Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana. O termo “hiper” é utilizado em referência a uma exacerbação dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma exponencial.
Os Tempos Hipermodernos, por Gilles Lipovetsky e Sébastien Charles (Edições 70, 2014), é uma caraterização do dealbar do século, de uma sociedade de consumo estabelecida sob o signo do excesso, um frenesim de mudança.
Na hipermodernidade, há uma oferta acelerada de instantes fugitivos de felicidade – comprar um carro, fazer uma viagem, trocar a cor do papel de parede, enfim, ínfimas manifestações típicas do hiperconsumismo –, mas a verdadeira felicidade, como definida antes, é mais rara, mais difícil, menos disponível.
A intensa velocidade do fluxo informacional, a preocupação com o futuro, o consumo exacerbado, o poder das mídias sociais: todas essas são características indissociáveis do homem contemporâneo. Segundo Lipovetsky (2004, p. 25), um termo mais consentâneo para de- signar a realidade atual seria hipermodernidade.
Na obra, Lipovetsky defende que "o leve" invadiu nossa rotina e transformou nosso imaginário, tornando-se um valor e um ideal. Na sociedade pós-moderna (ou melhor, hipermoderna), o virtual, os dispositivos móveis, os nanomateriais estão mudando nosso cotidiano.
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Gilles Lipovetsky: A crise das democracias modernas foi entre as duas guerras. Nesta época, não era uma crise retórica. Era uma crise real, que fez com que as sociedades liberais europeias desabassem.
Ele afirma que “ninguém, nem mesmo a Igreja, vai dizer que temos que morrer por um ideal”. Ainda sim, há uma moral da hipermodernidade. ... “As prioridades morais vêm da mídia, do exterior das pessoas”. Essa questão chama atenção para o fato do desenvolvimento, que Lipovetsky caracteriza de ética emocional e indolor.
Pós-modernidade é um conceito que representa toda a estrutura sócio-cultural desde o fim dos anos 80 até os dias atuais. Em suma, a pós-modernidade consiste no ambiente em que a sociedade pós-moderna está inserida, caracterizada pela globalização e domínio do sistema capitalista.
O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos.
O Consumismo é o ato que está relacionado ao consumo excessivo, ou seja, à compra de produtos ou serviços de modo exagerado. O consumismo é característico das sociedades modernas capitalistas e da expansão da globalização.
Na hipermodernidade o tempo é acelerado, se rarefaz, é o reinado da urgência, as agendas estão lotadas, o tempo extrapola o mundo do trabalho. Mas também, por outro lado, surgem as construções mais personalizadas dos usos do tempo: um poder maior de organização individual da vida.
17 LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004b, p.
- uma autonomia individual sem precedentes. Esse processo de intensificação dos pilares modernos deu origem ao que Lipovetsky chama de hipermodernidade. Em entrevista, o filósofo reflete sobre preocupações comumente associadas ao consumo: o egoísmo, a sustentabilidade e o significado do consumo em nossas vidas.
A insegurança em relação ao futuro e a proliferação de estudos, pesquisas e desenvolvimentos de medicamentos e terapias são uma prova da preocupação que a sociedade hipermoderna tem com o futuro.
Assim, duas das características da modernidade líquida são a substituição da ideia de coletividade e de solidariedade pelo individualismo; e a transformação do cidadão em consumidor.
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman utilizou o conceito de “Modernidade Líquida” (ou “Pós-Modernidade”) como forma de explicar como se processam as relações sociais na atualidade.
As ideias de Bauman refletem sobre a sociedade de consumo, o medo, a vida e o tempo, ética e valores humanos, as relações afetivas, a globalização e o papel da política. "Trata-se de um pensador humanista, pois a grande questão dele é a condição humana.
Pós-modernidade é o estado ou condição de ser pós-moderno - depois ou em reação àquilo que é moderno, como na arte pós-moderna. A modernidade é definida como um período ou condição largamente identificado com a Revolução Industrial, a crença no progresso e nos ideais do Iluminismo.
O pós-modernismo, também chamado de pós-modernidade, pode ser definido a partir das mudanças sociais, culturais, artísticas, filosóficas, científicas e estéticas que surgiram após a Segunda Guerra Mundial.
Os autores relacionam quatro áreas em que os estudos pós-modernos têm se destacado nas organizações: (a) teorias feministas (ou de gênero) pós-estruturalista; (b) análises pós-colonialistas; (c) teoria ator-rede (teoria da translação); e (d) análise desconstrutiva de discursos e narrativas sobre conhecimento.
Lipovetsky constata a existência de uma ética do pós-dever, cujo propósito se volta para a satisfação plena dos desejos subjetivos dos indivíduos nas mais variadas ações e que determina hoje as relações sociais dos indivíduos nas esferas sociais.
Lipovetsky, diferentemente de Bauman, acredita que na sua sociedade de “hiperconsumo” os indivíduos começam a buscar viver melhor e consumir melhor. Não é uma inverdade, haja vista que o consumidor ecologicamente preocupado consome produtos que transmitam essa ideia sustentável.
Investir para refundar a educação é a única possibilidade de enfrentar os desafios do século XXI, na opinião do filósofo francês Gilles Lipovetsky.
Segundo o pensador, a sociedade do hiperconsumo estaria organizada em nome de uma felicidade (chamada de paradoxal). A produção dos bens, os serviços, as mídias, os lazeres, a educação, a ordenação urbana, tudo seria pensado e organizado, em princípio, com vista à nossa maior felicidade.
Sociedade que se caracteriza não apenas pelo hiperconsumo, individualismo, capitalismo hedonista, mas, também, pela sedução que move o mundo na economia, na política, na educação, nas relações. ... A internet e seu mar de possibilidades permite a sedução constante.
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