Esses desejos ficam, então, recalcados ou reprimidos e vêm à tona quando sonhamos. Isso porque quando dormimos nossa mente relaxa e o inconsciente tem maior autonomia em relação ao nosso consciente. O sonho para a psicanálise é uma válvula de escape aos nossos desejos mais recônditos, mais secretos.
O significado dos sonhos para a psicanálise
Para Sigmund Freud, vanguardista por seus estudos sobre as mensagens do nosso inconsciente, os sonhos são uma forma da psique de “realizar desejos”. São ensaios por parte do inconsciente para solucionar um desacordo, seja ele recente ou algo do passado.
A Psicanálise de Freud na interpretação dos sonhos
Como sabemos a psicanálise proporciona a cura pela fala, onde o paciente traz o conteúdo que o incomoda, e em contrapartida, o analista recebe aquele conteúdo e apoia o paciente a elaborá-lo, logo a escuta torna-se central na condução do analista.
A função compensatória dos sonhos
Ela se dirige a uma consciência e está de acordo com a personalidade de cada um. Nesse contexto, há então uma liberação de energia do inconsciente, trazendo para o consciente o que falta neste, sendo um dos mecanismos de autorregulação da psique.
Segundo o autor, ao sonharmos ocorre uma regressão libidinal do aparelho psíquico que nos permite desligar-nos dos estímulos externos e nos recolher em uma espécie de estado narcísico primordial.
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Ora, no caso da Interpretação dos Sonhos, a memória é memória de algo que se expressa como um texto que, no caso dos sonhos, não é feito com palavras, mas com imagens, isto é, pictogramas. Portanto, aquilo que faz com que o aparelho psíquico seja um aparelho é da ordem da memória e da linguagem.
Abordando Questões de Saúde Mental na Interpretação dos Sonhos. Como o principal objetivo da análise de sonhos é ajudar as pessoas a lidar com os problemas que enfrentam atualmente, elas podem ser usadas para abordar muitos problemas de saúde mental.
Esse analista fica livre da exigência de interpretações. Conforme Freud (1911) quanto mais o paciente aprende na prática da interpretação dos sonhos, mais sombrios se tornam os próximos sonhos, o conhecimento adquirido serve para colocar em guarda o processo de construção onírica.
Já o método proposto por Freud se difere do simbólico e do deciframento, na medida em que o que se interpretam as partes separadas do conteúdo do sonho, considerando que um fragmento pode encobrir um sentido diferente daquele transmitido à pessoa.
Freud explicou os sonhos como sendo manifestações dos desejos e ansiedades mais profundos, muitas vezes relacionados a memórias ou obsessões reprimidas da infância. Além disso, ele acreditava que praticamente todos os tópicos sobre sonhos, independentemente de seu conteúdo, representavam a liberação da tensão sexual.
O neurocientista contou que apenas os mamíferos são capazes de sonhar e que os nossos sonhos não são aleatórios. “O sonho não é simplesmente ativação de memórias, mas ativação de memórias com um propósito que é buscar recompensas e evitar punições." “Ele permite misturar memórias que normalmente não seriam misturadas.
A expressão do desejo através do sonho
O desejo se apresenta como fantasias, que podem ou não ser realizadas para satisfazer o sujeito. Assim como afirma Freud, esse desejo pode ser reprimido, pois seus pensamentos serão censurados e deformados pela atividade onírica.
Quando o analista, diante de um ato falho seu, abre espaço para o paciente interpretá-lo em sessão, parece que algo se produz aí como verdade; no entanto, trata-se de alguma coisa diferente do que costumeiramente se entende como revelação da verdade em psicanálise, ou seja, com o tornar consciente algum material que já ...
(Roudinesco e Plon, 1996, p. 659) A repressão diferencia-se, portanto, do recalque por operar ao nível da consciência e manter o conteúdo reprimido apenas em estado latente (no pré-consciente), sem torná-lo inconsciente, sendo isso o que caracteriza o processo recalque.
Os pensamentos advindos do inconsciente são transformados pelo recurso do simbolismo nos sonhos. O conteúdo do sonho surge carregado de metáforas, residindo aí a forma distinta que o conteúdo manifesto assume com uma inteligibilidade bem distinta do pensamento original.
Para Brown (2007, 2010), o sonho do analista com seu paciente pode representar esses problemas, contudo tais sonhos também podem indicar formas que o analista possui para conhecer o paciente em um nível mais profundo, inconsciente, com base no processamento das informações advindas das identificações projetivas do ...
As duas principais distorções que agem sobre os seus desejos inconscientes, no âmbito dos sonhos, são o deslocamento e a condensação. O deslocamento é quando o sonho transforma em outra coisa o verdadeiro elemento que o inconsciente quer manifestar.
O sonho pode ser entendido como a expressão de uma série de desejos, que encontram nele a única via para a consciência. É por isto também que o sonho será entendido por Freud como a via régia para o inconsciente, uma vez que é sua manifestação mais direta.
O aparelho psíquico, ou somente psique, é o nome dado ao método estrutural proposto por Freud. Primeiramente foi dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e reações, o Id, Ego e Superego.
A relação entre os sonhos e a realidade
A interpretação dos sonhos também apresenta manifestações fisiológicas durante a vida onírica. Freud fala que há teorias de que, se temos alguma doença — ele usa o exemplo de uma doença no fígado —, podemos sonhar com algo relacionado ao fígado.
Sonho é o desejo vivo, a aspiração, o anseio. É a ideia ou os objetivos que se quer alcançar. Já o projeto é o sonho tirado do mundo imaginário e colocado “no papel”, no mundo real, para conseguirmos visualizar melhor onde estamos e quais caminhos devemos seguir para chegar onde queremos.
Ato falho é um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada hipoteticamente pelo inconsciente, isto é, através do ato falho o desejo do inconsciente é realizado. Isto explica o fato de que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente.
Utilizamos o termo Ato Falho quando, do ponto de vista da vontade consciente ou da Consciência, acontece um erro na fala, um engano ou esquecimento na memória, um comportamento, uma ação física equivocada que, neste caso, ocorre como resultado de uma manifestação do Inconsciente, daquilo que o indivíduo desconhece de ...
3 Tipos de Atos Falhos Atos falhos na linguagem (fala, escrita, leitura); Atos falhos de esquecimento (falha na memória); Atos falhos no comportamento (cair, quebrar, derrubar, tropeçar, etc), enfim, perturbações do controle motor.
Quando sonhamos, nosso cérebro tenta resolver os problemas que nos ocupam durante o dia. Dormir pode ser a solução para um problema que não conseguimos resolver. Além disso, um sonho pode ser um reflexo fiel ou, na maioria dos casos, simbólico do que ocupa a nossa mente, de nossos medos e de nossos desejos.
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