Entre os possíveis causadores, estão a falta de acesso a tratamentos adequados, o impacto bioquímico por habitar em zonas de risco – por uma alteração nos níveis de cortisol que pode causar fadiga física e mental a longo prazo –, questões de vulnerabilidade social ou até mesmo o tabu que envolve os transtornos mentais.
Não é o que acontece: os investimentos em saúde são baixos nos países pobres, e além disso os gastos com saúde mental são cerca de 80% menores que os destinados à saúde física. Isso ocorre em todos os países, pobres e ricos. E mais: quando a saúde física vai mal, aumenta a chance de a saúde mental sofrer também.
Depressão e classe social
De acordo com uma pesquisa do Ibope, realizada sob encomenda da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), as classes C e D são as mais vulneráveis à depressão.
A desigualdade de renda pode aumentar a probabilidade de depressão emocional, em particular entre pessoas que vivem em áreas urbanas, de acordo com um novo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Um fator que habitualmente retarda ou inviabiliza a busca de tratamento é o estigma. Muitas vezes a doença é avaliada pela família ou ambiente de convívio social e de trabalho como preguiça, fraqueza e até mesmo defeito de caráter. Nas situações de trabalho o indivíduo se defronta com incompreensão, avaliação negativa.
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O estigma relacionado à doença mental é pernicioso e gera preconceito e discriminação. Envolve a pessoa que sofre do transtorno psiquiátrico, seus familiares, a medicação e outras formas de tratamento, as instituições onde o tratamento é realizado e onde a equipe.
O estigma abrange aqueles que tiveram ou têm uma doença mental. As relações sociais ficam muitas vezes prejudicadas, como se o doente fosse um ser à parte, objeto, por isso, de uma discriminação.
Um levantamento sobre a depressão em 18 países indica que esse transtorno psiquiátrico é mais comum em nações ricas do que em pobres. O Brasil, porém, representado no estudo por dados da Grande São Paulo, foi o país em desenvolvimento com mais pessoas afetadas.
Janeiro branco: Brasil está entre os países com maior número de casos de depressão e ansiedade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%.
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