É possível e, inclusive, recomendado por algumas montadoras, como Honda e Yamaha, misturar gasolina e álcool no tanque da moto. Isso ocorre porque, em geral, as motocicletas, diferentemente dos carros, não contam com um tanque de sistema de partida a frio ou auxiliar de partida equivalente.
Portanto, não há qualquer tipo de inconveniente técnico em misturar gasolina e etanol na proporção que for da preferência do proprietário. Ou ainda ao abastecer com um ou outro isoladamente. Ademais, vale lembrar também que, por força da legislação, a gasolina brasileira tem 27% de etanol em sua composição.
A principal consequência de colocar álcool em veículo movido a gasolina é a corrosão de peças, como a bomba de combustível, por exemplo. A composição química de cada combustível determina as peças que serão utilizadas no motor que o receberá.
Em função do consumo ser maior, o uso do etanol também reduz a autonomia da motocicleta. Ao abastecer apenas com etanol, o motociclista rodará menos quilômetros com um tanque e fará mais visitas aos postos de combustíveis.
Dessa forma, o álcool de farmácia com teor abaixo de 70º GL dificilmente irá fazer funcionar o motor, pela elevada concentração de água.
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Levando em consideração a quantidade energética, a gasolina é um combustível mais eficiente que o etanol, pois, quanto maior a quantidade de energia liberada, mais eficiente é o trabalho do motor, ou seja, melhor é seu desempenho.
Se o motorista prefere autonomia, o ideal é abastecer apenas com gasolina. Isso porque o consumo do derivado do petróleo é menor. Mas se faz questão do desempenho, não há dúvidas, o melhor é encher o tanque com etanol.
Em geral, o etanol rende menos energeticamente que a gasolina. Esse rendimento a menos é de cerca de 30%, o que pode gerar uma diferença notável para o consumidor, dependendo da cidade e dos valores praticados pelos postos. Historicamente, os carros a etanol sempre gastaram mais que os movidos por gasolina.
É estabelecido que somente é vantajoso abastecer com etanol quando o preço do litro é menor do que 70% do valor da gasolina.
Para fazer o cálculo é bastante simples. Basta multiplicar o valor da gasolina por 0,7 e comparar com o do etanol — que deve ser menor que o resultado da operação para valer a pena. Então, se a gasolina está R$ 4,00, o preço máximo que deve ser pago pelo etanol é R$ 2,80!
Ao contrário da gasolina, o etanol não precisa ser aditivado, pois seu teor de carbono é muito baixo (apenas 1/3 da gasolina) e não há perigo de se formarem depósitos carboníferos no interior do motor, prejudicando a combustão e eficiência.
Nos motores Flex, todo o tratamento de revestimento das peças que ficam em contato com o combustível foi dimensionado para o etanol hidratado, que em comparação à gasolina tem maior impacto quanto à oxidação.
A gasolina é o combustível ideal para os carros flex para momentos de passeio, dentro da cidade, graças à sua octanagem. Ela traz mais autonomia, já que o seu consumo é menor que o do etanol. Suas propriedades químicas permitem essa redução do consumo. Além disso, ela lubrifica melhor o sistema, por ser oleosa.
O etanol tem uma capacidade maior do que a gasolina comum para manter os bicos injetores limpos, considerando os veículos com motor flex. Por isso, o efeito do álcool realmente se aproxima ao da gasolina aditivada.
Portanto, gasolina aditivada não prejudica o motor, pelo contrário. Se abastecer com etanol, prefira o aditivado, encontrado (nem sempre) nos postos Shell e Petrobrás. Além das gasolina aditivadas Shell V-Power e Ipiranga DTClean há também a Petrobrás Grid. Qualquer das três pode ser usada, indistintamente.
Um simples cálculo aponta qual é o combustível mais vantajoso. Basta dividir o preço do litro do etanol pelo litro da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, o derivado da cana-de-açúcar é o mais indicado. Caso seja maior que 0,7, então a gasolina é melhor.
A motocicleta Flex pode rodar só no álcool ou na gasolina ou utilizar a mistura de ambos os combustíveis, não há ocorrência de nenhum problema quando se abastece somente com um dos combustíveis.
"Pode usar normalmente o álcool 70% no volante, em superfícies plásticas, nas borrachas, no câmbio e nos tecidos, incluindo couro e material sintético simulando couro", recomenda Matsui.
Para ela, apesar de um incêndio nessas condições ser improvável, não é recomendável transportar e nem deixar grandes quantidades de álcool 70% em carros com as janelas fechadas e exposto ao sol. “Se for necessário, transporte com você na bolsa quantidades menores para usos eventuais”, recomenda.
Yamaha recomenda a aditivada
O especialista confirma que não há diferença de desempenho e consumo da moto, caso seja abastecida com gasolina comum ou aditivada. "Esses aditivos servem para limpar o motor. Recomendamos o uso de aditivada porque ele evita o acúmulo de resíduos no motor.
Outro aspecto favorável ao combustível derivado do petróleo é a autonomia maior. No caso da CG, que tem tanque de 16,1 litros, chegaria a 660 km. Com etanol, seria de pouco superior aos 390 km. Para avaliar o consumo na estrada, rodamos entre São Paulo e Tiradentes, distantes quase 500 km, com gasolina.
O modelo faz, em média, 40 Km/l. Detalhe: o tanque tem capacidade para armazenar 16,1 litros de combustível.
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