Na Grécia Homérica, o corpo era visto como um aglomerado de membros, representados no ritmo dos seus movimentos, bem como na força de sua musculatura (Vernant, 1998).
Paulo - Gregos exaltavam a perfeição do corpo - 17/09/2000. O culto ao corpo era uma das principais características dos Jogos Olímpicos da Grécia antiga, onde o aspecto físico do homem era glorificado e exaltado.
O corpo, na perspetiva da Filosofia, é a matéria que constitui um indivíduo, mas o conceito de corpo implica que o objeto científico seja um ser com unidade própria e, como tal, objeto de reflexão filosófica.
Desde a Grécia Antiga, o corpo é encarado como um santuário. Os Jogos Olímpicos representavam essa visão, com toda a beleza de corpos atléticos e vigorosos. Ficava clara a concepção de que um corpo bonito e saudável era sinônimo de beleza e virilidade. Mas nem sempre isso foi assim.
Eles consideravam os deuses semelhantes aos homens em virtudes e defeitos, sujeitos às mesmas paixões e impulsos, embora dotados de imortalidade e de força, velocidade e beleza superiores. Assim, desejar um corpo belo, forte e rápido era um meio de se aproximar dos deuses e, com isso, da perfeição.
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O Homem é descrito em Hesíodo como em unidade com o divino e com a phisys. Suas ações, e desígnios decorrem do curso imutável da natureza e dos laços com os Deuses, não havendo um homem livre dessas amarras. A tragédia grega, no século IV a.C., traz ainda na obra de Sófocles a personagem Antígona, filha do rei Creonte.
No pensamento grego, tudo tinha um significado intrínseco; nada era inútil. Beleza tinha uma função: era um ativo, uma realidade independente. Não era uma característica nebulosa que só passou a existir quando foi discernida. Beleza era uma parcela físico-psicológica que tinha muito a ver com o caráter e o divino.
Trazendo numa perspectiva medieval, o corpo é representado de várias maneiras, visto desde a exaltação, até a humilhação e veneração, exercendo, portanto, papéis diferentes nos moldes da sociedade medieval. Durante quase toda a Idade Média, o corpo foi visto pela Igreja como algo pecaminoso.
Pele branca, seios fartos, coxas grossas e cintura larga configuravam o padrão da época. A sociedade esperava que as mulheres tivessem olhos grandes, pés pequenos, cintura fina, cabelo longo e bem escuro, dentes brancos e pele pálida. Um corpo arredondado, com quadris largos e seios grandes, era sinônimo de beleza.
No Renascimento acontece uma redescoberta do corpo. Segundo Lichtenstein (2004), o século XV inventou o corpo, estudando sua anatomia, formas e expressões. A princípio os corpos traziam a beleza das formas, como os modelos da Antiguidade; depois, a necessidade de retratar o natural começa a ganhar espaço.
A filosofia se propôs a pensar o corpo em diferentes concepções, sendo esta uma área que também possui um conhecimento sistematizado e metódico que permite a apropriação de saberes fundamental à humanidade.
O corpo percebe situado no mundo sensível, que lhe faz sentido e, na medida em que se comunica com os outros, expressa essa percepção. ... O corpo significa para o mundo assim como este significa para aquele, a relação do ser no mundo é significativa e ambígua e a expressão decorre disso.
Nietzsche considera que o corpo é o fio condutor para a análise das questões filosóficas. A filosofia nietzschiana concebe o corpo como relação de forças em conflito e não separa corpo e alma. Para o filósofo, o erro da filosofia tradicional foi a exclusão do corpo.
Na pré-história, nossos antepassados, moradores das cavernas, preocupavam-se apenas em sobreviver, sendo o corpo a arma de melhor embate, tanto na busca por comida (a caça) quanto para lhes possibilitar mais um dia de vida, ao obter forças suficientes para correr dos incontáveis predadores.
Na Antiguidade, a beleza estava mais ligada aos conceitos de saúde. Na Grécia Antiga, o corpo belo era aquele que mostrasse harmonia e proporção. Nas mulheres, as curvas eram o ideal: seios volumosos e quadril largo eram sinais da capacidade física feminina de procriar.
Na Pré-História, o ideal de beleza feminina eram justamente as mulheres voluptuosas, cheias de curvas generosas nos seios, barriga, bumbum e coxas. Você já deve ter visto uma imagem da famosa Vênus de Milo, que corresponde exatamente a essa descrição.
Mulheres: a magreza também dominou a década, com o ar blasé sendo bastante valorizado. Os braços e as pernas precisavam ser mais finos, e o visual tinha que passar um leve cansaço. Homens: o glamour da década anterior deu vez ao grunge, com roupas largas, cabelos longos e bagunçados e um estilo mais desleixado.
No entanto, de acordo com o estereótipo do corpo perfeito, as medidas universais que classificam as mulheres como portadores de “corpos de modelos” são: 90cm de busto, 60cm de cintura e 90cm de quadril. Para a maioria dos homens, o corpo ideal feminino deve ser magro, mas com bastante curvas.
é possível afirmar que o corpo sexuado da Idade Média é majoritariamente desvalorizado, as pulsões e o desejo carnal, amplamente reprimidos (41) [principalmente, no discurso institucionalizado da Igreja].
Na sociedade contemporânea, o corpo tem se configurado cada vez mais como um dos principais espaços simbólicos na construção dos modos de subjetividade de nossa época. ... Isto porque as questões que envolvem o corpo são susceptíveis a qualquer influência social, cultural, política e científica.
As proibições e privações eram muitas, e praticamente tudo relacionado ao corpo era considerado heresia, pecado. Por isso, o corpo era escondido. Nem mesmo poderia aparecer em pinturas ou esculturas se não estivesse encoberto. E as atitudes do corpo deveriam ser contidas, os gestos deveriam ser discretos.
Para Aristóteles, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui a sua psyché ou alma. Desta forma, os vegetais, os animais e o homem teriam alma. Os vegetais teriam a alma vegetativa, que se define pela função de alimentação e reprodução.
Além dos gregos serem politeístas, seus deuses eram antropomórficos, isto é, assumiam a forma humana e agiam à semelhança dos homens, lutavam entre si, e, como os humanos, sentiam ódio, amor, se casavam e tinham filhos. Em relação ao casamento, vários deuses se uniram aos seres humanos mortais.
Para Nietzsche, o homem é corpo e, nada além disso, como sustenta em uma conhecida passagem do Zaratustra: “Eu sou todo corpo e nada além disso; e a alma é somente uma palavra para alguma coisa do corpo” (1998, Primeira Parte, Dos desprezadores do corpo: p. 5).
Segundo Nietzsche, o eu é feito pelo corpo, no sentido de que é a partir de uma afecção originária, de um ser tomado e perpassado por uma dada possibilidade de poder vir a ser, que o homem pode vir a se constituir como um determinado eu particular.
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