O método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada ideia que pode ser duvidada. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado.
O objetivo do método cartesiano
Conhecido como “pai da filosofia moderna”, Descartes procurou enfatizar a capacidade humana de construir o caminho do conhecimento por meio de sua própria razão. Por isso, é considerado um racionalista.
Resumo: Descartes é um nome de grande relevância para a filosofia moderna, principalmente pela preocupação com a edificação de um método científico capaz de oferecer clareza e distinção para os processos de conhecimento.
A dúvida cartesiana e busca pela verdade
Em linhas gerais, ele rejeitava a noção de que tudo poderia ser determinado simplesmente pela análise lógica, sem juntá-la às observações ou experimentos. Assim, ele buscou formas de eliminar a ambiguidade, incerteza e dependência da autoridade na metodologia que criou.
O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta.
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Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época. Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.
Desse modo, o cogito poderia ser considerado como o conceito fundamental da ciência moderna. É por intermédio do cogito cartesiano que o sujeito faz sua entrada no mundo; consequentemente, sujeito e ciência são síncronos, ou seja, o cogito funda, a um só tempo, a ciência e seu sujeito.
De acordo com o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo já estaria pensando e, por estar duvidando, logo pensando, estaria existindo. Descartes entendeu que ao duvidar, estava pensando, e por estar pensando, ele existia. Desta forma, a sua existência foi a primeira verdade irrefutável que ele encontrou.
Cogito, ergo sum é normalmente traduzida como Penso, logo existo, porém a tradução mais literal seria Penso, logo sou. O pensamento de Descartes surgiu da dúvida absoluta. O filósofo francês queria chegar ao conhecimento absoluto e, para tal, era preciso duvidar de tudo o que já estava posto.
Explique como ele chegou a ela. A primeira verdade indubitável encontrada por Descartes é: "Eu penso!". Ele chega a ela após submeter seus pensamentos ao exame crítico conhecido como dúvida metódica, em que decide aceitar como válidas somente ideias indubitáveis ao exame do pensamento puro.
Assim, podemos dizer que o cogito cartesiano, “Penso, cogito, logo existo” é uma intuição metafísica da existência do ser humano. O cogito de Descartes é a descoberta do domínio ontológico do pensamento.
Por meio de seu ambicioso projeto da Mathesis Universalis, acabou também contribuindo com o próprio método científico moderno. Método esse, reconhecido como o da dúvida metódica, utilizado para suas conquistas expostas em seus livros Dióptrica, Meteoros e Geometria.
René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Autor da frase: "Penso, logo existo". É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Sua preocupação era com a ordem e a clareza.
Para falar do corpo, Descartes inicia seu caminho através do cogito, que garante, pela linha de pensamento racionalista, a existência do homem pela atividade do pensamento. Neste sentido, define que o homem é a sua alma, pois esta é a sua substância pensante.
O Racionalismo Cartesiano foi construído por Descartes. A base dessa teoria está no que o filósofo entendia como lógica. Ele defendia a ideia de que o ser humano é capaz de construir o próprio pensamento. Para ele, todo ser humano é formado por uma substância pensante (a mente) e por uma substância externa (o corpo).
Frases“Penso, logo existo.”“O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada.”“Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras, quando comecei a concebê-las, tornaram-se falsas, quando quis colocá-las sobre o papel.”“Não basta termos um bom espírito, o mais importante é aplicá-lo bem.”
Descartes introduziu o pensamento moderno, incrementando seu olhar crítico ao que o mundo apresenta como novo e inovador. O cartesiasnismo definiu a ideia de corpo tendo como base a substância, uma extensão que não necessita da imagem corpórea, pois para ele a ideia de corpo é o mesmo que ideia de extensão.
Por meio de seu ambicioso projeto da Mathesis Universalis, acabou também contribuindo com o próprio método científico moderno. Método esse, reconhecido como o da dúvida metódica, utilizado para suas conquistas expostas em seus livros Dióptrica, Meteoros e Geometria.
A FILOSOFIA DE DESCARTES
René Descartes é responsável pelo desenvolvimento do racionalismo cartesiano, segundo o qual o homem não pode alcançar a verdade pura através de seus sentidos: as verdades residem nas abstrações e em nossa consciência, na qual habitam as ideias inatas.
Pensar insistentemente sobre alguma coisa; refletir acerca de: cogitamos uma maneira de o convencer; cogitava no processo; precisava cogitar sobre a proposta de emprego. Estar imerso em pensamentos, reflexões e meditações; cismar: passava dias cogitando.
A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências.
Que não admite dúvida; evidente.
A concepção de verdade.
Em grego, a verdade (aletheia) significa aquilo que não está oculto, o não escondido, manifestando-se aos olhos e ao espírito, tal como é, ficando evidente à razão. Em latim, a verdade (veritas) é aquilo que pode ser demonstrado com precisão, referindo-se ao rigor e a exatidão.
Na concepção latina verdade é veritas significando exatidão, precisão, rigor do que se refere á linguagem como expressão de fatos acontecidos, a relatos ou enunciados que dizem as coisas ao os fatos tais como foram acontecidos.
Neste processo, Descartes compreenderá que, se duvida, se questiona, logo, pensa, pois duvidar é uma formulação do pensamento. ... Desta forma, Descartes declara: penso, logo existo (cogito ergo sum). Foi alcançada, então, a primeira certeza, a certeza da existência própria.
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