O relativismo cultural é um conceito e perspectiva antropológica que se opõe à categorização de culturas como “superior” ou “inferior”. Nesse sentido, ele define que cada grupo social possui uma cultura específica que só pode ser analisada a partir de seus próprios códigos.
Relativismo cultural é uma perspectiva da antropologia que vê diferentes culturas de forma livre de etnocentrismo, o que quer dizer sem julgar o outro a partir de sua própria visão e experiência. ... Relativizar é deixar o julgamento de lado, assim como se afastar da sua própria cultura a fim de entender melhor o outro.
Relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo. O ato de relativizar é levar em consideração questões cognitivas, morais e culturais sobre o que se considera verdade. Ou seja, o meio que se vive é determinante para construir essas concepções.
Exemplo de relativismo cultural: No Brasil, as mulheres usam roupas que deixam barriga e pernas de fora, o que não é aceitável nos países árabes, onde as mulheres ficam totalmente cobertas. É a diversidade cultural e cada um deve respeitar sem achar que a sociedade a qual pertence está correta e a outra errada.
Dois tipos de relativismo: intensivo ou epistémico e extensivo ou sociológico - Filosofia e Epistemologia. Há dois tipos de relativismo, na minha concepção: intensivo ou epistémico e extensivo ou sociológico.
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O Relativismo Cultural busca entender os valores culturais de uma sociedade a partir dos padrões vigentes neste grupo social. Desde a Antiguidade, com o filósofo Protágoras de Abdera, havia uma escola filosófica que defendia essa visão.
Entenda-se por relativismo a teoria filosófica fundada na relatividade do conhecimento, recusando toda e qualquer verdade ou valor tidos como absolutos. A opinião e o ponto de vista são importantes meios válidos de conhecimento.
Limites e críticas ao relativismo cultural
O relativismo cultural prioriza e valoriza excessivamente os costumes culturais de cada povo, afirmando que não se pode intrometer em seu desenvolvimento de modo a alterar profundamente sua estrutura de desenvolvimento social.
Relativismo cultural significa que cada cultura é relativa a si mesma. Não é possível, por exemplo, ser europeu e julgar a cultura brasileira a partir de seus próprios valores. Não existe um critério absoluto e universal para organizar, analisar ou mesmo julgar as diferentes culturas que existem ao redor do mundo.
B No relativismo social, assim como no etnocentrismo, a verdade é única e inquestionável; ou seja: o que é certo, é certo para todos, independentemente da cultura, dos povos, costumes e valores diferentes.
::F I L O S O F I A:: Relativo refere-se à opinião relativa a cada sujeito. Esta é a principal característica dos sofistas. Para eles as opiniões sobre um fato, ou conflito, têm o mesmo valor, não sendo possível decidir qual opinião é melhor.
O relativismo moral é uma teoria segundo a qual julgamentos morais como “o assassinato de pessoas inocentes é errado” são verdadeiros ou falsos relativamente ao ponto de vista de uma determinada cultura. De acordo com essa perspectiva, existe certo e errado, mas esse não é objetivo nem tem validade universal.
1. Deixaríamos de poder afirmar que os costumes de outras sociedades são moralmente inferiores aos nossos. Isto, é claro, é um dos principais aspectos sublinhados pelo relativismo cultural. Teríamos de deixar de condenar outras sociedades simplesmente por serem «diferentes».
A identidade cultural é um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros.
O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora.
Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. Já o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência.
O resultado disso seria correr o risco de ver seus segredos expostos ou de conviver com traições e “puxadas de tapete”. Neste caso, o relativismo deteriora as relações humanas e conduz a um ambiente de desconfiança mútua.
Boas introduziu o paradigma do relativismo cultural, que combate a classificação hierarquizante das culturas com base nas suas diferenças culturais, foi pioneiro no método etnográfico, em que a convivência do pesquisador com o povo estudado é parte do processo de pesquisa.
O extremo oposto do etnocentrismo é o relativismo cultural, que tende a olhar com extrema noção de alteridade para as diferenças e peculiaridades das outras culturas e reconhecê-las como sendo tão legítimas quanto a sua própria.
Assim podemos concluir que o Relativismo é um termo filosófico que se baseia na relatividade do conhecimento e repudia qualquer verdade ou valor absoluto. ... No diálogo platônico "Teeteto", atribui-se a Protágoras uma concepção relativista do conhecimento, por haver afirmado que "o homem é a medida de todas as coisas".
Quando adentramos a história da Filosofia, percebemos que o termo relativismo aparece a partir do século XIX, no contexto da filosofia moderna e contemporânea. ... Eles despertaram no mundo grego o ardor pela retórica e também colocaram em dúvida a pretensão da filosofia de conhecer a verdade última das coisas.
Entende-se que o pensamento relativista encontra-se nas obras de diversos filósofos que compõe a história da filosofia, dentre eles estão Hume, Kant e Nietzsche.
O relativismo religioso coloca no mesmo plano todas as religiões – considerando-as todas como expressões de um “espiritualismo” geral. Elimina seus aspectos dogmáticos e de verdade e as reduz a um querer-se bem genérico, colocando-as todas na mesma prateleira de um supermercado religioso.
A maior vantagem do realismo é que o universo ganha ordem e tranquilidade. É possível acreditar que haja um certo e um errado absolutos, atuando como referência para nossas decisões. A vantagem do relativismo é a tolerância com a alteridade.
CONSEQUÊNCIAS E REPERCUSSÕES DO RELATIVISMO CULTURAL
– Respeito sincero por outras culturas e sociedades, considerando outras formas de cultura e costumes interessantes e dignas, capazes de nos trazer maior volume de conhecimento, e nos ensinar mais sobre o ser humano a partir do seu maior grau de diferenças.
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