A adrenalina é a pedra angular no tratamento da anafilaxia, e seu uso deve ser o mais rápido possível. Sabe-se que o retardo aumenta a chance de morte e/ou evoluçao para anafilaxia bifásica ou protraída, onde o risco de fatalidade é maior5.
A adrenalina deve ser administrada no músculo vasto lateral da coxa o mais precoce possível. A dose recomendada é de 0,01 mg/kg até o máximo de 0,3 mg em crianças pré-púberes e até 0,5 mg em adolescentes e adultos.
Indica-se, com ressalvas, a via inalatória quando decorrente da anafilaxia há parada cardiorrespiratória e acesso venoso não foi obtido. Nesse caso, preconiza-se a dose de adrenalina de 100 µg por kg, diluí- das em 5 mL de soro fisiológico a 0,9% via tudo orotraqueal, administradas seguidas de 5 ventilações8(D).
Administração rápida de adrenalina: em função de sua ampla atuação sobre os mecanismos fisiopatológicos da anafilaxia, a adrenalina é considerada a droga de primeira linha para seu tratamento.
Iniciar com 0,1 a 0,5 mg (da solução 1:1000), subcutânea ou intramuscular, repetindo a aplicação a cada 20 minutos ou até a cada 4 horas. Alternativamente, 0,1 a 0,25 mg, via intravenosa (utilizando solução a 1:10.000 ou ainda mais diluída), lentamente, repetindo a aplicação após 5 a 15 minutos, se necessário.
A Adrenalina, também conhecida como Epinefrina, é um hormônio liberado na corrente sanguínea que tem a função de atuar sobre o sistema cardiovascular e manter o corpo em alerta para situações de fortes emoções ou estresse como luta, fuga, excitação ou medo.
O termo anafilaxia é empregado para descrever reação imunológica, especialmente mediada por IgE. O termo anafilaxia não alérgica é usado para reação clinicamente idêntica, porém sem mecanismo imunológico envolvido. Entretanto, o diagnóstico e manejo clínico não diferem. Sintomas e Sinais de Anafilaxia:
A adrenalina é o tratamento primário inicial da anafilaxia. A seguir, definimos os critérios clínicos de anafilaxia de acordo com o relatório da AAP, enfatizando que o objetivo deste post não é o diagnóstico e o tratamento passo a passo, e sim reforçar a importância do uso da adrenalina de forma precoce na situação de anafilaxia.
Por esses motivos, não são medicações de primeira linha para o tratamento de anafilaxia. São adjuvantes no tratamento e não devem ser utilizados como única medicação. A adrenalina deve ser administrada no músculo vasto lateral da coxa o mais precoce possível.
A prevenção de recidivas de anafilaxia envolve a confirmação do gatilho, a discussão da exposição a alérgenos específicos, a imunoterapia com alérgenos e um plano de ação de emergência de anafilaxia escrito e personalizado.
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