Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus.
Por força da tradição, o expediente na Quarta-feira de Cinzas só começa após o meio-dia. Mas os empregadores não são obrigados a liberar os funcionários no período da manhã. Isso porque, assim como o carnaval, a Quarta-Feira de Cinzas não é um feriado nacional e sim ponto facultativo.
Na Quarta-feira de Cinzas (e também na Sexta-feira Santa) a tradição católica diz que se deve fazer jejum e não comer carne. Isso já existe há muitos anos e tem como intuito fazer com que os fiéis se identifiquem com o sacrifício de Jesus, se privando de uma coisa de que gostam, neste caso, a carne.
Com o passar dos séculos, a carne deixou de estar presente somente nos banquetes e perdeu seu caráter simbólico de pecado. A orientação atual é que os católicos que desejarem se abstenham na Quarta-Feira de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e na Sexta-Feira Santa.
Na tradição religiosa dos católicos, somente os padres podem fazer a imposição de cinzas nos fiéis. Durante a celebração, os padres fazem uma cruz na testa dos fiéis com as cinzas misturadas com água benta. Os fiéis presentes na missa de Quarta-Feira de Cinzas devem estar em observância de jejum.
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As cinzas usadas na imposição são originárias dos ramos que são abençoados e queimados durante o Domingo de Ramos do ano anterior. Durante o sacramento, a autoridade religiosa faz uma cruz com as cinzas na testa da pessoa. Para isso, as cinzas são misturadas com água benta.
De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Há ritos realizados há vários séculos e que se incorporaram à tradição, como a ausência de carne vermelha na mesa de fieis durante o período da Quaresma ou Semana Santa. A Igreja recomenda essa privação como forma de lembrar o sacrifício de Jesus ao ser crucificado.
Na sexta-feira, os católicos de todo o mundo celebrarão a Sexta-Feira Santa, que antecede o Domingo de Páscoa. O dia sagrado também marca a última sexta-feira da Quaresma, a celebração católica de 40 dias em que os católicos se abstêm de comer carne às sextas-feiras.
Durante toda a Quaresma, o período de 40 dias que antecede a Páscoa (ressurreição de Cristo), a recomendação da Igreja é que o fiel não coma carne ou substitua isso por pequenas ações de sacrifício.
Nessa época, os católicos são orientados a deixarem de comer carne vermelha ou, pelo menos, ingerir o alimento em menor quantidade. Para suprir a falta de proteína na dieta, o ovo acaba sendo uma das principais opções, principalmente por ser barato e fácil de encontrar.
Por isso, geralmente na quarta-feira de cinzas é decretado um ponto facultativo que termina às 14h.
E por conta da tradição religiosa, guardada por parte dos católicos e fiéis de igrejas protestantes tradicionais, há os que mudam hábitos como redução do consumo de carne vermelha, não ir a festas, não dançar, não ingerir bebida alcoólica, aumentar a frequência de rezas e orações, dentre outros.
A Quarta-feira de Cinzas não é feriado, geralmente, a data é considerada como ponto facultativo até as 14h. Com objetivo de evitar aglomerações, algumas cidades anularam o ponto facultativo durante o carnaval. Saiba como será o funcionamento dos bancos neste carnaval.
Dentro da tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa, também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, é um dia reservado para a prática da abstinência. Essa tradição milenar do catolicismo opõe-se ao consumo de carne vermelha e de frango nesse dia.
Quaresma modernizada
O período de penitências ainda começa na quarta-feira de cinzas e transcorre durante 40 dias excluindo os domingos, e os mais devotos se limitam a fazer apenas uma refeição por dia — e sem carne no cardápio — na quarta-feira de cinzas e na Sexta-feira Santa.
Na ceia de Natal não se come carne, e sim peixe. A renúncia em comer pratos que levam carne em 24 de dezembro não é uma norma religiosa, mas um costume popular. A Igreja Católica estabelece os dias de abstinência, por exemplo a Sexta-feira Santa, mas não há nenhuma interdição da igreja sobre a véspera do Natal.
Em Levítico 11, o Senhor fala a Moisés e Arão e estabelece quais animais podem ser comidos e quais não podem: “Você pode comer qualquer animal que tenha o casco fendido e que rumine. Há alguns que só ruminam ou só têm o casco fendido, mas não deves comê-los.
O cristianismo herdou do judaísmo essa tradição cultural que não classifica peixe como carne. Peixes são animais pecilotérmicos, ou seja, de “sangue frio” (para ser mais preciso, seu sangue varia conforme a temperatura ambiente). Por sua vez, os animais de carne vermelha e as aves são homeotérmicos.
Também denominado por Sexta-Feira da Paixão, esse dia representa uma data destinada para a prática de privações e “sacrifícios”. De acordo com o professor de ensinos religiosos, Marco Bignardi, as pessoas deixam de consumir carnes e frango como forma de penitência pela morte de Cristo.
Com a imposição das Cinzas, inicia o tempo da quaresma e o ciclo pascal. Para os cristãos, é o momento para viver o Mistério Pascal, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. As cinzas, símbolo da fragilidade e pequenez humana, é um apelo à conversão.
O cinzento é a cor das cinzas, que são uma matéria residual da combustão e, por esse motivo, a sua cor cinza simboliza aquilo que resta depois de o fogo da vida se ter extinguido. Ao estar ligada à morte, a cor cinza está automaticamente associada ao eterno retorno, ou à renovação cíclica.
A Quarta-feira de Cinzas representa arrependimento dos pecados. As cinzas simbolizam uma passagem bíblica que afirma que "Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará" (Gênesis 3:19).
As cinzas que os Cristãos Católicos recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
A Quarta-Feira de Cinzas é entendida pela Igreja como o início de um período de devoção marcado por orações e jejuns, como parte da penitência que todo cristão deve realizar, segundo os princípios da Igreja Católica.
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