O Projeto de Lei 4909/20, do Senado Federal, determina a educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente, com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como segunda língua.
Entende-se como educação bilíngue aquela que tem a língua brasileira de sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como segunda. Oriundo do PL 4.909/2020, apresentado pelo senador Flávio Arns (Podemos-PR), o texto foi aprovado em maio pelo Senado e em 13 de julho pela Câmara.
A proposta bilíngue, segundo Quadros (1997; p. 32 e 33), consiste em trabalhar todos os conteúdos na língua nativa das crianças surdas, ou seja, LIBRAS, e trabalhar a língua portuguesa em momentos específicos das aulas, com leitura e escrita da língua.
A partir disso, o que define uma escola bilíngue é ter um currículo único, integrado e ministrado em duas línguas de instrução. O foco do ensino dessas escolas é desenvolver competências e habilidades linguísticas e acadêmicas nas duas línguas.
É considerada uma escola bilíngue aquela em que todo conteúdo acadêmico e situações sociais acontecem em duas idiomas. Isso quer dizer que os alunos não têm apenas aulas de inglês, de alemão ou de francês, mas de diversas matérias como matemática, geografia e história.
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Educação bilíngue é o inglês sendo dado dentro da escola. A diferença é que você ensina o idioma integrado às outras matérias, como artes, matemática, geografia e história, com isso, o inglês passa a ser o meio de instrução para desenvolver a matéria e não uma matéria em si.
O bilinguismo tem como pressuposto básico a necessidade do surdo ser bilíngue, ou seja, este deve adquirir a Língua de Sinais, que é considerada a língua natural dos surdos, como língua materna e como segunda língua, a língua oral utilizada em seu país.
Escolas bilíngues priorizam a língua brasileira de sinais (LIBRAS) como a língua primária e o português escrito como língua secundária para os alunos surdos - ao contrário das escolas inclusivas, que incluem os alunos surdos em salas de aulas mistas com alunos ouvintes, na qual a língua primária é o português e a ...
O bilinguismo, tal como entendemos, é mais do que o uso de duas línguas. É uma filosofia educacional que implica em profundas mudanças em todo o sistema educacional para surdos. A educação bilíngue consiste, em primeiro lugar, na aquisição da língua de sinais, sua língua materna.
O bilingüismo favorece o desenvolvimento cognitivo e a ampliação do vocabulário da criança surda. A aquisição da língua de sinais vai permitir à criança surda, acessar os conceitos da sua comunidade, e passar a utilizá-los como seus, formando uma maneira de pensar, de agir e de ver o mundo.
Várias pesquisas mostram que os surdos melhor incluídos socialmente são os que estudam nas Escolas Bilíngues, que têm a Língua de Sinais brasileira, sua língua materna, como primeira língua de convívio e instrução, possibilitando o desenvolvimento da competência em Língua Portuguesa escrita, como segunda língua para ...
Crianças que estudam em uma escola bilíngue expandem sua visão de mundo, desenvolvem o seu pensamento cognitivo e antecipam a consciência metalinguística. Além disso, como defendem alguns estudos consagrados da psicologia, alunos que são expostas, desde cedo, à duas línguas, têm vantagem de pensamento sobre os demais.
Há três tipos de bilinguismo:1 – Bilíngue Composto. É aquela que pessoa que irá aprender dois idiomas ao mesmo tempo, logo, é quando uma criança processa sua língua nativa e a segunda língua, tornando-se fluente em ambas.2 – Bilíngue Subordinado. ... 3 – Bilíngue Coordenado.
Na Comunicação Total ocorre a utilização simultânea da linguagem oral e gestual, em- pregando todas as formas possíveis de comunicação, usando a fala, leitura labial, língua oral sinalizada, alfabeto manual, audição residual, e outros, diferenciando-se do Bilinguismo que aborda as duas línguas, de forma que, elas sejam ...
Bilingüismo é o uso, dentro de uma mesma comunidade lingüística, ou pela mesma pessoa, de mais de uma língua.
É um programa, geralmente no contraturno da escola, que ensina por meio da língua. Aprende-se a língua e outros conteúdos com uma carga horária estendida. Os programas bilíngues da YOU, por exemplo, podem ser compostos por CLUBS como os de Art, Cooking, Drama, Creative Writing, Animaction e Reading.
Professores que atuam em contextos bilíngues precisam de formação específica em duas frentes: proficiência na na língua-alvo e formação em Educação (Pedagogia para trabalhar com Educação Infantil e com os anos iniciais do Ensino Fundamental e Letras para trabalhar com os anos finais).
Por bilíngüe dominante entende-se o indivíduo que possui competência maior em uma das línguas em questão, geralmente na língua nativa (doravante L1).
De forma bastante ampla, o sujeito bilíngue seria aquele que possui competências em duas línguas. Contudo, embora muito se fale sobre o bilinguismo na educação, as regulamentações brasileiras ainda pouco consideram os trabalhos que vão além do ensino das línguas indígenas e da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
PESQUISAS REALIZADAS SOBRE BILÍNGUES BIMODAIS
Os estudos indicam que a sobreposição de línguas é muito mais frequente em bilíngues bimodais do que a alternância de línguas, tanto em crianças como em adultos bilíngues bimodais (PETITTO et al., 2001; EMMOREY et al., 2008; VAN DEN BOGAERDE & BAKER, 2009).
O objetivo principal não é apenas aprender uma língua: é falar em diferentes contextos, ouvi-la e mergulhar nela o máximo possível. A educação bilíngue começa no jardim de infância para algumas escolas. Quanto mais jovem a criança for, maior será a assimilação de vocabulário e gramática.
os principais argumentos que foram usados pela comunidade surda para defesa de ensino de escola bilíngue para os surdos compreenderam a possibilidade de acesso ao aprendizado da língua materna (libras) e de uma língua oral adotada pelos país .
A inclusão caminha a passos lentos e não satisfaz a todas as necessidades dos sujeitos envolvidos. Neste contexto, a educação bilíngue é uma proposta elaborada pelos próprios sujeitos surdos, que atende suas necessidades, mas, que ainda não se efetivou.
O Bilinguismo, como proposta para a educação de surdos, surgiu na década de 80. ... Nesta proposta entende-se a Língua sinalizada como materna para o sujeito surdo, devido suas características, por primazia visual, que compensam eficazmente a falta de comunicação, situação imposta pela deficiência auditiva.
O professor bilíngue deve adaptar o currículo escolar em uma perspectiva visuoespacial garantindo o acesso dos conteúdos escolares por todos e usar a língua de sinais, pois ela é o instrumento de comunicação do aluno surdo (FERNANDES, 2010).
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