filósofos do Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, localizado na Alemanha.
Na Indústria Cultural, se fabricam ilusões padronizadas e extraídas do manancial cultural e artístico. Estas se mercantilizam sob o aspecto de produtos culturais voltados para obter lucro. Além disso, tem o intuito de reproduzir os interesses das classes dominantes, legitimando-as e perpetuando-as socialmente.
São exemplos de produtos da indústria cultural filmes, programas de TV, telenovelas, campeonatos esportivos, shows musicais, programas de rádio, livros, discos etc. Esse conceito foi criado na década de 1940 pelos filósofos alemães Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor W.
Em outras palavras, a indústria cultural nada mais é do que a nova forma de fazer arte e cultura, utilizando as técnicas de produção capitalista. ... Com isso, diversas empresas ganharam a possibilidade de produzir capital e conquistar visibilidade econômica dentro do mercado, garantindo uma boa posição no novo sistema.
A expressão 'indústria cultural' foi utilizada pela primeira vez no livro Dialética do Esclarecimento, escrito por Adorno e Horkheimer e publicado em 1947.
O conceito de indústria cultural foi cunhado em 1940 por Theodor Adorno em coautoria com Marx Horkheimer na obra Dialética do esclarecimento, substituindo a expressão “cultura de massa”, pois a mesma causava certa ambiguidade ao sugerir um sentido de uma cultura nascida espontaneamente das camadas populares.
Segundo os autores, o objetivo da indústria cultural é o lucro e manutenção do pensamento dominante. Assim, a cultura passa a ser uma massa de manobra da população, que precisa ser mantida presa na ideologia dominante.
A Indústria Cultural surgiu como forma de explicar o consumismo que o advento do capitalismo proporcionou. Além disso, tornou a arte e a cultura formas de produção industrial onde o consumismo, a partir do capital, era o ponto central.
Segundo os autores, o objetivo da indústria cultural é o lucro e manutenção do pensamento dominante. Assim, a cultura passa a ser uma massa de manobra da população, que precisa ser mantida presa na ideologia dominante. Origem da Indústria Cultural
Nesse sentido, a Indústria Cultural define os produtos culturais, a sua quantidade e o tipo a ser consumido. Ela se encontra a serviço das classes dominantes, por isso ela é gerenciada de acordo com as suas necessidades e interesses. Assim, é promovido um padrão no qual as manifestações culturais devem se adequar para fazerem sucesso.
Outros propósitos menos evidentes da Indústria Cultural são a dominação de classes e a imposição dos ideais da elite. Neste artigo da Fiocruz, especialistas explicam que a Indústria Cultural desconstruiu o conceito iluminista de que a razão conduziria os seres humanos ao progresso contínuo – incluindo sua liberdade.
A consolidação da indústria cultural no Brasil aconteceu de forma tardia. Durante a década de 1970 vários pesquisadores passaram a se interessar pelo tema e estudar os seus desdobramentos no país. Aqui a televisão e a sua influência na sociedade brasileira estiveram presente em diversos estudos, inclusive empíricos.
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