Histeria é um tipo de neurose que se caracteriza predominantemente, pela transformação da ansiedade subjacente para um estado físico. A palavra vem do termo grego “hystéra”, que significa útero. A própria palavra nos revela o caráter feminino da doença, já que era atribuída a uma disfunção uterina.
A melhor forma de tratamento para histeria consiste em fazer psicoterapia com um psicólogo, de forma a identificar formas de lidar com o excesso de ansiedade e aprender a lidar com as próprias emoções.
“Freud já dizia que a histeria está associada à sexualidade, não só das mulheres, como ele próprio demonstrou, mas também dos homens, que não estão livres dos conflitos inconscientes”, comenta Mara Lucia.
Segundo a Psicanálise é uma neurose complexa caracterizada pela instabilidade emocional. Os conflitos interiores manifestam-se em sintomas físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez,comportamentos disfuncionais, desordens convulsivas "funcionais", doenças psicossomáticas ou transtornos de personalidade.
O procedimento era realizado por médicos dedicados a tratar o maior número possível de pacientes. Maines escreveu que os médicos usavam a masturbação para tratar a histeria em mulheres desde o período romano. Os médicos aliviavam a condição provocando "paroxismos" nas mulheres por meio da masturbação.
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As mulheres consideradas histéricas apresentavam uma ampla gama de sintomas, incluindo ansiedade, falta de ar, desmaios, nervosismo, desejo sexual, insônia, retenção de líquidos, sensação de peso no abdômen, irritabilidade, perda de apetite e uma "tendência a causar problemas para os outros".
substantivo feminino Quem sofre de histeria, doença nervosa definida por perturbações emocionais cujos sintomas podem ser físicos (dores, paralisias, convulsões) ou psíquicos (alucinações, angústia, desespero); histerismo. [Figurado] Quem expressa insensatez, desequilíbrio emocional; desequilibrado.
Uma pessoa com histeria é capaz de reter certa quantidade de causas provocadoras; essa quantidade é aumentada pela soma, até o ponto além da tolerância do sujeito, ocasionando a conversão. Deste modo, a formação dos sintomas histéricos pode processar-se com base em afetos relembrados ou em afetos novos.
A histeria ganha certa centralidade nos estudos iniciais da psicanálise. Afinal, foi através dessas queixas clínicas que o tratamento desenvolvido por Freud, influenciado por seus pares, pôde continuar a evoluir dentro do arcabouço teórico e prático da psicanálise.
Normalmente, os sintomas surgem em crises, que podem durar entre algumas horas, dias ou semanas. Outras características comuns da personalidade da pessoa que sofre com histeria são a falta de vontade própria, necessidade excessiva de sentir amor e simpatia extrema, que pode variar com instabilidade emocional.
O símbolo que a histeria cria é especial, uma vez que não tem uma relação exata com a causa original. Ocorre o isolamento (esquecimento) da causa original que gerou o desprazer, o que constitui o recalcamento como uma defesa patológica, e, em seu lugar, as ideias excessivamente intensas.
Pertencem ao grupo: astasia-abasia histérica, histeria sem outra especificação (SOE), histeria de conversão, neurose de renda, personalidade múltipla, reação de conversão, reação ou estado dissociativo, síndrome de Ganser (histérica) (OMS, 1978, pp. 179-216).
Estudos apontam que a histeria masculina se manifesta também em crises de ira, agressividade, violência contra mulher, em alguns transtornos que envolvem a compulsão como jogo patológico, endividamento exacerbado, na bipolaridade, ou seja, vários estudos apontam que os histéricos se encontram nas delegacias e as ...
A partir da metade do século XIX, a histeria passou a ser vista mais como resultado de alterações no sistema nervoso do que do útero. Além disso, apareceu a noção de hereditariedade mórbida. Foi esse o cenário que o médico Sigmund Freud encontrou ao receber sua bolsa para estudos na Salpêtrière, em Paris.
Atualmente, define-se conversão como a presença de um ou mais sintomas ou déficits que afetam a função motora voluntária ou sensorial, sugerindo a presença de uma doença neurológica ou de outra condição médica que não pode ser comprovada objetivamente.
O diagnóstico para a pessoa histérica era conhecido como neurose histérica ou histeria de conversão. Hoje o diagnóstico é nomeado como transtorno dissociativo ou conversivo.
Atualmente pensa-se a histeria enquanto comportamento, assim não existe um gênero específico contemplado sobre a égide da Histeria, sim temos homens "histéricos" também e não necessariamente os sintomas físicos somente.
Na base da estrutura histérica, existe um questionamento: "sou homem ou sou mulher?". Isso pode levar-nos ao engano de correspondê-la ao gozo feminino. Entretanto, a histeria não exclui a feminilidade, pois Ⱥ Mulher comunica-se tanto com o gozo fálico quanto com o Outro gozo.
A neurose obsessiva é então caracterizada como uma neurose cujos sintomas atingem especialmente o pensamento, por oposição à histeria - marcada pela conversão do conflito psíquico para sintomas corporais.
O transtorno dissociativo de identidade, também conhecido como transtorno de personalidade múltipla, é um transtorno mental em que a pessoa se comporta como se fosse duas ou mais pessoas diferentes, que variam em relação ao seus pensamentos, memórias, sentimentos ou ações.
No transtorno dissociativo de identidade, o indivíduo apresenta mais de uma personalidade. No transtorno conversivo, o indivíduo apresenta sintomas que não condizem com sua condição médica ou neurológica. Caso conheça alguém que está com suspeita de ter algum desses transtornos, recomendo que busque ajuda profissional.
O transtorno dissociativo conversivo é conhecido pela perda, seja parcial, seja completa, da consciência. É como se houvesse uma falha nas funções integradas do indivíduo. Isso acarreta fenômenos como falta de controle motor, incompreensão das sensações e até o esquecimento da própria identidade.
É o mecanismo em que um pensamento ou comportamento é isolado dos demais, de forma que fica desconectado de outros pensamentos.
Mecanismos de Defesa do EgoRepressão: Movimento que o Ego realiza para rebaixar conteúdos. ... Negação: Consiste na recusa da aceitação da realidade incômoda ao. ... Deslocamento: Consiste na transferência de um impulso para outro. ... Racionalização: É um processo pelo qual a pessoa elabora desculpas.
Assim, nesta neurose, o conflito entre as instâncias psíquicas tem uma par- cela especialmente grande na formação dos sintomas obsessivos. Além da formação reativa, a neuro- se obsessiva apresenta outros mecanismos de defesa. Nos sintomas obsessivos, encon- tram-se também o deslocamento, o isola- mento e a anulação.
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