E, principalmente, após sua morte, eu me pegava pensando no meu pai e na psicanálise, e em todas as conversas que tivemos. Ser aberto, ser honesto, ser verdadeiro amar, odiar, viver e morrer. Ter a coragem de ser quem se é. Meu pai sempre dizia: “A morte revela a vida”, mas, para mim, estava sendo difícil.
Perder um pai é sentir uma dor muito grande e, passar por este momento de luto é algo bem difícil. A ausência da figura paterna pode deixar um buraco no coração de um filho e a partir desta falta, é preciso encher-se de boas vibrações e lembranças.
Procure passar o máximo de tempo possível com essa pessoa que, no momento, pode estar tão fragilizada quanto você. Ficar entre os familiares pode ser doloroso por causa das lembranças que vêm à tona, mas é muito melhor do que ficar sozinho com a sua dor. Falar sobre o ente finado pode ajudar a suportar a dor.
A morte causa uma dor irreparável, é como se fosse uma ferida profunda que se abre no peito e leva um tempo para cicatrizar, e este tempo varia de pessoa para pessoa, das estratégias de enfrentamento, da resiliência, do modo como encara o fato, etc., a certeza que se tem diante desse ferimento é que ele cicatriza, e ...
Um período de três meses a um ano é a media de duração do luto, mas pode chegar a até dois anos. Se a tristeza não diminui e o indivíduo não consegue retomar a vida, fica o tempo todo se sentindo culpado e infeliz, o problema se torna um luto patológico.
Quando falamos da morte de um pai, entende-se que a mãe e os avós também estão vivendo seu processo de luto. A disponibilidade emocional para cuidar e ouvir fica reduzida ou até mesmo nula. Sem espaço dentro do ambiente familiar para falar sobre o luto e receber acolhida, procurar um psicólogo é essencial.
A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a compreensão não exercida, o papo azeda, a advertência desdenhada, o convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo.
Seu pai pode ter sido um melhor amigo, um porto-seguro e a alma das festas. Ou, mesmo que nunca tenham tido um bom relacionamento, a perda dele terá um grande impacto sobre você de qualquer forma. Nesse momento, é preciso dar tempo ao tempo, vivendo o luto e processando tudo o que aconteceu.
A morte de alguém tão importante pode fazer você perceber que seu casamento é uma mentira, que a sua carreira não tem sentido ou que chegou a hora de jogar tudo para o alto e ir plantar abacaxi na Bahia. Essas conclusões podem até ser verdadeiras, mas evite agir por impulso até sentir-se pronto para pensar mais racionalmente.
O luto pela perda de um pai. Foram muitas as tardes em que as brincadeiras se davam sob o olhar atento de mamãe diante das peripécias do meu pai. Como eu era grande ao lado dele. Voava alto, muito alto com suas mãos investidas contra mim com destino ao céu.
O livro Ajudando Adolescentes a Lidar com a Morte * diz: “Simplesmente não existe um padrão de como as pessoas lidam com a morte.” O mais importante é que você não tente reprimir seus sentimentos. Por quê? Reprimir os sentimentos pode fazer mal.
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