Ao longo do tempo, com o aprofundamento das pesquisas, o surdo deixou de ser enxergado como um ser “doente”, “incapaz de falar” e a ser conhecido como um sujeito que possui uma língua viso- espacial. Atualmente, não se pode negar que os surdos possuem uma língua, cultura e comunidade próprias.
O sujeito surdo que de acordo com Felipe (2001) são aqueles que participam de comunidades, associações, na sua própria cidade ou entre outras localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas o uso da Língua de Sinais, os esportes e interações sociais.
Os surdos, por ser estigmatizados como deficientes usuários de uma língua de categoria inferior, uma linguagem, por sua vez também deficiente, são tratados no espaço institucional como tal. ... Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender."
O surdo como um ser social é merecedor de respeito, precisa ser visto como alguém que pode e deve exercer sua cidadania. Tal exercício deve começar desde a infância em seu processo de educação.
Assim, dentro da cultura surda há literatura, poesia, teatro, história, e outros componentes que valorizam a língua de sinais e o modo de vida de pessoas surdas. Essas produções culturais e artísticas visam também mostrar politicamente a legitimidade dessa identidade.
A pessoa surda tem mais dificuldades em adaptar-se ao mundo que o rodeia e à sociedade em que vive, do que uma pessoa ouvinte. Professores, estudiosos e os próprios surdos têm, ao longo do tempo, alcançando muitos êxitos na integração do surdo na sociedade.
A pessoa surda é definida como aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras.
O surdo é um indivíduo que não ouve, e surdez implica não ouvir. Não ouve porque tem um déficit fisiológico que impossibilita a via auditiva. Mas a surdez é muito mais do que um diagnóstico médico. Ao não ouvir, evidentemente carece de fala – e é mudo porque é surdo.
A educação dos surdos é um assunto para outro post, já que é uma grande discussão na comunidade surda. O ponto principal aqui é chamar a atenção para como é primordial a gente conhecer mais sobre o universo da surdez. No final das contas a decisão sobre a nomenclatura é individual, mas a gente precisa entender os significados que existem por trás!
Comparando-se as pessoas surdas e as que ouvem, verificam-se claramente suas particularidades, que são fundamentais na intervenção com pacientes surdos. Não é possível generalizar os surdos, como se todos fossem iguais, pois há diferenças em termos sensoriais e comunicativos (HINDLEY 1997).
E como os surdos dependem da língua de sinais para se comunicar, é essencial que haja acessibilidade em Libras e todos os lugares, desde as escolas até a internet – o que não faz tanta diferença assim para quem é deficiente auditivo. Diferentemente dos surdos, os deficientes auditivos têm uma identidade muito mais relacionada ao mundo ouvinte.
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