Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
Os bloqueadores neuromusculares atuam em receptores nicotínicos da junção neuromuscular, prejudicando a transmissão do impulso nervoso e resultando no relaxamento da musculatura. Por outro lado, eles não promovem o alívio da dor, assim como não possuem função amnésica.
Os bloqueadores neuromusculares são medicamentos imprescindíveis no tratamento de pacientes com Sars-Cov-2 grave. Necessários na intubação orotraqueal e na manutenção da posição prona em pacientes com SDRA (síndrome do desconforto respiratório do adulto).
Drogas anticolinestesáricas, também conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase, são usadas para reverter os efeitos dos BNMs adespolarizantes. Essas drogas aumentam a concentração de Ach na junção neuromuscular mediante a inibição da enzima acetilcolinesterase.
Bloqueadores neuromusculares periféricos são usados como agentes adjuvantes em anestesia geral por permitir intubação endotraqueal graças a relaxamento de cordas vocais e propiciar campo cirúrgico adequado pelo relaxamento de músculos do abdome e diafragma. Também são empregados em eletroconvulsoterapia.
Bloqueador neuromuscular é uma droga que interrompe ou simula a transmissão dos impulsos nervosos na junção neuromuscular esquelética, causando paralisia dos músculos esqueléticos afetados.
Quanto ao tempo de início de ação, a succinilcolina foi relacionada à maior velocidade de instalação do bloqueio neuromuscular, em média 45 segundos, quando comparada ao rocurônio em doses habituais, de 0,6 mg/kg (2 DE 95), que promove relaxamento ótimo com latência de 60 segundos.
Seu mecanismo de ação é responsável pelos efeitos adversos associados ao seu uso, que incluem: mialgias, fasciculações, hipercalemia, hipertermia maligna, arritmias, além do aumento das pressões intragástrica, intraocular e intracraniana.
O relaxantes musculares pode ser classificados de acordo com seu mecanismo de ação: Relaxantes musculares de ação periférica ou bloqueadores neuromusculares, que atuam interferindo na transmissão a nível da junção neuromuscular e não têm atividade a nível do sistema nervoso central (SNC).
O bloqueio neuromuscular completo produzido por Besilato de atracúrio pode ser rapidamente revertido com administração de doses padrão de agentes anticolinesterase, como neostigmina e edrofônio, acompanhados ou precedidos de atropina, sem evidência de recurarização.
Os principais bloqueadores neuromusculares usados no Brasil para os procedimentos cirúrgicos eletivos são rocurônio,atracúrio e cisatracúrio.
Como o bloqueio neuromuscular pode paralisar os músculos necessários para a respiração, dispositivos de ventilação mecânica devem estar sempre disponíveis para manter a respiração adequada. Como os pacientes ainda sentem dor mesmo após o bloqueio de condução ter sido feito, anestésicos gerais e/ou analgésicos devem ser administrados.
Exemplos de bloqueadores neuromusculares Despolarizante e não-despolarizantes: Suxametônio é usado em intubação endotraqueal, procedimentos de curta duração e tratamento de laringoespasmo, devido a seu rápido início de ação (30-60 segundos) e ultracurta duração de efeito (5-10 minutos).
Também chamados de bloqueadores competitivos ou “curarizantes verdadeiros”, a d-tubocurarina é o protótipo deste tipo de relaxante muscular. Outras substâncias que se enquadram nesta categoria são: pancurônico, metocurina, galamina, atracúrio, fazadínio e o vecurônio.
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