– Os doadores apresentaram maior pressão arterial diastólica, menores taxas estimadas de filtração glomerular e maior risco de doença renal em estágio final (risco relativo [RR] = 8,83; IC de 95%: 1,02 a 20,93) e, em mulheres, pré-eclâmpsia (RR = 2,12; IC de 95%: 1,06 a 4,27).
Quem pode ser doador? Normalmente, qualquer pessoa adulta que esteja saudável pode ser doadora. O primeiro requisito é demonstrar o desejo espontâneo de doar o órgão. Depois, é necessário que se comprove, através de análises, a compatibilidade sanguínea com o receptor.
O transplante renal é feito mediante doação do órgão e compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em bom funcionamento.
Dentre os elencados para se doar um órgão, deve se escolher aqueles que tenham acima de 25-30 anos, não sejam diabéticos, hipertensos, com antecedentes de neoplasias e nos casos de doação de rim aqueles que não tenham calculose renal de repetição.
Sim, quem fez transplante de rim pode engravidar, embora a gravidez nesse caso seja considerada de alto risco. Atualmente, aconselha-se que a mulher espere um ano após o transplante renal para engravidar, pois este é o período necessário para observar se o rim transplantado está funcionando bem e saudável.
O doador vivo deve ser adulto e ter idade superior a 21 anos, preferencialmente mais de 30 anos. Os possíveis doadores com mais de 70 anos, desde que em excelentes condições de saúde podem ser aceitos.
A recuperação após o transplante de rim é simples e dura cerca de três meses, devendo a pessoa ficar internada durante uma semana para que possam ser observados de perto possíveis sinais de reação ao processo cirúrgico e o tratamento possa ser feito imediatamente.
Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante. Os critérios de seleção do receptor são compatibilidade com o doador e tempo de espera em lista.
O rim do doador é retirado juntamente com uma porção da artéria, veia e ureter, por meio de uma pequena incisão no abdômen. Dessa forma, o rim transplantado é colocado no receptor, as porções da veia e artéria são ligadas às veias e artérias do receptor e o ureter transplantado é ligado à bexiga o paciente.
O transplante de rim é realizado de acordo com as condições de saúde do paciente, não sendo muito indicado em pessoas que possuem doenças cardíacas, do fígado ou infecciosas, por exemplo, pois pode aumentar os riscos do procedimento cirúrgico.
"A doação em si não acarreta problemas ao corpo do doador, pois a medula se reconstitui após um período curto.
Outro requisito importante é a autorização da família, uma vez que o Brasil não adota a chamada "doação presumida". Por isso, é importante conversar com familiares sobre esse desejo ainda em vida para garantir que os órgãos sejam devidamente utilizados após a morte do doador. "Desde 2001, a decisão deixou de ser presumida.
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