Impressões: as impressões são as sensações mais fortes, mais vivas e de certa forma, mais recentes. Ideias: as ideias podem ser definidas como as memórias, como as lembranças, portanto, sensações mais distantes e menos vívidas.
A causalidade, para Hume, não só é uma modalidade de operação da mente, uma relação natural pela qual duas ideias, uma introduzindo a outra, se associam na imaginação, mas constitui ainda uma relação filosófica, uma qualidade que torna passíveis de comparação os objetos implicados.
Devemos ter em mente que relações de ideias são afirmações que podemos determinar seu valor de verdade a priori e que, para Hume, toda afirmação dessa natureza é (se for verdadeira) necessariamente verdadeira ou (se for falsa) é uma falsidade necessária.
Por isso, a experiência seria a base de todo conhecimento, que podemos chamar de raciocínio sobre questões de fato. Enquanto que o segundo modo dos objetos externos se apresentarem à razão é chamado relação de ideias.
"Hume utiliza o termo 'percepção' para referir quaisquer conteúdos da mente (…). As ideias, por sua vez, são cópias das impressões. ... Trata-se dos objectos do pensamento humano quando os indivíduos recordam a sua experiência ou exercitam a sua imaginação.
Hume chegou a questionar inclusive um pressuposto fundamental de toda tradição científico-filosófica: o princípio da causalidade. ... Assim, observando regularidades na natureza, o homem acreditou que existiam leis, do mesmo modo que, vendo um evento suceder-se ao outro, o homem inventou a relação de causa e efeito.
A causalidade é o agente que liga dois processos, sendo um a causa e outro o efeito, em que o primeiro é entendido como sendo, ao menos em parte, responsável pela existência do segundo, de tal modo que o segundo é dependente do primeiro. Diz-se "em parte" porque um efeito pode ter mais de uma causa em seu passado.
Para Hume, as ideias não são inatas, mas derivam das sensações e das percepções que o ser humano adquire. ... O que determina o grau e a capacidade de conhecimento humano são o nível e a intensidade das experiências adquiridas pelos sentidos. Para Thomas Hobbes, o conhecimento é formado por diferentes graus.
Para uma análise deste aspecto da teoria do conhecimento de David Hume que diz respeito à experiência, é interessante conhecermos um pouco sobre o modo que pensavam os racionalistas que o precederam, em especial Descartes, para, assim, reconhecermos o que de novo ela traz em relação àquelas de seus predecessores.
Hume, com sua tese de que todo o conhecimento do homem origina-se e deriva dos sentidos, coloca em cheque o racionalismo cartesiano – o qual toma o conhecimento como ligado intimamente à razão – bem como a tradição metafísica ocidental como um todo.
Logo, esta é a origem do conhecimento humano, segundo o filósofo escocês, e é através desta perspectiva que a diferença, herdada de Platão e também encontrada em Descartes, sobre a oposição entre mundo sensível e Inteligível é revogada.
Os conteúdos do conhecimento são para Hume matérias de fato, mas não se reduzem a isto. São também relações entre as idéias. Diante estas colocações, podemos notar que David Hume fundamenta sua teoria sobre o conhecimento na experiência, para quem todos os conteúdos presentes na mente humana são percepções.
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