Quadro clínico caracterizado por cefaléia, irritação cutâneo-mucosa, dermatite de contato irritativa ou por hipersensibilização, náusea e discreta tontura.
Dérmica/Cutânea: a pele é a via mais frequentemente exposta às substâncias químicas. Muitas substâncias podem ser absorvidas pela pele íntegra, não havendo necessidade de solução de continuidade; os efeitos podem ser locais ou pode haver absorção significativa e comprometimento sistêmico.
Agem no sistema nervoso, ocasionando sinais clínicos como tremores musculares, convulsões e óbito.
O tratamento das intoxicações por organofosforados baseia-se principalmente no uso da atropina, antídoto sintomático e, com menor freqüência, das oximas, antídotos específicos que reativam as colinesterases.
Principais sintomas
A exposição do indivíduo a baixos níveis do composto está associada a lacrimejamento, salivação e micção/defecação involuntárias. Níveis mais elevados são associados a confusão, ataxia, diminuição dos reflexos, convulsões, coma e paralisia no centro respiratório.
São relatados diversos mecanismos de ação para os organoclorados, dentre os quais se destacam: a alteração dos canais de sódio nas membranas neuronais, inibição da ligação do GABA aos seus receptores e aumento na liberação de alguns neurotransmissores, aumentando a sensibilidade do neurônio a pequenos estímulos.
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