No dia 15 de agosto, o Japão se rendia, apenas alguns dias depois da Alemanha, praticamente selando o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra.
Poucos animais sobreviveram ao pico de radiação e, devido ao tempo que alguns compostos radioativos levam para decair e desaparecer, era esperado que a região ficasse sem seres vivos por séculos. Contudo, não é isso que vemos atualmente, já que há animais e plantas vivendo na zona de exclusão.
A zona de exclusão de Chernobyl tem mais de 2600 km² e será inabitável por pelo menos 3000 anos.
No caso de Chernobyl, a explosão da usina nuclear espalhou diversos isótopos, como o 60Co (cobalto 60) e o 90Sr (estrôncio 90), sendo que a meia-vida radioativa do 60Co é de 5,3 anos e a do 90Sr é de 29 anos.
Visitar a Zona de Exclusão de Chernobyl é surpreendentemente seguro. Os níveis de radiação estão controlados nas áreas abertas à visitação, sem perigos para curtas exposições. Aliás, vale mencionar que estamos expostos a diferentes níveis de radiação no dia a dia, do ar que respiramos aos alimentos que comemos.
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Os moradores da zona de exclusão são conhecidos como Samosely. Cerca de 130 moram na cidade de Chernobyl, que fica um pouco mais ao sul da usina nuclear. Outros moradores da região são cientistas, militares e trabalhadores. Eles possuem regime especial e podem ficar na zona por no máximo quinze dias.
Anatoly Stepanovitch Diatlov (em russo: Анатолий Степанович Дятлов; Krai de Krasnoiarsk, 3 de março de 1931 – 13 de dezembro de 1995) foi um engenheiro ucraniano. Quando vice-engenheiro-chefe da Usina Nuclear de Chernobil, foi o supervisor do experimento fatal que resultou no acidente nuclear de Chernobil.
Embora o solo ainda seja improdutivo no local – e os cálculos estimam que a área só se torne habitável por humanos novamente daqui a 24.000 anos –, animais selvagens estão prosperando e aproveitando a natureza sem precisarem se preocupar com a interferência humana. Raposa avistada nos arredores de Chernobyl em 2017.
Ou seja, a radiação inicial de um acidente nuclear pode ser muito mais baixa que a de uma bomba, mas seu tempo de vida será muito mais longo. Calcula-se que milhares de anos se passarão – estimativas citam até 20 mil anos – para que a zona de exclusão de Chernobyl volte a ser habitável.
A radioterapia externa não deixa nenhum tipo de radiação remanescente. As pessoas que estarão em contato com o paciente em tratamento não estarão expostas a nenhum tipo de radiação. A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).
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Seguiram-se outras explosões, provocadas pela liberação de vapor, espalhando uma gigantesca nuvem de radiação que contaminou 75% da Europa, da Irlanda do Norte à Grécia. Nas imediações de Chernobyl, 31 bombeiros ou trabalhadores da usina morreram naquele dia, e 135 mil pessoas foram evacuadas.
Acidente em 26 de abril de 1986
Em 26 de abril de 1986, às 1H23, o reator número 4 da central de Chernobyl, situado a 100 quilômetros de Kiev, explodiu durante um teste de segurança.
Isso aconteceu porque, enquanto Hiroshima e Nagasaki foram atingidas por 65 quilos de urânio e 6 quilos de plutônio, respectivamente, Chernobyl sofreu com toneladas de radiação expostas no ar — deixando um raio de até 2.600 quilômetros quadrados inabitável.
Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.
A explosão foi mais forte que a de Hiroshima, mas a localização de Nagasaki, dividida entre dois vales, limitou a área de destruição. Mesmo assim, calcula-se que entre 28 mil e 49 mil pessoas tenham morrido no dia da explosão. Em Nagasaki, a bomba destruiu uma área de 7,7 km2. Cerca de 40% da cidade ficou em ruínas.
A descontaminação de pessoas que entram em contato com material radioativo é feita de acordo com o nível da contaminação. Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre.
A descontaminação pode ser realizada limpando ou tratando as superfícies para reduzir ou remover a contaminação. Isso também pode ser realizado filtrando o ar ou a água contaminada ou cobrindo a contaminação para proteger ou absorver a radiação.
Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
Os níveis de radiação ionizante nas áreas mais afetadas no prédio do reator foram estimadas em 5,6 roentgens por segundo (R/s), o equivalente a 20 mil roentgens por hora.
Por fim, cerca de 200.000 pessoas foram deslocadas em razão do acidente. Algumas das pessoas que viviam mais perto da usina receberam doses de radiação em suas glândulas tireoides de até 3.9Gy - cerca de 37 mil vezes a dose de um raio-x de tórax - depois de respirar material radioativo e comer alimentos contaminados.
Também há sintomas clássicos ligados à região do organismo que sofreu dano, como mucosite oral, pneumonite e pericardite, por exemplo. "A maioria dos expostos em Chernobyl apresentou mucosites e efeitos cutâneos.
O acidente nuclear de Chernobyl aconteceu em Pripyat, cidade soviética localizada na atual Ucrânia, no dia 26 de abril de 1986. O acidente ocorreu quando o reator quatro da usina nuclear dessa cidade explodiu, deixando o reator aberto e lançando grande quantidade de material radioativo na atmosfera.
O Brasil, com suas duas usinas (Angra 1 – PWR, 640 MW e Angra 2 – PWR, 1.350 MW), possui a maior capacidade de geração (1.990 MW). O México também tem duas usinas nucleares em seu território, que somam 1.640 de capacidade instalada (Laguna Verde 1 – BWR, 820 MW e Laguna Verde 2 – BWR, 820 MW).
Já se passaram mais de 30 anos desde o acidente nuclear de Chernobyl e, mesmo assim, a cidade continua deserta. Cerca de 36 horas após os eventos, a região foi evacuada, e seus arredores foram cercados no que chamamos de “zona de exclusão de Chernobyl”, uma área com quase 3 mil quilômetros quadrados que isola a usina.
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