Estas ideias inatas, claras e distintas, não são inventadas por nós mas produzidas pelo entendimento sem recurso à experiência. Elas subsistem no nosso ser, em algum lugar profundo da nossa mente, e somos nós que temos liberdade de as pensar ou não.
Uma ideia clara é definida como uma que é apreendida de tal forma que será reconhecida onde quer que se encontre, de modo que nunca será confundida com outra. ... Uma ideia distinta é definida como uma que não contém nada que não seja claro.
Ideias inatas: aquelas que não são adquiridas, mas que nascem conosco. São ideias que, seguindo uma primeira concepção emplacada por Platão, são compartilhadas por todas as pessoas que compartilham uma racionalidade.
Haveria, para ele, três tipos de ideias: as ideias inatas (naturais, que se encontram no indivíduo desde o nascimento, de modo que não adquirimos pela nossa experiência), as ideias adventícias (ou seja, empíricas, que formarmos ao longo de nossa vida, a partir da experiência, estando sujeitas à dúvida) e as ideias ...
Para os racionalistas, todas as ideias que temos têm origem na pura racionalidade, o que impõe também uma concepção inatista, isto é, de que as ideias têm origens inatas no ser humano, nascendo conosco em nosso intelecto e sendo usadas e descobertas pelas pessoas que fazem melhor uso da razão.
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A concepção racionalista - se estende dos gregos até o final do século XVII – afirma que a ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como matemática, portanto, capaz de provocar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados, sem deixar qualquer dúvida possível.
Os princípios chaves do Racionalismo são a dedução, a razão e o conhecimento inato. Já os empiristas defendem que a experiência, e não a lógica, é a única fonte que gera o conhecimento humano, assim como a experimentação que também faz parte da formação do ser humano.
Racionalismo em Descartes. Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.
René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Autor da frase: "Penso, logo existo". É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Sua preocupação era com a ordem e a clareza.
Para fundamentar sua teoria, o filósofo elabora um método baseado, primeiramente, na dúvida metódica e hiperbólica. Metódica porque era organizada por um método, e hiperbólica porque era exagerada.
Ele afirma, em suas Meditações (Meditações Metafísicas), que as essências verdadeiras das coisas não são meramente percebidas, mas já estavam desde sempre, de forma inata, dentro do espírito, capazes de ser então reveladas (trazidas) pela razão.
Em busca de verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração. Estes preceitos são baseados no conhecimento matemático, isto é, um conhecimento dominado pela razão e não pelos sentidos.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas.
- Ideias fictícias: ficção é o nome para o que não existe. Significa dizer que nossa imaginação pode, a partir de ideias adventícias, formar seres que não têm nenhuma correspondência com a realidade (cavalo alado, por exemplo, que é a ideia de cavalo com asas).
Idéias derivadas: nos ocorre quando recebemos informação de fora. Por exemplo: um simples canto de pássaros. Idéias inatas: ocorrem sem um estímulo de fora, pois ocorrem dentro da nossa mente.
Qual o objetivo principal da filosofia de Descartes? Defender a possibilidade do conhecimento cientifico refutando o ceticismo. "Defesa do novo modelo de ciência inaugurado na época, contra a concepção escolástica de inspiração aristotélica em vigor no final da Idade Média.
O Racionalismo é a teoria de que o conhecimento é adquirido por meio da razão, sem que haja a participação dos sentidos. O nome latino de Descartes era Cartesius. Por esse motivo, seu pensamento é denominado cartesiano.
O objetivo do filósofo francês René Descartes (1596-1650) era construir uma ciência universal com caráter de verdade necessária. Para isso, ele criou um método, baseado em procedimentos matemáticos e geométricos, até hoje utilizado no mundo todo. Determinou o curso da filosofia no século XVII.
Para falar do corpo, Descartes inicia seu caminho através do cogito, que garante, pela linha de pensamento racionalista, a existência do homem pela atividade do pensamento. Neste sentido, define que o homem é a sua alma, pois esta é a sua substância pensante.
Por ideias adventícias, Descartes entendia as sensações e percepções empíricas. Exemplo: ver uma jarra de flores, saborear gaspacho, ouvir música.
O racionalismo e o empirismo são escolas de pensamento que buscam explicar a forma como os seres humanos adquirem o conhecimento, porém elas têm filosofias fundamentalmente opostas. Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo alega que é a experiência sensorial.
Desenvolveu-se no século XVII, segundo o qual o paradigma do conhecimento era a intuição intelectual que Deus tem das coisas, e da qual os seres humanos experienciam através da matemática. Descartes é o criador e impulsionador do racionalismo moderno. Ele preocupa-se com a investigação prévia do conhecimento.
Características do empirismo
O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.
A concepção construtivista, uma das principais nesse sentido, diz respeito à forma de ensino baseada na obra do psicólogo suíço Jean Piaget, que afirma que o conhecimento é adquirido por meio da interação do indivíduo com o ambiente em que vive.
O Racionalismo foi importante elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível, ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da certeza e da demonstração.
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