Era a técnica da sugestão hipnótica direta. Freud percebeu que, se a sugestão hipnótica era capaz de livrar os pacientes dos sintomas, a histeria não era uma doença fisiológica com origem no útero, mas um mal psicológico.
Freud realmente disse que a hipnose não seria mais a base dos seus estudos e ele inclusive deu alguns motivos para isso: “Eu não sou um bom hipnotista” – Freud alegava não ter sucesso considerável em levar pessoas ao transe. ... Freud era fumante compulsivo de charutos e isso inclusive foi a causa da sua morte.
Embora Freud tivesse usado a hipnose desde que abriu seu consultório em 1887, ele inicialmente usara a técnica simplesmente para remover sintomas por intermédio da sugestão. Quando encontrou resultados desapontadores, ele mudou para o método catártico em decorrência do relato de Breuer sobre Anna O.
Essa técnica consistia em pressionar a testa do paciente na tentativa de trazer ao consciente os conteúdos inconsciente. Porém, Freud logo abandonou essa prática, porque encontrou resistências e defesas dos pacientes.
Conforme o Dicionário de Psicanálisede Roudinesco (1998), o método catártico é o procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos patogênicos e, então, ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a eles ligados. ... A fala é o meio pelo qual estes afetos são eliminados.
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Uma técnica aplicada no método catártico, com o objetivo de simular o estado hipnótico e expandir a consciência, seria a chamada técnica da pressão: Freud pressionava com os dedos a testa do paciente e solicitava que, de olhos fechados, ele se concentrasse, a fim de recuperar a lembrança aparentemente perdida.
Freud não abandonou a hipnose
Segundo Peter Gay (1989), as sessões com a paciente Emmy permitiram a Freud ver que a hipnose era de fato “inútil e sem sentido”. Uma afirmação questionável, ainda mais quando se observa o trabalho desenvolvido por Charcot, Breuer e etc.
Em 1886, Freud abriu seu consultório em Viena para atender pacientes com distúrbios nervosos. Ele tentou usar a hipnose de forma terapêutica, mas acabou desenvolvendo outra técnica: tratar pessoas com a chamada talking cure (tratamento pela palavra), que se tornou a base de toda psicoterapia.
Para-além da incapacidade da hipnose de detectar a resistência, há uma justificativa ética para que o psicanalista não utilize o método hipnótico.
Os mais comuns são: Risco de o sujeito não sair do transe hipnótico. Completamente impossível, o sujeito pode emergir do transe sempre que desejar. Risco de ficar preso no passado, seja em uma vida passada ou na sua infância.
A relação entre hipnose e psicanálise
Na hipnose, o cliente é colocado em um estágio de consciência diferente, de forma que aceite sugestões tranquilamente. Enquanto isso, na psicanálise é usada a associação livre. Nela, sem alterar o estágio de consciência, o cliente é incentivado a falar o que vier à cabeça.
Freud desenvolveu a técnica da associaçao livre gradualmente a partir da hipnose e do método catártico. ... Esse aprimoramento na técnica psicanalítica possibilitou o acesso do material recalcado para a consciência e revelou ao paciente a natureza de seu inconsciente.
Os pacientes de Freud, ao serem por ele analisados, eram induzidos a buscar a origem de seus traumas e problemas. Origem que estava em seu inconsciente. E assim, trazendo-os à consciência, por meio de conversa, se tornava possível tratá-los.
2 - A psique humana é dividida em três partes
Em alguns de seus trabalhos propostos durante a década de 1920, Freud sugeriu que a mente humana é dividida entre Id, Ego e Superego: o primeiro representa o inconsciente completo, parte impulsiva da psique que, durante a infância, proporciona apenas as capacidades básicas.
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
A livre associação foi um método utilizado por Freud, em substituição à hipnose, que consistia em deitar o paciente no divã e encorajá-lo a dizer o que viesse à sua mente, sendo também este convidado a relatar seus sonhos. ...
Era a técnica da sugestão hipnótica direta. Freud percebeu que, se a sugestão hipnótica era capaz de livrar os pacientes dos sintomas, a histeria não era uma doença fisiológica com origem no útero, mas um mal psicológico. ... Freud fez da hipnose sua principal arma para aliviar os sintomas dos pacientes.
A hipnose nasceu do trabalho de médicos que buscavam formas de entender a mente e curar pacientes. médico alemão Franz Mesmer pavimentou o caminho da hipnose ao submeter seus pacientes a sessões experimentais exaustivas.
Catártico não possui antônimos. A palavra catártica também tem seu sentido literal, agindo como uma função da literatura, a função catártica – ou efeito catártico. Nesse sentido, ela significa uma espécie de descarga emocional que recai sobre o leitor ou escritor, um alívio da tensão e ansiedade psicológica ou moral.
Na medicina, um catártico é uma substância que acelera a defecação. Isto contrasta-se com o laxante, que é uma substância que facilita a defecação, usualmente ao amolecer as fezes. É possível que uma substância seja tanto laxante quanto catártica.
A repressão é um mecanismo mental inconsciente, pelo qual as ideias ou os impulsos indesejáveis e inaceitáveis para a consciência são suprimidos por ela e impedidos de entrar no estado consciente. Para Freud os sintomas histéricos têm origem em alguma antiga repressão. ...
Aos 28 anos, o médico vienense Sigmund Freud (1856-1939) tinha uma certeza: a cocaína era fundamental para curar as “doenças da alma” – ele inclusive usava a droga, diluída em água. Os primeiros resultados foram animadores, mas aos poucos ele percebeu que os pacientes estavam virando viciados.
Agora, escreveu “Os Pacientes de Freud”, lançado recentemente no Brasil (Editora Texto e Grafia), no qual reconstrói a trajetória de 31 pacientes de Freud. Na obra, ele conta os motivos que os levaram até o analista e, principalmente, como viveram durante e depois do tratamento.
Concluímos que, para que um paciente em psicanálise possa ser chamado de caso, é preciso que o material clínico passe pelo trabalho de construção, realizado por um analista, ou seja, um rearranjo dos elementos recolhidos das sessões analíticas e que possibilita a construção do caso.
O tratamento analítico faz seu impacto mais retrospectivamente, em direção às raízes, onde estão os conflitos que originaram os sintomas, e utiliza a sugestão a fim de modificar o resultado desses conflitos.
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