“Nas neuroses, são as pulsões sexuais que sucumbem ao recalque e constituem assim a base mais importante para a gênese dos sintomas, que podem, por conseguinte, ser encarados como substitutos de satisfações sexuais.” Freud em 1911, Sobre a Psicanálise.
Freud, ao longo de sua obra, nos mostra que os sintomas são resultado de um conflito psíquico, ou seja, há uma busca de satisfação de libido. Ele nos mostra que duas forças entraram em luta e que o sintoma seria uma forma delas se reconciliarem através de um acordo.
Na literatura médica, sintoma é qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um início de doença.
Desde suas primeiras publicações psicanalíticas, Freud concebia os sintomas como formações de compromisso entre as forças recalcadas e as recalcadoras ocasionadas pelo retorno das lembranças recalcadas, isto é, pelo fracasso da defesa (Freud, 1896c, p. 169-170).
E por esta razão também, o sintoma é tão resistente: é apoiado por ambas as partes em luta.” O sintoma, portanto, é um produto transfigurado pelo impulso de satisfação inconsciente da libido e pela proteção exercida pelo recalque, mantendo o equilíbrio entre essas instâncias, até que o sofrimento que o acompanha ...
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Numa síntese das definições de dois dicionários psicanalíticos, podemos dizer que o conceito de resistência, na psicanálise, designa "o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise" (Roudinesco & Plon, 1998, p.
O conceito de resistência é usado por Freud para se referir aos obstáculos que se impuseram ao tratamento psicanalítico. Tais obstáculos eram apresentados, principalmente, por seus pacientes no decorrer do tratamento e impediam que o processo de análise tivesse prosseguimento.
Em “Inibição, sintoma e angústia” (1926/1980), Freud apresenta o sintoma como “um sinal e um substituto de uma satisfação pulsional que permaneceu em estado jacente; [o sintoma] é uma conseqüência do processo de recalcamento” (Freud, 1926/1980, p. 112).
Os principais mecanismos de defesa são: repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção e regressão. A repressão consiste em afastar da consciência eventos e ideias provocadores de ansiedade.
Vamos conhecer os 9 mecanismos de defesa pesquisados por Freud:Negação. A negação, na psicologia, é a recusa em aceitar a realidade, pois a verdade pode ser dolorosa demais para o indivíduo conseguir aceitar e lidar com ela. ... Deslocamento. ... Regressão. ... Repressão. ... Projeção. ... Intelectualização. ... Racionalização. ... Formação reativa.
16 sinônimos de sintoma para 3 sentidos da palavra sintoma:Indício ou sinal de alguma coisa: 1 sinal, indício, indicação, mostra, traço.Manifestações de uma doença: 2 fenômeno, manifestação, ocorrência.Pressentimento: 3 anúncio, intuição, premonição, prenúncio, presságio, pressentimento, prognóstico, suspeita.
Como sintomas, podemos citar uma série de manifestações, tais como dores de cabeça, dores nas articulações, cansaço, mal-estar, fraqueza, náusea e coceira. Todas essas manifestações são sentidas pelo próprio paciente e apenas ele pode relatar o que está acontecendo.
Adoecemos por aquilo que não dizemos. ?? Algumas pessoas deixam de falar e expressar seus sentimentos, escondendo o que realmente sentem de verdade, e isso pode causar problemas de relacionamento, sintomas emocionais e físicos.
A resistência e transferência em psicanálise são conceitos que sustentam a atuação do analista, dando base para a compreensão das dores no processo terapêutico. Desse modo, saber trabalhar com esses dois elementos melhora a sua forma de atender, aperfeiçoando o seu nível de excelência.
Assim, o sintoma é uma solução porque é a resposta a um problema, a um obstáculo que a satisfação do neurótico encontrou. Trata-se da famosa concepção freudiana do sintoma como “solução de compromisso”.
Os mecanismos de defesa são: negação, formação reativa, projeção, deslocamento, identificação, isolamento, racionalização, intelectualização, sublimação. O mecanismo de defesa da racionalização é considerado maduro por envolver pouca distorção.
Mecanismos de Defesa do EgoRepressão: Movimento que o Ego realiza para rebaixar conteúdos. ... Negação: Consiste na recusa da aceitação da realidade incômoda ao. ... Deslocamento: Consiste na transferência de um impulso para outro. ... Racionalização: É um processo pelo qual a pessoa elabora desculpas.
O sintoma pode ser interpretado, e assim podemos dizer que há solução para o sintoma. No entanto, para o sinthoma não há interpretação, permanecendo um resto inominável. Portanto, “o sintoma é curável; o sinthoma não” (JIMENEZ, 2005).
Os sintomas variam de pessoa a pessoa, mas normalmente estão ligados ao excessivo e incontrolável. Quem tem neurose pode manifestar medo frente a situações corriqueiras, preocupação constante, alterações de humor, fobias diversas, traços histéricos, medo de ir a determinados lugares, entre outros.
Resistência é um processo humano que acontece quando a pessoa se encontra sob algum tipo de ameaça. Não é essencialmente um acontecimento psicoterapêutico. Ocorre na terapia não como uma oposição a si mesmo ou ao terapeuta, mas como uma forma de se ajustar a uma nova situação.
A resistência atuará principalmente dentro do setting sempre como uma forma de burlar a “regra fundamental”, impedindo dessa maneira o livre curso das associações, desta maneira pensamos ser tarefa do trabalho analítico, enquanto ela atua, obter meios de minimizá-las ou ainda de acompanhá-las da melhor maneira que ...
Já sendo um termo mais frequente em A interpretação dos sonhos (Freud, 1900/1987), o nosso primeiro psicanalista fala da resistência como algo a impedir lembranças, a chegada de conteúdos à consciência e, mais ainda: a resistência à interpretação. ... Era de se esperar que houvesse, também, uma resistência à interpretação.
A resistência e transferência em psicanálise são conceitos que sustentam a atuação do analista, dando base para a compreensão das dores no processo terapêutico. Desse modo, saber trabalhar com esses dois elementos melhora a sua forma de atender, aperfeiçoando o seu nível de excelência.
Nesse ponto Freud (1912) menciona o aparecimento da resistência no tratamento porque o objetivo da análise é remover a repressão dos instintos inconscientes e das suas produções, responsáveis pela persistência da doença, mesmo após o afastamento da realidade haver perdido sua justificação temporária.
Estou mostrando para vocês que a transferência é resistência, não apenas porque o paciente faz essa associação e engaja o analista num determinado lugar. Ela é resistência porque, com o analista se identificando a esse lugar, responde dali mesmo, responde sem separação em relação ao que lhe é endereçado pelo paciente.
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