O ponto central da ética kantiana é, pois, a possibilidade de universalização da ação. Em relação ao Direito, seguindo a sua posição sobre ética, o filósofo aponta que uma legislação só será ética se fizer de uma ação um dever, e, ao mesmo tempo, desse dever um motivo.
O que é a ética kantiana:
A ética kantiana, por se basear no dever, é chamada ética deontológica (deon significa "dever" em grego). Kant acreditava na autonomia da razão e que os seres são plenamente capazes de agir racionalmente, motivados pelo dever, ou seja, sabem racionalmente o que devem fazer.
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos.
A ética kantiana afirma que o que deve guiar as ações do homem é a razão, ela deve ser universal independentemente da cultura que o indivíduo insere-se. ... Quando agimos objetivando um outro fim além da própria ação, essa seria uma ação antiética – agir conforme o dever.
Com Kant surge o “Racionalismo Crítico” ou “Criticismo”: sistema que procura determinar os limites da razão humana. Sua filosofia foi sintetizada em suas três obras principais: “Crítica da Razão Pura”, “Crítica da Razão Prática” e “Crítica do Juízo”. ... Com isso pretendia superar a dicotomia racionalismo-empirismo.
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Kant diz serem a liberdade e a autonomia da vontade os princípios necessários à moralidade. Defende, também, que precisamente a moralidade deva ser entendida como prova da existência destes princípios, que se caracterizam por seu caráter apriorístico.
Para entender a ética kantiana é fundamental notar o contexto histórico no qual ela se encontra. No século XVIII, conhecido como Século das Luzes, porque é na razão que o homem consegue interpretar e organizar o mundo, que surge Immanuel Kant. ...
O utilitarismo foi uma doutrina ética fundada na Inglaterra por Bentham e Mill. Essa doutrina visa à finalidade ou à consequência de uma ação moral, e não ao modo como ela foi praticada. “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista.
A ética de Aristóteles (384 a.C — 322 a.C.) é uma teoria da virtude, isso quer dizer que os princípios éticos estão determinados pelo caráter, ou melhor, pelo caráter virtuoso de uma pessoa. ... Assim, a ética aristotélica é uma ética teleológica (busca um fim) e eudaimônica (o fim é identificado como felicidade).
Esses imperativos são denominados por Kant como imperativos do dever. diferença entre máxima e lei: máxima é o princípio subjetivo da ação, é o princípio segundo o qual o sujeito age; contém a regra prática que determina a razão em conformidade com as condições do sujeito (sua ignorância ou suas inclinações).
O primeiro está formulado da seguinte maneira: "Toda ação é direita (ou conforme ao direito, recht) se ela, ou a liberdade do arbítrio segundo a sua máxima, pode coexistir com a liberdade de todos segundo uma lei universal" (MS I, A 33-B 34; Ak. VI, 230).
A moral é um conjunto de regras, costumes e formas de pensar de um grupo social, que define o que devemos ou não devemos fazer em sociedade. ... Toda vez que se fala em moral, é preciso pensar em coletividade. Isso porque as regras que a constroem são definidas por um grupo de pessoas, ou seja, pelo coletivo.
(KANT, 2004, p. 21). A moralidade é a relação das ações com autonomia da vontade, o que se exige para a autonomia é a liberdade – que não é agir sem nenhuma regra, mas ser capaz de seguir uma regra livremente imposta pela própria razão -.
A moral, segundo Kant, regula a forma como as pessoas agem em sociedade, e esta moral é relacionada com a moralidade e com os bons costumes. São todas as formas de agir, em conjunto e isoladamente, que a sociedade, mesmo que de forma implícita, estabelece a partir de cada indivíduo que nela vive.
O consequencialismo é uma doutrina do âmbito da filosofia moral e da ética que afirma que o valor moral de um ato é determinado exclusivamente por suas consequências. ... Seu principal representante na filosofia moral e na ética é, certamente, o utilitarismo, de modo a tornar-se um paradigma do consequencialismo.
A ética é um saber prático e pressupõe três elementos fundamentais da filosofia aristotélica: o uso correto da razão, a boa conduta (eupraxia) e a felicidade (eudaimonia). ... Uma atividade conforme a razão – realização do que há de mais característico do ser humano – e a virtude (ARISTÓTELES, 1987, Livro I).
A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.
Por exemplo, considerando quais são as virtudes mais importantes, Aristóteles propôs as seguintes nove: sabedoria; prudência; justiça; fortaleza; coragem; liberalidade; magnificência; magnanimidade; temperança.
O utilitarismo é um tipo de ética normativa, segundo o qual uma ação é moralmente correta se tende a promover a felicidade e condenável se tende a produzir a infelicidade, considerando não apenas a felicidade do agente da ação, mas também a de todos afetados por ela.
O utilitarismo, como o nome próprio nome já sugere, é um teoria ética que acredita na quantificação do bem como forma de utilidade (felicidade ou prazer). ... Os utilitaristas ainda consideram que o principal objetivo da moral é melhorar o mundo, potencializando a felicidade e diminuindo os danos com a dor e sofrimento.
O modelo filosófico utilitarista caracteriza-se por abranger o moral e o ético da ação útil como a mais correta. Partindo deste pressuposto, a busca é por ações consideradas úteis, da procura pelo prazer como característica importante. ... Os seres humanos, empiricamente, são capazes de selecionar e definir suas ações.
A filosofia moral kantiana foi responsável por inaugurar uma nova visão a respeito do fundamentador moral e da própria moral em si. Contrária a qualquer ideal empírico, a moral em Kant se fundamenta por inteiro em nossa razão pura, desprovida de qualquer influência sensível.
Assim, haveria uma única regra moral básica: age de modo a que a intenção que orienta a tua acção possa valer como uma lei universal. É a esta lei básica da razão que Kant chama o imperativo categórico. Agir moralmente significa, portanto, agir com a intenção de respeitar este princípio geral.
A Ação por Dever
Para Kant, a vontade boa é aquela que quer aquilo que deve. ... Entretanto, a ação moral será sempre a ação por dever. Sendo assim, a ação deve ser compreendida como um fim em si mesma, e nunca com base em suas consequências. É a ação pela ação e o dever pelo dever, nunca em vista de outro fim.
“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de decisão da vontade que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir contra as regras morais.”
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