Segundo Heidegger (2005), “o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo”. Ou seja, o ser é autônomo, independente, e indefinível.
Para Heidegger, o ser-aí é o ente cujo modo de ser é a existência. Existir significa habitar um âmbito no qual os entes se tornam acessíveis segundo um determinado modo de ser. Essa região na qual o ser-aí é projetado, tendo acesso aos entes em seu ser, é denominada mundo.
Ser é um conceito que engloba características objetivas e subjetivas da realidade e da existência. O conceito de ser atravessa toda a história da filosofia, desde os seus primórdios.
A filosofia de Heidegger baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca aquilo que não é. Seu projeto de vida pode ser eliminado pelas pressões da vida e pelo cotidiano, o que leva o homem a isolar-se de si mesmo.
Martin Heidegger elaborou um pensamento com importantes consequências para a compreensão do ser humano. Sua descrição do homem como Dasein implica numa mudança de paradigma que pretende superar a relação objetificadora que se instalou na civilização ocidental, ou seja, na Metafísica.
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Ser e tempo (em alemão: Sein und Zeit) foi o maior e mais influente trabalho do filósofo alemão Martin Heidegger, sendo publicado em 1927. Seu principal propósito é a elaboração concreta sobre a questão do sentido do ser e, como também o ser do sentido, em caracteres ontológicos.
A filosofia está a caminho do ser do ente, quer dizer, a caminho do ente sob o ponto de vista do ser. ... A afirmação nos informa sobre isto que é — a filosofia. A filosofia é uma espécie de competência capaz de perscrutar o ente, a saber, sob o ponto de vista do que ele é, enquanto é ente.
O conceito de acontecimento é um dos temas centrais do pensamento de Heidegger e oferece um fio condutor para a compreensão de sua obra.
Do ponto de vista do senso comum, Ser significa aquilo que é ou pode vir a ser, independentemente da sua natureza. ... Numa perspetiva da antiga Filosofia grega, Ser é estável e imutável, em oposição a mudança ou Devir. Segundo Parménides e a escola eleática, na realidade material existe apenas o Ser, total e eterno.
Filósofo é a pessoa responsável por estudar a natureza de todas as coisas existentes e as relações que possam existir entre estas coisas. Noções de valores, sentidos, fatos, além da conduta e destino do homem também são temas estudados por este profissional.
Filosofia. Para ser filósofo, é preciso fazer-se capaz de transcender, de avaliar e de atribuir sentido à própria vida e ao mundo em que se vive, buscando respectivamente transformá-la e transformá-lo sempre que se fizer necessário.
Heidegger afirma que com o aprofundamento do pensamento moderno e o intenso esquecimento do ser que se dá no império técnico-científico, aquilo que tinha se reduzido a objeto, assim como o próprio sujeito, é dissolvido em prol da disponibilidade, da manipulação e apropriação.
MARTIN HEIDEGGER
Compreendendo que existe no tempo, e que esse tempo não segue necessariamente uma sucessão, o Dasein assume seu verdadeiro ser, ou seja, ser- para-a-morte que ao contrário do que muitas vezes teme, não é o fim de sua existência, mas a possibilidade de seu poder ser total.
O Ser-aí ou o Ser-aí-no-mundo e Existência é a tradução portuguesa do termo alemão Dasein, muito usado no contexto filosófico como sinônimo para ser existente.
Assim, quando ele afirma que a metafísica estuda o “ser enquanto ser”, refere-se às coisas que existem enquanto existem; ele está se ocupando das características relevantes para dizer da existência das coisas.
Buber (2012) compreende o diálogo como testemunho originário e final da existência humana, assim, o diálogo é a relação e a atitude existencial face- a-face de um Eu para um Tu. O ser humano se torna sujeito (EU) na relação com o outro (TU).
Martin Heidegger reorientou a visão contemporânea sobre o problema do ser ao propor que a pergunta pelo ser só pode ser colocada por dasein (o “ser-aí”) ou o homem que existe no mundo. Só o ser humano existe efetivamente, uma vez que os demais seres e objetos apenas são.
Ao relacionarmos a HL com a Filosofia, estamos buscando o princípio do Ser; na Antropologia Filosófica, indagamos a posição do homem no mundo. Assim, a linguagem compreende a relação do homem com todas as coisas. A linguagem envolve o Ser em toda a sua plenitude, como diria Heidegger: a linguagem é a casa do ser.
A disposição afetiva é um modo de apreensão do respectivo modo do ser-aí ser, no qual ele a cada vez é; ela é o modo puro e simples de existir no qual o ser-aí se encontra aberto e sente-se situado, e mais, ela é o próprio modo de ser existencial.
Diante das ciências e da técnica, Heidegger defende a necessidade de resgatar pensamento do ser como uma tarefa primordial da existência humana e que nos possibilita fazer as perguntas em torno do sentido que os entes, o Ser em geral e nós mesmos possuímos.
Assim, ente e ser são palavras ligadas por seus significados interdependentes, sendo o ente condicionado pelo ser, porque este possui um sentido mais geral, enquanto aquele é uma determinação deste. Terminologicamente, o ser é, o que vale também para o ente, que é o ser-aí, aquilo que está no ser.
Heidegger diferenciou a técnica moderna, enquanto esta se dirige para a natureza, sendo uma provocação da técnica antiga, mas empurrando à physis a manifestar as suas possibilidades. A essência da técnica reside no que o filósofo chamou de Gestell (provocação) que é o sujeito no ato de provocar.
Sabemos assim, bem em concreto, o que é a morte, como é a morte etc. Assim, empiricamente, sabemos: todos os nascidos já começam a envelhecer no seguinte instante em que nasceram, e um dia morrerão. Ser homem significa ser-para-a-morte. Trata-se, pois, de uma constatação de fatos.
A morte é uma possibilidade de ser que o próprio ser-aí deve sempre assumir por si. Na morte o ser-aí ameaça a si próprio em seu poder-ser mais próprio. Nessa possibilidade isso ocorre para o ser-aí puramente e simplesmente por causa de seu ser-no-mundo. A morte é para o ser-aí a possibilidade de não-poder-mais-ser-aí.
O ser-em é ser-com os outros.
Para Heidegger “na maior parte das vezes e antes de tudo, Dasein se entende a partir de seu mundo, e a co-pre-sença dos outros vem ao encontro nas mais diversas formas, a partir do que está à mão dentro do mundo” (HEIDEGGER, 2005, p. 171).
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